Love yourself
-
A cada segundo que se passava era uma perca de tempo. A cada milésimo que os irmãos Hargreeves discutiam era uma perda em salvar Anne. Todos estavam irritados, nervosos e com medo de que acontecesse algo com Anne. O medo os tomava, aquela sensação de perda os enchia e isso os deixava nervosos.
Aquela casa não era a mesma sem Anne. O silêncio se tomava, as cores cinzas faziam com que todos perdessem a esperança. Anne era uma pessoa muito especial para os irmãos Hargreeves e Jack. Uma pessoa que com um sorriso só, você já vê seu dia completo. A luz de Anne nunca se apagou.
Mesmo com tudo de ruim acontecendo com a mesma, ela nunca deixou de sorrir, de ser alegre do jeito dela. Sei que estou falando como se ela já estivesse morrido, mas a falta que os irmãos Hargreeves e Jack sentia da menina era tão grande que isso os deixava tristes de um modo horrível.
Pogo não estava para os ajudar, nem a mãe deles. Eles só tinham uns aos outros e talvez a chegada deles demorasse mais que o esperado. A responsabilidade de salvar o mundo e Anne estava pesando. Não que Anne fosse um peso morto, mas sim porque a falta de planos ali presente fazia com que as coisas se complicassem mais do que já estava complicada.
As noites sem dormir não os ajudaram em nada, a não ser em ter olheiras e mais cansaço. Isso estava os desgastando de mais e isso não ajudava nada. Isso só complicava... Isso sim.
- Nós temos que entrar lá. É o único jeito. - Lili dizia. Mesmo ela não querendo estar ali e ajudar as pessoas que completamente destruíram seu coração, ela tinha uma dívida enorme com os Hargreeves, e principalmente com Diego. Voltar ao passado não é nada bom, e ter pessoas que ficam engatilhando para isso, já complica.
- É. Ka- Lili tem rasão. - Diego concorda com Lili. Mesmo ele ainda sendo completamente apaixonado por ela, ele ainda não superou o que ela o fez passar.
O amor é complicado. É uma ato de uma pessoa entregar seu coração para outra pessoa em suas mãos e torcer para que ele não o esmague por completo. O amor é belo de um jogo. Você não sabe se vai perder sua maior peça, se o seu parceiro vai lhe trair. É um jogo de confiança, é um jogo de descobrir se seu parceiro é ou não o impostor.
- Mas... Temos que saber como entrar sem ser descobertos. Pelo menos para saber como funciona aquele mecanismo - Luther levanta da poltrona e vai até a cozinha pegar um copo de água. Aquilo era realmente muito estressante para ele. Na verdade para todos.
A verdade é que todos os treinamentos de Reginald Hargreeves não os serviram de nada. Não adiantava ter força e não ter plano algum. Treinamentos de anos foram ao ralo depois de tudo isso. Five estava desesperado, quase explodindo. Voltar ao passado não foi nada fácil, nem mesmo ele sabe como conseguiu voltar ao certo.
A gestora era uma filha da mãe! Por que querer destruir o mundo no qual ela vive?! Isso era sem nexo algum, isso era impossível. Handler queria algo a mais, e isso era nítido. Ninguém vai querer destruir o mundo em que vive nele. Se for realmente isso... A gestora é louca ao extremo.
- Tá. Eu sei que nas sextas todos saem. É meio que dia de folga. Só fica uns cinco guardas na frente e quinze no restante do prédio. - Jack diz relembrando das vezes que ficou na comissão. Jack da glórias a Deus por não ter sido uma das cobaias da gestora maluca, mas ao mesmo tempo ele se amaldiçoa por sua irmã ser umas das cobaias.
- Informação boa. Muito boa mesmo Carlos. - Klaus diz sorrindo e dançando loucamente pela sala. Estava sobre efeito da cocaína e isso era nítido. Klaus sempre se animava mais que o normal quando fumava seu precioso baseado.
