O segurança

Capítulo 25

Acordei pela manhã e Huan não estava ao meu lado, olhei no relógio e ainda era cedo, e se eu me lembro bem, ele não precisa ir trabalhar hoje. Saí da cama, fui ao banheiro, fiz minhas higienes matinais e desci a procura de Huan. Enquanto eu caminhava, pensamentos da noite anterior me tomava, das cicatrizes e das coisas que Matew falou para ele. 

Depois que Huan saiu da minha casa, eu discuti com Matew 

*Noite anterior* 

- Você não tem o direito de falar essas coisas, Matew. Por mais que sejamos amigos, não aborde um assunto o qual você não conhece por inteiro. 

- Eu me excedi, desculpa. - pediu com a voz baixa - Acho que não foi uma boa ideia vir aqui. 

- Não foi mesmo! - disse João. - agradeça ao autocontrole que aquele homem tem, agradeça ao amor que ele sente por Ana, por que se não fosse isso, você estaria, nesse momento, comendo capim pela raiz. 

- Como vocês podem apoiar o relacionamento de Ana com aquele cara? Vocês não tem noção das noites conturbadas que ela tinha e tudo por culpa dele? 

- Você não entra na casa de alguém dizendo o que eles devem ou não apoiar. - Gabriel falou - somos gratos aos seus cuidados à Ana durante esse tempo todo, se ela amasse você, tenho certeza que seria um prazer tê-lo como família, mas ela não ama. E se você a ama, aceite a decisão dela como homem, não como um adolescente filho da puta, usando da insegurança do Huan para atingi-lo. 

- Você parece ser um cara legal, então aqui vai um conselho. - Gael se pronunciou - procure Huan depois, como homem, tente conversar com ele. - disse meu irmão de forma séria - mas antes vá a uma igreja e agradeça pela vida que lhe foi permitida essa noite. Não se provoca Huan e sai ileso. Quando for falar com ele, sugiro que desbanque seu sarcasmo e cinismo, caso contrário vai acabar em lesão corporal, e você pode até ser um bom advogado, mas espera pra ver do que somos capazes para defender aquele cara. - Falou de forma categórica.

- Matew, acho melhor você ir. - disse triste, pois não era assim que eu gostaria que tivesse sido esse encontro - e quanto ao escritório, nos falaremos depois. 

- Tudo bem, eu vou. - me olhou - espero que possamos conversar melhor outra hora. - Assenti. 

Matew se retirou da casa e o clima ficou tenso. 

- Acho bom você ir atrás do Huan. - Gael disse indo sentar-se ao lado de Lyon 

- Ele deve estar bravo comigo - disse triste - eu não devi ter forçado a barra. 

- Huan até que agiu de uma forma tranquila - papai disse sentando-se - pelo muito que conheço dele, não deve ter sido fácil deixar esse rapaz com os dentes intactos, eu não teria deixado. 

- pai... - o repreendi 

- O cara vem aqui, insulta ele, o culpa por coisas a qual ele não foi responsável, se eu estivesse no lugar dele teria deixado-o pelo menos sem um dente.

- Mário, não diga isso. - mamãe chamou a atenção de papai 

- Minha filha, vá atrás do Huan, eu duvido que ele ouviria qualquer um de nós que não fosse você. 

- Eu vou. - disse me levantando - Um de vocês me acompanha até lá? - perguntei aos meus irmãos. 

- Eu te levo. - Gabriel se levantou - te encontro na garagem. - disse e saiu