- Eu realmente... não sei - Anne fala enquanto olha para um canto específico da cozinha.
Para ela; se manter o contato com Vanya iria estragar todo seu plano de descobrir se tinha mais algum poder de baixo de suas mangas. Aquilo agora era sua missão.
Se ela descobrisse algo útil ela poderia fazer isso de uma arma para destruir toda a comissão, e fazer com que todos tenham paz pelo menos uma vez na vida. Anne sempre lutava para com que seus irmãos tivessem paz, pois assim eles estariam desocupados e poderiam brincar com ela, aquilo talvez podesse ser chamado de egoísmo, mas agora ela quer os proteger e não só ficar com eles para si.
Qualquer coisa iria ser bem vinda naquele momento, como dizem, pequenas coisas, fazem grandes diferenças, e é isso que Anne está procurando, pequenas coisas.
Anne pega mais um bacon e sai da cozinha, deixando Vanya sozinha. Anne estava pensando em ir para "seu" lugar, lá ela poderia ter um momento a sós e se concentrar em procurar seus novos poderes.
Reginald nunca a deixou sair, mas depois de uma discussão ela encontrou um lugar lindo e maravilhoso, que fica longe de tudo e de todos. Anne refletiu muito sobre a vida e o rumo que ela quer tomar, quando ela "fugiu" de casa. Aquele momento foi extraordinário, foi um momento só dela e de mais ninguém, e a sensação foi maravilhosa, sentir a brisa leve do vento bater em seus cabelos os jogando para trás, sentir que estivesse voando, e poder saber que você ainda tem direito de inspirar e expirar quando bem entender.
Com tantas coisas que Anne passou - e ainda está passando - em sua vida, ela se sentiu tão presa, tão vulnerável, que ela esqueceu de como é respirar fundo e sentir que está tudo bem.
- Oi Anne!
Anne sai de seus pensamentos e vê Jack sentado no sofá. Anne paralisa quando seus olhos batem no mais alto.
Era impossível que seus irmãos tenham deixado Jack dormir em sua residência, depois de tudo o que ele fez na noite passada era o cúmulo.
Anne o perdoava, mas não queria de jeito maneira que ele se aproximasse dela, ela queria distância, e a maior possível. Anne limpa a garganta para argumentar sobre o que Jack ainda fazia ali.
- Jack. O que faz aqui ainda - Anne cerra os olhos.
Jack respira fundo ainda olhando para a morena, que estava com seu semblante confuso. Jack odiava ver que Anne não o queria por perto, quando ele mais precisava dela.
A comissão não iria deixar barato depois do pequeno "incidente" da noite passada. Deram uma ordem para Jack e ele não a cumpriu, então aquilo era caso de vida ou morte, literalmente.
- Anne, sei que está chateada, mas me entenda - Jack levanta do sofá indo em direção a Anne. O que o surpreendeu, foi Anne não ter se afastado em momento algum - Eu não iria te mata, só joguei o machado em uma direção oposta, mas tinha que lhe machucar. Agradeço por não te-la machucado muito, mas tinha que deixar algum hematoma. Não quero morrer Anne, e não quero que você morra
Quando Anne escutou aquela frase um grande djavu passou em sua mente, como se fosse um filme. Anne se desequilibra um pouco, fazendo assim Jack se achegar um pouco mais perto.
Ela olha assustada para Jack e logo sobe as escadas com muita pressa. Anne bate sem querer em Luther, mas mesmo assim não para de correr.
- O que você falou para ela Jack!? - Luther fala descendo as escadas apressadamente.
Jack nega com a cabeça, e logo vai correndo atrás de Anne. Anne corre para o escritório de seu pai e vê Five lá com alguns papéis, todos espalhados no chão, mas um em específico estava em suas mãos.
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Number eight - Umbrella Academy
Fanfic[EM REVISÃO!] Anne - vulgo oito - foi a "escolhida" entre as 43 crianças, sendo adotada por Sir Reginald Hargreeves a força da mãe. Reginald Hargreeves sabia o poder que a garota tinha em mãos, então tinha que tê-la rápido. E a melhor desculpa foi...