Saí da casa dos Nawarro rumo ao galpão aonde o verme está. Noite passada foi um pouco tenso a abordagem, nenhum dos meus homens se feriram mas muitos do lado inimigo foram levados ao hospital. Nós não matamos as pessoas que querem nos fazer mal, não se tivermos a opção de deixá-los vivos.
Segui meu rumo até chegar ao terreno a qual fazemos nossos treinamentos e mais ao longe há um galpão, o nosso playground. Sorri com esse pensamento. Desci do carro e Léo vem com uns papéis.
- Nós começamos sem você, ele disse que falaria mais quando chegasse, mas por hora esses foram os nomes que ele nos deu. - falou me entregando os benditos papéis.
- Vamos fazer esse canarinho cantar, Léo. - disse e entrei no local.
Ele estava sentado em uma cadeira de cabeça baixa e amarrado. Parecia cansado, com fome e com sede.
- Bom, você queria falar comigo, estou aqui. - falei arrastando uma cadeira e sentando-me próximo a ele. - mas antes... você está com fome? - perguntei e ele assentiu de cabeça baixa.
- Léo! - chamei meu segurança - eu preciso que você vá para a casa dos Nawarro cuidar da segurança da senhorita Ana, ela vai se encontrar com o irmão e eu não poderei fazer a segurança dela. Mas antes eu quero que traga algo para esse homem comer e água. - pedi e ele concordou se retirando.
- Eu esperarei que coma e, depois, conversaremos. - disse e me levantei e fui para o escritório do galpão.
Sentei-me no sofá e fiquei pensando no motivo de quererem tanto atingir os Nawarro. Isso vai além dos meninos, é algo de antes e eu só vou encontrar respostas com um único homem e assim que eu sair daqui irei conversar com ele.
Vi quando Léo trouxe a comida para o homem e desamarra-lo, mas como não confia nele ficou lá em pé observando tudo. O homem comia como um animal preso a dias sem comida e sem água. Geralmente esses homens são pais de família que não encontram emprego e procuram o caminho mais fácil. Um grande erro. Esperei até que ele comesse e voltei sentando-me no mesmo lugar de antes.
- Então, já que está devidamente alimentado, nós temos muito a conversar, se não se importa... - disse cruzando os braços.
- Ravi - disse um nome - esse cara está querendo vingança e nos contratou para matar sua namorada.
- Por que? - eu já tinha ouvido esse nome, anos atrás, só não entendia a ligação dele com os Nawarro.
- Ele não nos disse muito, apenas que a anos trás alguém tirou a felicidade dele e os Nawarro ajudaram a esse crime ficar impune. - respirei fundo
- Por que ele quer matar a senhorita Ana? - eu não estava entendendo essa merda
- Eu não sei, ele só disse isso que eu acabei de te falar, cara. - disse em desespero - eu ouvi que a pouco mais de um mês atrás ele estava em contato com pessoas em Londres, o plano era matar um cara. - isso chamou minha atenção
- Londres? - perguntei - Você ouviu o nome do cara que ele queria matar lá?
- Não! Nosso assunto era com os Nawarro. - disse me olhando sério - ele tinha um plano de sequestro para a sua namorada, se eu fosse você ficaria mais esperto com a segurança dela.
- Ele disse quando iria executar esse plano? - perguntei me levantando
- Não, mas o ataque de ontem era para reconhecer terreno, para saber como vocês agem nas abordagens e se matam as pessoas. - respirou fundo - aqueles caras que você mandou para o hospital ontem tem informações sobre vocês, tem alguém passando informações de vocês para ele, é a única razão para ele saber tanto sobre vocês. Nós fomos ontem sabendo que a Nawarro mais nova estaria com você. - apertou as mãos uma na outra.
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O segurança
ChickLitAna teve seu coração partido, por alguém que jurava à ela não ser igual aos outros. Depois de cinco anos ela volta com a convicção que o esqueceu, e noiva de seu chefe, será que o coração de Ana realmente superou o moreno que cuida da segurança de s...