Acordei e não encontrei mais Huan na cama, quando desci havia uma agitação incomum na casa.
- O que houve? - perguntei para meus pais que estavam na sala.
- Ao que parece o namorado do seu irmão foi agredido essa manhã. - me preocupei
- Onde estão?
- Indo para o hospital. - subi as escadas novamente e peguei minha bolsa.
- Pai, sabe onde Huan está?
- Foi encontrar com seus irmãos, mas deixou Léo caso queira sair para algum lugar.
- Tudo bem. - disse indo pra a porta - amo vocês.
- Não vai nem tomar café da manhã? - mamãe perguntou
- Estou sem fome. - gritei da porta. - vejo vocês depois.
- Cuidados, te amamos. - pude ouvir eles
Encontrei Léo na garagem e ele já sabia o que eu queria. Seguimos em silêncio, tentei ligar para meus irmãos mas ninguém atendia, então liguei para Huan.
- Bom dia, meu amor. - atendeu carinhoso - dormiu bem?
- Sim! - respondi sorrindo - eu preciso sabe como o Gael está.
- Ele quase perdeu o controle pelo que Gabriel falou. - suspirou - mas se controlou e está a caminho do hospital agora.
- Eu vou até ele.
- Eu irei logo em seguida. Converse com seu irmão, ele está bastante atordoado com tudo.
- Pode deixar. Eu te vejo depois.
- Tudo bem, eu te amo!
- Eu também te amo! - disse e desliguei.
Seguimos para o hospital e chagando lá vi os seguranças do meu irmão, sabia que estava tudo bem pois o hospital ainda estava em pé. Quando entrei encontrei meu irmão e após conversar com ele e decidir mobilhar seu apartamento, Gabriel chegou junto a João que veio trazendo com ele um sorvete.
- Certamente você tem problemas. - disse antes de sair.
Me despedi dos meus irmãos, pois João disse que Huan estava aqui. Vou aproveitar que ele chegou e vou em algumas lojas para começar a mobilhar o apartamento do Gael.
- Oi. - disse chegando por trás dele.
- Senhorita. - disse sério e eu estranhei.
- Senhorita? - o olhei confusa - o que é isso agora?
- Estamos em público e eu estou de serviço.
- O que tem a ver uma coisa com outra?
- Bonequinha, você não deixa de ser meu amor enquanto eu trabalho, mas não posso dar material ao inimigo. - me olhou
- Você se refere ao fato de nos verem juntos e quererem algo comigo para te atingir?
- Essa é minha garota. - deu um meio sorriso - para onde vamos, senhorita?
- Já que é assim... - disse emburrada - preciso ir em algumas lojas de móveis, mas antes quero passar no apartamento de Gael para ver o que vai ser preciso comprar.
- Como quiser. - disse abrindo a porta. Eu odeio quando me trata de forma profissional.
Entrei no carro e ele fechou a porta indo em seguida para o banco do motorista. Continuei com minha cara fechada e não dei mais uma palavra.
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O segurança
ChickLitAna teve seu coração partido, por alguém que jurava à ela não ser igual aos outros. Depois de cinco anos ela volta com a convicção que o esqueceu, e noiva de seu chefe, será que o coração de Ana realmente superou o moreno que cuida da segurança de s...