- Tá. Legal. Vamos invadir a comissão, pegar a Anne e ver esse mecanismo secreto. - Ben se pronuncia por sua vez. Era raro Ben está descontrolado. Muita das vezes ele era tão sensato quanto todos ali. Talvez por que a vida de Anne estava em jogo, Ben é muito apegado a morena e assim visse e versa.
- É só entrar e pá? - Klaus diz cambaleando e ainda sorrindo, dançando e fumando. Era nítido que o motivo dele estar fumando não era só porque era um viciado como diz seus irmãos, mas porque estava preocupado com Anne e quer a proteção da menina a qualquer custo, mesmo isso custando sua pobre e pacata vida.
[...]
Na cozinha estava Vanya e Allison. O clima estava um pouco tenso, pois Vanya e Allison não costumavam ter uma bela relação de irmãs. Conversas era o que menos durava ali, só olhares desconcertados e pigarro sem sentido.
- Tá. Eu sei que a gente não é tão próxima, mas vamos tentar. - Allison, cansada do silêncio fala. Allison não era nada boa em ficar em silêncio, o silêncio é sua pior inimiga e ela não gostava nada.
- A Anne deve 'tá sofrendo bastante. Mais do que sofre. - Vanya diz tomando um gole do chá de camomila que tinha preparado para si. Ela sempre se pegava pensado na morena, de como ela está, como ela se alimenta. Vanya voltou a ter sua vida por causa de Anne, ela não era pouca coisa.
Allison afirma com a cabeça. Sua preocupação também era nítida como a de todos, mas ela sabia que Anne está bem, ela é uma garota forte e sabe se cuidar mais do que qualquer um. Allison só tem medo que a raiva cresça nela e o poder dela seja liberado se suas veias e isso cause realmente o fim do mundo.
Anne sabe controlar sua raiva, e controlando sua raiva ela controla seus poderes. Ela sempre dizia que não sabia controlar seus poderes, mas controlando sua raiva já é um bom começo para controlar por completo sua mente, que é de onde vem seus poderes. Sua mente é a maior fonte dos poderes de Anne.
- Ela é forte. - Allison diz olhando para um ponto específico da janela. Lembranças correm por sua mente como um vulto. Allison queria esquece-las mas era mais difícil do que ela imaginava.
Lembranças não são esquecidas tão facilmente. Na verdade elas nunca são esquecidas, elas sempre estarão lá e quando você menos espera elas voltam como um trem que quase não acaba. Isso é simplesmente irritante, mas isso a faz lembra do porque está ali, e é por causa de Anne.
- Você... Ainda tem... Sabe. Aquela... Queda pelo Luther? - Vanya diz. Ela não é muito de perguntar sobre a vida pessoal de ninguém, mas ela queria mesmo se aproximar de Allison, e não é de hoje que ela tenha tentado, mas, talvez fosse um bom começo.
- O que? Não, não. Eu sou independente. - Allison dá um sorriso forçado para amenizar as coisas daquela conversa. Aquilo a surpreendeu bastante, pois Vanya não é muito de perguntar.
- Ei. Temos um plano. - Jack entra na cozinha sorrindo.
A guerra já está para começar, e o que aconteceu é que alguém nesta guerra irá morrer e outras sobreviver, mas farão de tudo para que tudo acabe bem e que não percam ninguém importante.
•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£•£
Hey! Voltei.
Sorry, demorei d+ enfim. Gente o número de visualizações nesses últimos dias caiu bastante. Bem... Repassem essa fic para alguém que goste também de Umbrella Academy ( ◜‿◝ )♡
Agradeço pelos 42,1K de visualizações na história toda e desculpa por ter feito alguma coisa de errado, desde a ortografia ao contexto, enfim...
Dêem suporte a fanfic comentem e votem bjs ♡(> ਊ <)♡
VOCÊ ESTÁ LENDO
Number eight - Umbrella Academy
Fiksi Penggemar[EM REVISÃO!] Anne - vulgo oito - foi a "escolhida" entre as 43 crianças, sendo adotada por Sir Reginald Hargreeves a força da mãe. Reginald Hargreeves sabia o poder que a garota tinha em mãos, então tinha que tê-la rápido. E a melhor desculpa foi...