Vi Gabriel encarar Lorenzo seriamente, sem dizer uma palavra e assim ficou pelos próximos minutos.
- Pai, Mãe, Anna, vocês podem deixar a gente sozinhos?
- Você não pode se alterar - a Mãe dele o avisou
- Eu não vou - garantiu ainda olhando para Lorenzo.
Anna e seus pais saíram do quarto deixando nós sete lá dentro.
- Quem te contou sobre o ocorrido? - Ele perguntou para Lorenzo.
- A informação vazou na mídia, depois que chegou até nós, demos um jeito de tirar de circulação que Gabriel Nawarro havia sido vítima de tentativa de homicídio.
- Onde estão todos? - perguntou pelos demais, porém querendo saber de apenas uma.
- Chegarão na cidade em breve. - falou apenas, sabendo que Gael e João não sabem da história completa. - assim que descobrimos o que houve, eu reuni uma equipe e vim dar apoio na busca do homem que atirou em você. - disse Lorenzo
- Você não deveria ter vindo. - Gabriel falou sério
- Não me vem com essa de ''Você não deveria ter vindo'', ''Huan e os demais dariam conta'' pra cima de mim não, Gabriel.
- Você espera que eu faça o que? - alterou a voz - que eu simplesmente fale: Olá velho amigo, quanto tempo! Que tal sentarmos e conversarmos sobre o nosso passado fodido de merda e o quanto ele fodeu com a gente?
- Você me parece bem - deu de ombros e eu o encarei de forma lasciva - Tirando que está na cama do hospital, o que não tem nada a ver comigo diga-se de passagem. - falou em sarcasmo - Não Gabriel, nós não vamos nos sentar e falar do nosso passado de merda, afinal, isso não condiz a mim. Mas eu também não vou ficar de braços cruzados sabendo que tem alguém querendo ferrar com a sua família. Então acho bom se acostumar em me ver com frequência caso essa merda aconteça novamente.
- Você não deveria ter vindo caralho, envolver você nessa merda é envolver sua família também, e você sabe o que eu quero dizer com isso.
- Gabriel, você se preocupa com isso depois, seus batimentos estão em pico meu camarada. - disse Caio - e como seu médico eu te proíbo de falar sobre qualquer assunto que possa te causar estresse.
- Não fode, Müller. - Falou de mau-humor
- Olha o humor azedo aí... - cantarolou Caio - e meu querido, você é muito bonito, mas não faz meu tipo e nem meu gênero.
- Se foder. - resmungou - Huan eu quero saber de tudo. Quem é o cara, para quem trabalha, por que não me matou, já que ele teve a oportunidade, o que ele falou para vocês.
- Você é surdo porra? - Caio disse indignado - você está proibido de ser exposto a qualquer assunto que te traga estresse.
-Huan... - Gabriel me chamou.
- Você ouviu o Caio, Gabriel. Assim que você sair do hospital e estiver bem, a gente te atualiza de tudo. Por hora apenas descanse. - Falei de forma profissional.
- Gabriel, você lembra do algo antes de ser atingido? - Ryan perguntou.
- Eu notei uma movimentação estranha quando saí do pub, um cara esbarrou em mim e sorriu macabro, fiquei alerta daí. Meu carro é blindado, então eu pensei em entrar nele e mandar um aviso ao Huan, mas quando estava preste a fazer isso, senti a pressão dos disparos e caí. Após isso, lembro apenas do Huan aparecendo e eu avisando do franco.
- Você acha que ele não estava só? - Gael perguntou
- Ele não estava. Tinha um homem no solo com ele.
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O segurança
Chick-LitAna teve seu coração partido, por alguém que jurava à ela não ser igual aos outros. Depois de cinco anos ela volta com a convicção que o esqueceu, e noiva de seu chefe, será que o coração de Ana realmente superou o moreno que cuida da segurança de s...