Capitulo 3

1.6K 170 211
                                    

Já era tarde da noite quando Márcia e Renata chegaram em casa, a menina estava muito cansada o que fez a mesma dormir no carro, ela somente acordou depois que sentiu algo cutucar seu nariz, e quando abriu os olhos, era uma linda borboleta azul.

— Tia, posso ir dormir? Estou sem fome nenhuma. — Renata pergunta depois de ajudar com algumas sacolas.

— Claro, só escove os dentes antes e ponha o pijama. — Márcia instrui e Renata confirma caminhando para o banheiro.

A menina começa a escovar os dentes o mais rápido que pode, estava muito cansada e não aguentava mais ficar de pé, a única coisa que queria era sua cama quentinha.

Depois de colocar o pijama confortável, a mesma se dirige ao seu quarto, que já estava arrumado, mais um dos motivos para a menina está exausta.

Renata se deita na cama, finalmente teria seu momento de descanso até que a porta se abre lentamente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Renata se deita na cama, finalmente teria seu momento de descanso até que a porta se abre lentamente.

— Oi meu amor. — Márcia entra devagarinho. — Vim te desejar uma boa noite. — A mulher se senta na cama.

O estilo que a menina escolheu foi um quarto cottagecore, onde há algumas coisas rústicas além de algumas plantas, e olhando ao redor, Márcia lembra de um lugar mais balança a cabeça.

— Boa noite tia Márcia. — Renata murmura já sonolenta.

— Boa noite meu amor, cuidado pra Cuca não te pegar. — Beija a ponta do nariz da menina que rir risonha.

Márcia sai deixando a menina sonolenta em sua cama, porém, na mesma hora, uma certa borboleta que sabemos ser quem é, sai da janela e voa até o quarto da menina, na escuridão total.

Renata sente o colchão afundar lentamente, porém a menina não se assusta, afinal, com certeza era Márcia que tinha esquecido alguma coisa.

— Tia Márcia? — Renata paralisa ao ver quem está em sua frente.

🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋

Márcia estava no seu escritório, tinha que entregar toda aquela papelada para seu chefe além do que, tinha também que ir no cartório registrar a Renata.

A mulher estava tão concentrada que cai da cadeira quando escuta um grito vindo do cômodo do lado.

— Renata. Renata! — A mulher corre desesperada até o quarto da menina que se encontra assustada em sua cama. — Meu amor, o que aconteceu.

— Ma-mãe. — Renata olha para Márcia a abraçando logo em seguida, mas a palavra que saiu da boca da menina que deixa a mulher paralisada.

— Meu anjo, o que houve? — Márcia pergunta preocupada ao ver o estado da menina.

— A C- Cuca. Ali. — Renata aponta para o lugar escuro e Márcia já sabe quem esteve ali.

— Filha, não tem nada ali. — Márcia abraça a menina mas sabe o iria fazer depois.

— Mas, ela estava sentada na minha cama. — Renata falou.

— Calma, se deita que eu vou ficar aqui com você. — Márcia se deita junto com a menina até a mesma dormir.

Depois que Renata dormiu, Márcia fecha tudo e sai em dispara com fúria, pega seu carro e dirige com rapidez até o local onde sabia que uma tal pessoa estaria.

Estaciona o carro de qualquer jeito e anda em disparada até o bar onde encontra várias pessoas e uma Camila cantando.

— Márcia? — A mulher olha para o lado e ver seu amigo, Éric olhando confuso para ela. — O que faz aqui minha amiga? Você não gosta de festas.

Márcia ignora o antigo parceiro de trabalho e caminha para o balcão, mas não encontra quem quer ver, olha para o lado e ver que Camila não está mais lá.

Corre para os fundos da casa e ver a pessoa que quer falar de costas, pega o braço da mulher e a vira com brutalidade.

— Márcia! — Camila grita.

— Eu vou te avisar uma coisa. Você novamente no quarto da minha filha, você fudida certo? — Márcia fala ríspida.

— Filha? — A voz do Éric é ouvida.

— E você vai fazer o que? — Inês se aproxima lentamente da mulher.

— Não queira saber Inês, eu estou pouco me fudendo pra o que você é, bruxa, assombração, entidade, Cuca ou o que for. Fique longe da minha filha. — Márcia grita.

— Abaixa o tom pra falar comigo humana, não me provoca. — Inês aponta o dedo para Márcia.

— Enfia este seu dedo no cu! Atormente outra pessoa, mas não a minha filha. — Márcia fica cara a cara com Inês.

— Gente! Vamos resolver numa boa. — Camila se aproxima.

— Deixa Camila, eu quero ver o circo pegar fogo. — Ibêre começa a rir.

— Quem você pensa que é? Uma policialzinha que até duas semanas atrás nem sabia da existência de entidades folclóricas. — Inês debocha. — Você acha que eu tenho medo de você.

— Mexa com minha filha novamente Inês, e eu acabo com a sua vida, nem que pra isso eu traga o corpo seco de volta! — Márcia rosna.

Seu rosto vermelho mostra o quão irritada a mesma está. E o rosto de Inês não está diferente.

— É só um aviso. — Márcia caminha para fora do bar.

— Eu tenho o direito de entrar no quarto dela. — Inês fala. — Ela é a minha filha Márcia. E você não vai tirar ela de mim.

Márcia olha para Inês com os olhos arregalados e a boca aberta. Todos olham assustados para Inês que se mantém firme.

— Então você é mãe que não reagiu bem? Como você pode! — Márcia da um tapa em Inês. — VOCÊ TEM NOÇÃO QUE ELA PODERIA TER SIDO ESTRUPADA NAQUELA NOITE! SUA BRUXA!

Em um piscar de olhos, Inês imprensa a policial na parede a segurando pelo pescoço.

— Inês! — Camila grita tentando tirar a mulher de cima da mais jovem.

Então um grito é ouvido por todo o local, fazendo todos ali menos Márcia se abaixarem cobrindo os ouvidos.

Márcia olha ao redor e ver todos os móveis se moverem e a luz apagar.

— O que foi isso? — Camila pergunta.

— Isso foi a minha filha. — Márcia fala ofegante.

— Minha filha! — Inês responde.

— Não é a partir do momento em que você não a acolheu! — Márcia fala de volta.

— Se ponha no meu lugar! Veja seu filho nascer morto, sinta a dor de pegar naquele bebê frio, sem vida, sinta a sua vida ir embora aos poucos! Então depois de muitos, muitos anos, uma adolescente aparece na sua porta, dizendo ser a sua filha! — Inês grita. — Agora pense em como eu fiquei?! Mexeu em uma ferida dentro de mim, Márcia! E eu não deixei ela sozinha, se você não tivesse se intrometido e detido aquele homem, eu o teria matado na frente da Renata! — Inês grita e a luz volta de repente.

Márcia olha para a mulher que está com o rosto cheios de lágrimas.

— Você nunca entenderia a minha dor, então em vez de me julgar, saiba primeiro a minha história. — Inês caminha para o seu quarto fazendo a jovem mulher olhar para o local onde a entidade estava agora a pouco.

Então a mesma sai, precisava dar um tempo a si mesma e a Inês. Precisava ver como estava sua filha, depois resolveria isso.

================================
Voltei bebês!

Efeito Borboleta Onde histórias criam vida. Descubra agora