Anne e Five passaram a noite na praia. O ar estava mais gelado do que antes, mas o toque de Five deixavam a menina quente por dentro. Em um simples compasso Five a tinha por completo, e isso podia ser uma coisa que fizesse Anne pensar mais do que era previsto.
Só Five podia a lhe derrubar por completo, só Five podia lhe fazer derramar lágrimas que talvez para os outros fossem insignificantes.
Mas de uma coisa Anne tinha certeza. Só Five a podia fazer feliz, a poder faze-lâ sorrir, soltar suas gargalhadas mais sinceras. Ela amara tudo em Five, desde o seu ponto frio até seu coração quente. Five poderia ser a pessoa mais hipócrita do mundo, mas foi a ele que Anne entregara seu coração, sua alma e suas lágrimas.
Aquilo soava tão clichê, mas para Anne eram só palavras que lhe significam muito, não só palavras jogadas fora, ou enjoadas, mas sim uma declaração interna. Seu passado não foi um dos melhores, mas seu futuro a esperava, e ela tinha esperança de que a paz de Five estivessem a esperando também.
Anne já sonhara com o menino de cabelos negros, pele bronzeada e olhos cor de mel em um jardim com lindas flores e rosas, atrás tinha uma casinha confortante, que trazia uma certa paz, uma certa beleza a mesma só de olhar.
Seu sorriso estava a orelha a orelha. Ela olhava atentamente para o mais alto, o vendo esticar suas mãos para que a morena de olhos azuis os pegassem. Suas mãos acariciava seus dedos e sua costa de suas mãos.
Aquela sensação poderíamos dizer que era prazerosa, Anne nunca mais queria sair daquele lugar, mas sempre que iriam entrar na casinha seu sonho acabava e Anne despertava.
Depois de descobrir - um suposto - poder, ela pensa na ideia de que aquele sonho possa ser seu futuro. Se for, vai ser tão lindo quanto? Ou aquilo só era um pequena ilusão de todos os senhos que qualquer ser humano podia ter?
Sempre dúvidas e mais dúvidas e nenhuma resposta qualquer. Aquilo já estava deixando Anne cólera.
- Eu tô com medo - Anne diz tristonha para Five, se encolhendo mais por conta do frio - tenho medo que não conseguimos para a comissão, Handler e o apocalipse.
O medo de Anne era nítido para muitos, suas expressões - principalmente o medo - não são coisas fáceis para Anne de guardar em seu coração. Muita das vezes isso pode se tornar vulnerável, fazendo que muitos usem isso para poder mexer em sua ferida mais profunda, onde dói muito, a abrindo e a deixando mais ferida ainda.
Seus cílios já estavam molhados por conta da irritação de seus olhos. O vendo soprava bastante forte onde Anne e Five estavam.
- Quer ir para casa? - Five pergunta pondo sua mão livre nos cabelos de Anne, os acariciando.
Anne pensa sobre. Por ela, eles ficavam ali para sempre e nunca mais voltavam para seus terríveis pesadelos, mas as coisas infelizmente não podem ser deixadas como um pé na bunda. Anne odiava ter que pensar assim, mas ela não podia simplesmente sair e deixar toda a responsabilidade para seus irmãos, e mais agora que ela descobriu que tem um irmão biológico.
Mesmo que quisesse ela não podia. Mesmo tendo um desejo imenso de fugir de seus problemas, ela não podia. O que ele podia fazer era bater de frente com os problemas e tentar resolvê-los.
Anne respira fundo e pensa em sua decisão, mesmo sendo horrível ter que dizer aquelas palavras ela precisava.
- Sim. Vamos
Os dois caminhavam pela calçada vendo o pouco movimento que tinha ali. Aquele lugar era notável que era pouco visitado; pessoas neste tempo não param por um momento e assim esquecem que tem uma vida atrás dos papéis e computadores.
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Number eight - Umbrella Academy
Fanfiction[EM REVISÃO!] Anne - vulgo oito - foi a "escolhida" entre as 43 crianças, sendo adotada por Sir Reginald Hargreeves a força da mãe. Reginald Hargreeves sabia o poder que a garota tinha em mãos, então tinha que tê-la rápido. E a melhor desculpa foi...