Capítulo 20

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Acordei e não encontrei mais Huan na cama, quando desci havia uma agitação incomum na casa. 

- O que houve? - perguntei para meus pais que estavam na sala.

- Ao que parece o namorado do seu irmão foi agredido essa manhã. - me preocupei

- Onde estão? 

- Indo para o hospital. - subi as escadas novamente e peguei minha bolsa. 

- Pai, sabe onde Huan está? 

- Foi encontrar com seus irmãos, mas deixou Léo caso queira sair para algum lugar. 

- Tudo bem. - disse indo pra a porta - amo vocês. 

- Não vai nem tomar café da manhã? - mamãe perguntou 

- Estou sem fome. - gritei da porta. - vejo vocês depois. 

- Cuidados, te amamos. - pude ouvir eles

Encontrei Léo na garagem e ele já sabia o que eu queria. Seguimos em silêncio, tentei ligar para meus irmãos mas ninguém atendia, então liguei para Huan.

- Bom dia, meu amor. - atendeu carinhoso - dormiu bem? 

- Sim! - respondi sorrindo - eu preciso sabe como o Gael está. 

- Ele quase perdeu o controle pelo que Gabriel falou. - suspirou - mas se controlou e está a caminho do hospital agora. 

- Eu vou até ele. 

- Eu irei logo em seguida. Converse com seu irmão, ele está bastante atordoado com tudo. 

- Pode deixar. Eu te vejo depois. 

- Tudo bem, eu te amo! 

- Eu também te amo! - disse e desliguei. 

Seguimos para o hospital e chagando lá vi os seguranças do meu irmão, sabia que estava tudo bem pois o hospital ainda estava em pé. Quando entrei encontrei meu irmão e após conversar com ele e decidir mobilhar seu apartamento, Gabriel chegou junto a João que veio trazendo com ele um sorvete. 

- Certamente você tem problemas. - disse antes de sair. 

Me despedi dos meus irmãos, pois João disse que Huan estava aqui. Vou aproveitar que ele chegou e vou em algumas lojas para começar a mobilhar o apartamento do Gael. 

- Oi. - disse chegando por trás dele. 

- Senhorita. - disse sério e eu estranhei. 

- Senhorita? - o olhei confusa - o que é isso agora? 

- Estamos em público e eu estou de serviço. 

-  O que tem a ver uma coisa com outra? 

- Bonequinha, você não deixa de ser meu amor enquanto eu trabalho, mas não posso dar material ao inimigo. - me olhou

- Você se refere ao fato de nos verem juntos e quererem algo comigo para te atingir? 

- Essa é minha garota. - deu um meio sorriso - para onde vamos, senhorita? 

- Já que é assim... - disse emburrada - preciso ir em algumas lojas de móveis, mas antes quero passar no apartamento de Gael para ver o que vai ser preciso comprar. 

- Como quiser. - disse abrindo a porta. Eu odeio quando me trata de forma profissional. 

Entrei no carro e ele fechou a porta indo em seguida para o banco do motorista. Continuei com minha cara fechada e não dei mais uma palavra. 

O segurançaOnde histórias criam vida. Descubra agora