Capítulo 41 - Shit!

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Love yourself

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A tontura na cabeça de Five e as dores em seu corpo não passavam, mas o mesmo já estava abrindo seus olhos. Uma clareza foi tomada no cômodo como se alguém ligasse a luz, assim que o fizeram, os olhos de Five arderam por conta de tamanha claridade mas estes logo se acostumaram. Os olhos do mesmo varreram por aí tentando achar algum sinal de vida, seja de alguém que ele não queria ver ou os seus irmãos. Nada, só uma claridade horrível e essa claridade se torna mais forte pois o fato de ser uma sala branca - literalmente sem nenhum móvel ou qualquer tipo de coisa ali - contribuiu a tal.

Sozinho. Não havia ninguém, ou havia só que ele não via.

- Handler!! Solta ela! - Five gritava e se debatia na cadeira descontroladamente, querendo se soltar a qualquer maneira e de qualquer modo, mesmo sabendo que aquela fita estava um tanto quanto apertada em seu pulso, e pelos tantos esforços para soltar-se, os mesmos ficaram avermelhados e roxos pois seu sangue não tinha mais passagem para circular por ali de tanta força que o mesmo fazia.

Ele podia ter tido a ideia de se teletransportar para não se machucar tanto? Sim, e ele teve, mas ele sabia que na quela mesma sala Anne foi presa semanas atrás e era um cômodo que tirava poderes momentaneamente assim como as algemas. Na época que Five trabalhava ali, não tinha essas coisas de tirar poder, a gestora ainda estava projetando e parecia muita das vezes não ter sucesso, mas a mesma estava tendo tantos progressos que Five podia jurar de pés e mãos juntas que ela já teria criado uma máquina do tempo.

A gestora tinha esses pensamentos a anos atrás, pois ela sabia do que era capaz, mas não levou essa história a diante. Talvez, tenha criado a tão esperada fonte de juventude. Isso seria mais plausível para uma mulher que é feita de luxúria e é tão  gananciosa. Ela tem algum problema com a vida dela, com certeza. A mesma até cogitou a ideia de ser imortal, ela não quer ser mortal como meros humanos. Não, ela quer viver e construir seu próprio exército, mas como ninguém sabe.

- Vejamos que acordou, Five. - A mesma entra na sala com um sorriso sínico e a mesma cara de deboche de sempre. Em suas mãos havia um copo com água talvez, ninguém se sabe o que uma sociopata pode fazer com alguém quando quer. Os cabelos grisalhos ainda estavam presentes em sua forte característica. Talvez se Five arrancasse seus cabelos, a mulher perderia toda sua força. Igual a sanção. - Tome.

Seu tom havia passado de deboche para um tom frio e seco. A dualidade daquela mulher sempre foi um grande questionamento estre muitos. Ela estava parada esperando que Five tomasse o copo para si e bebesse todo o líquido que estava no recipiente. Five a olhos e rolou os olhos, percebendo que a lerdeza ainda mora com ela e decidiu se apossar. A gestora franziu o cenho e olhou para Five por longos minutos. Five viu que a mulher não advinharia nem se quisesse e então decidiu gesticular para a mulher perceber.

- Oh, desculpe - Ela da um sorriso e desamarra Five com um canivete que leva sempre em seu bolso. Cortando ela vê os pulsos machucados de Five e reflete sobre. Não que queria soltar, mas que o ele não precisa se arriscar tanto só para proteger pessoas que nem ao menos são sua família biológica. Ele deveria pensar em si, e somente em si assim como ela fez em sua vida e está ensinando aos seus homens e crianças. - Você poderia se poupar. Não precisava ser tão afobado para buscá-la. O que deu em você Five?

- Paixão. Sabe o que é isso? Eu gosto dela, e de todos que você prendeu. - Logo Five sente uma pequena ardência em seu pulso direito. Ele faz uma careta de dor mais não saiu nenhum gemido sofrêgo do mesmo pois sabia que Handler havia feito tal. Ela pode ser possessiva com as pessoas que trabalharam para ela e eram seus preferidos. Five era um bom agente e ela gostava realmente de seu trabalho, mas, as coisas não saíram como o esperado.

Number eight - Umbrella AcademyOnde histórias criam vida. Descubra agora