Capítulo 17

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Cheguei em casa e fui para meu quarto, tomei banho e fui ver meus pais. Eles estavam no jardim de trás da casa. eu pai parecia melhor, minha mãe estava feliz.

- Oi! - cumprimentei - vejo que tem gente feliz. 

- Sim, seu pai teve uma grande melhora. - o olhou com carinho

- Que coisa boa, pai! - o abracei 

- Onde estava? - me olhou - senti sua falta esses dias.

- Eu estive bastante cansada, mas hoje fui ao escritório conversar com os meninos e pai... - o olhei apreensiva - Huan nos disse umas coisas preocupantes. 

- O que ele disse? - perguntou ficando em alerta

- Eu não sei bem, hoje Gabriel falará com você. - olhei para o chão.

- Cadê Huan? - perguntou - eu quero falar com ele.

- Por que não espera o Gabriel e os meninos chegarem? - mamãe sugeriu - eles te explicarão tudo mais detalhadamente.

- Tudo bem! - ele me olhou - você parece preocupada. 

- Não é nada, eu confio nos meninos. - pisquei. - Eu queria falar algo com vocês dois. 

- Nós sabemos! - disserem juntos

- O que sabem? - perguntei apreensiva.

- Você e Huan. - papai disse - e também sei de seu noivo, namorado ou seja lá o que ele é. - abanou as mãos - você precisa resolver isso,  se gosta do Huan como sei que gosta, espero que termine seu namoro com o outro. Você se sentiu traída, sabe quão ruim é esse sentimento.- falou sério e eu assenti. 

- Ligue para ele, explique toda situação. - mamãe me olhou com carinho

- Eu farei isso. - concordei - só não sei se ele receberá bem a notícia.

- De qualquer forma é o certo a ser feito. - papai se levantou. - se ele não aceitar bem, então ele não está pronto para ter um relacionamento com ninguém. Amor é isso, é ceder para ver a felicidade do outro, é deixar ir mesmo que doa.

- Ele fez isso não foi? - e referi ao Huan.

- Fez e fará novamente se for preciso. Aquele homem te ama, é visível, quis matá-lo quando ele veio até mim me implorando que não permitisse que fosse embora, mas vi um homem quebrado e decidi que sua distância seria o castigo dele.

- Eu achei que tinha o esquecido. - sorri - meu engano.

- E ele sempre teve certeza que ainda te amava. - sorriu de volta - Huan é difícil, mas se rende quando o assunto é você, ele baixa a guarda e se mantem em alerta ao mesmo tempo. Ele te ama, é um fato e você o ama. - concordei. - Ótimo, mas da próxima vez que quiser ir ver ele, por favor nos avise. Seu irmão quase ficou sem cabelos tentando arrumar uma desculpa essa manhã. - gargalhou e eu também

- Entendido. - disse sorrindo.

Voltei para o meu quarto e peguei meu celular, eu precisava fazer isso e precisava fazer logo. Ele me atendeu no terceiro toque.

- Oi querida! - cumprimentou

- Oi, como você está?

- Bem, e você? Sinto sua falta.

- Matew preciso conversar algo com você. - disse sem jeito

- Estou te ouvindo.

- Meu pai quer que eu assuma o escritório dele, ele está bastante doente e e fez esse pedido. - suspirei - eu não o respondi ainda, tem muita coisa em jogo mas...

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