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Minho queria muito rir do jeito 'nada-frio' que o melhor amigo tinha com seu irmão mas, teve que se conter antes de acabar chamando sua atenção e gerar perguntas que, provavelmente, não há respostas ainda.

Por enquanto, ele continuaria fingindo que não sabia de nada e nem que já não tinha todo o quebra-cabeça pronto em seu subconsciente.

Afinal, ele não era bobo e nem tinha nascido ontem. Sabia que algo a mais estava acontecendo entre o alfa e o ômega, e se apostasse, era bem provável que descobrisse que havia planos de sua mãe no meio. 

Mas fazer o que, não é mesmo? (〃 ̄ω ̄〃ゞ

Sem vontade para voltar para o quarto e acabar dando de cara com um certo "ômega teimoso" ainda acordado, ele decidiu que, por ora, ficaria andando pelo palácio e espaireceria um pouco a cabeça no meio do silêncio, somente com a presença do barulho da chuva e da brisa gélida e menos intensa do que momentos atrás.

Sozinho e cansado, não conseguiu conter um suspiro. 

Tudo ali estava tão silencioso e vazio...tão diferente de minutos atrás quando ainda se via alguns servos atarefados caminhando por ali.

A biblioteca lhe parecia um local bastante atrativo naquele momento mas, assim que ouviu a voz de um dos filhos das concubinas de seu pai, conteve um xingamento e mudou de direção.

ㅡ Ainda preciso enxotar vocês daqui...tsck! ㅡ Sussurrou o suficiente para que só ele conseguisse ouvir.

Alguns guardas, ao darem de cara com a presença do alfa enquanto faziam a vistoria da área, bateram continência e seguiram caminho, o deixando outra vez sozinho.

Minho só sabia agradecer mentalmente aos deuses por ninguém lhe parar naquele momento para perguntar sobre assuntos políticos ou para dizer sobre como aquela tempestade pegou todos em surpresa. Ele não suportava interações desse tipo!

Mas é claro, nada do que é bom dura por muito tempo...(#/。\#)

O que antes era "silêncio" e "tranquilidade" de repente foram substituídos pelo barulho de um portal brilhante se abrindo no meio do corredor e na frente do alfa, seguido do transpassar da última pessoa que o homem acreditava ser o conforto para seus pensamentos conturbados no momento.

ㅡ Andando sozinho, altezinha? ㅡ Bang Chan depressa sorriu quando viu aquele par de olhos nada amigáveis na sua direção, desfazendo seu portal para que se aproximasse sem impacto do mesmo ㅡ O que faz sozinho aqui?

ㅡ Eu que deveria lhe perguntar isso, já que você não mora aqui e nem está fazendo estadia. O que faz aqui? ㅡ Minho ao mesmo tempo que revirou os olhos e deu dois petelecos na testa do beta ao passar ao seu lado, também sorriu ao vê-lo resmungar pela dor ㅡ Aconteceu algo?

ㅡ Acho tocante o fato que você nem disfarça a comparação de notícias ruins estar associado com a minha pessoa. Yah! Você tem algum problema comigo?

ㅡ Eu não tenho culpa se toda vez que você aparece na minha frente é pra dizer "o que eu fiz", "o que eu não fiz", "o que os servos estão falando", "o que a galinha contou pra outra galinha", ou "o que a meretriz da cidade vizinha achou do meu nome" e por aí vai. É sempre assim. Não posso fazer nada. ㅡ Soou irônico, ao ponto de sequer perceber que sua magia reverberava a sua volta e estava começando a assustar o menor.

Foi impossível Bang Chan não recuar um passo para o lado, só para ter certeza de que não iria ser afetado pela magia do amigo.

ㅡ Agora eu que lhe pergunto se aconteceu alguma coisa enquanto estava visitando minha irmã (?)...Yah! Por que está zangado?

Prometido ao Imperador || MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora