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Na capital, a aurora tecia seus primeiros raios dourados, pintando o horizonte com tons de vermelho e laranja. 

A luz do sol começava a banhar o céu como um manto de calor e promessa. O despertar do dia trazia consigo uma atmosfera de renovação, como esperança para aqueles que o aclamavam.

Enquanto Jisung caminhava de um lado para o outro do quarto, a aurora refletia em seu rosto, destacando cada linha de preocupação em sua expressão. Ele mordia o polegar nervosamente, ansioso com os pensamentos que permeavam sua mente. 

A luz matinal filtrada pelas cortinas, criava um jogo de sombras no chão que parecia ecoar sua agitação interna, sem contar que elas ondulavam delicadamente com a brisa matinal.

O quarto, decorado com móveis elegantes e suntuosos, refletia não apenas os tons suaves e acolhedores, como também o toque suave dos raios de sol na mobília de madeira criava uma sensação de serenidade e conforto.

Mas tais percepções não eram tão necessárias e admiradas naquele momento, quando se tinha um ômega inquieto.

Ele passou a madrugada toda esperando por respostas! Alguma coisa dizendo se o estado de saúde dos dois ômegas havia melhorado, piorado, ou talvez...bom, talvez tivesse acontecido o pior, mas o Médico Real impediu a entrada de qualquer pessoa dentro do quarto.

Ou seja, o ômega estava bastante preocupado, temia pelo pior e almejava estar naquele quarto junto com todos os outros!

Mas...ele não era um médico, no final das contas. 

Não era de nenhuma seita. 

Não havia tido um professor e sequer conhecia toda a imensidade dentro da medicina.

Ele só tinha o básico... 。゚(。ノωヽ。)゚。

E enquanto caminhava inquieto, o chão de madeira polida exibia um brilho indefinível, como se estivesse ciente do drama que se desenrolava diante dos olhos do jovem. 

Cada passo que ele dava ecoava com um leve ranger, acrescentando um som melancólico ao amanhecer tranquilo do reino.

O cheiro do ar fresco entrava pelas janelas abertas, trazendo consigo o perfume das flores dos jardins do palácio. O canto suave dos pássaros preenchia o espaço, criando uma sinfonia melódica que contrastava com a perturbação interior de Jisung. 

E enquanto o dia se desenvolvia, o sol subia gradualmente no céu, transformando suas cores vibrantes em tons mais suaves e pálidos. E assim, o amanhecer mergulhava em sua plenitude, apresentando uma paisagem de beleza e tranquilidade.

Ou pelo menos, era isso que parecia... (*ノωノ)

Quando Jisung estava prestes a se jogar sobre a cama, em completa exaustão, devido a tudo o que aconteceu nas últimas horas, o barulho da porta do quarto se abrindo de repente o fez parar imediatamente seus movimentos e voltar-se com o olhar na direção.

Era Minho. 

E além de estar visivelmente cansado pelas longas horas acordado, também tinha seu hanbok ensanguentado e segurava sua espada suja com um líquido preto em uma das mãos.

A cena causou um tremendo calafrio na espinha de Jisung, que rapidamente se levantou e correu em direção ao maior.

Minho, ao perceber a presença do marido, depressa levantou os olhos e, mesmo em meio a toda aquela situação, esboçou um pequeno sorriso ao menor, soltando sua espada com um certo impacto e que caiu rapidamente no chão. 

Jisung não se assustou com aquilo mas, sim, com a expressão no rosto de Minho.

Ele continuou a se aproximar, chegando bem perto do maior. 

Prometido ao Imperador || MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora