Ps da autora: Oi meus amores lindos do meu ❤️. Venho trazer algumas novidades pra vocês.
1: Já encontrei um rostinho para nossa querida Renatinha.
Espero que gostem porque eu amei!
2: Hoje é o dia das mães e é claro que eu não poderia esquecer do ícone que nos deu nossa querida dona Hermínia. Paulo, obrigada por ter nos feito rir com toda essa sua graça e esse seu carisma. Obrigada pelo legado que você nos deixou, de sempre rir mesmo nos piores momentos.
Você sempre estará nos nossos corações. Nossa eterna dona Hermínia. 🖤
Desculpa gente, deixa eu me recuperar rapidinho aqui 😅
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Renata anda apressada nas ruas da grande cidade do Rio de Janeiro. Logo atrás vem um garoto, parece está perdido no meio daquelas pessoas.
— Anda Noah! — Renata revira os olhos. — Preciso ir ainda em casa e depois tenho que resolver onde você vai ficar.
— Desculpa. — O rapaz segue a menina que chega ao um prédio.
— Não se preocupe, aqui é a minha casa. — Renata fala ao ver o olhar apreensivo do garoto. — Vem.
Quando Renata chega no andar de sua casa, antes que a mesma abra a porta a mesma é aberta revelando uma entidade e uma policial nada feliz.
— Aonde você estava Renata!? — Renata mal entrou no apartamento e já foi bombardeada com perguntas.
— Floresta do Cedro. — Renata caminha para a cozinha deixando Noah plantado na sala.
— Floresta do Cedro?! Você não sabe que é perigoso ir até lá? — Renata pega um copo d'água ouvindo Márcia falar.
— Pra você sim, pra mim não. — Toma um gole de água. — Esqueceu que eu sou a Caipora?
— Que não tem controle nenhum dos seus poderes. — Inês se aproxima furiosa da menina.
— Você acha que eu não tenho controle mas o que eu vi hoje foi muito diferente Inês da Luz! — Renata fala séria. — Se quisesse mesmo que eu tivesse controle não estaria me fazendo ficar horas e horas no meu quarto lendo livros e mais livros!
— Não grite com sua mãe! — Márcia interrompe. — Só estamos preocupadas com você Renata.
Renata olha nos olhos de Inês e respira fundo. Já estava cansada daquela superproteção de suas mães. Queria sair, fazer novos amigos. Queria conhecer lugares mas para onde ia tinha a sensação de vigilância de suas mães. Quer dizer, de Inês.
— Acho que é melhor eu ir embora não é? — O clima pesado desaparece com a voz de Noah.
— Quem é ele Renata? — Inês pergunta. — E porque ele tem cheiro de cachorro molhado?
— Porque ele é o lobisomem. — Renata anda até Noah. — E ele vai ficar no seu bar até conseguir um emprego que o ajude.
— O que? Não! Nem pensar! — Inês fala.
— Você mora praticamente aqui Inês! Ele não tem pra onde ir, pelo que eu saiba você deveria ser a mãe de todas as entidades. — Renata cruza os braços.
— Sim! Mas estou preocupada ultimamente em manter a minha filha segura. — Inês fala séria. — Mas ele pode ficar lá no bar por enquanto, contanto que ele não cause problemas. — Inês olha séria para o rapaz que engole em seco.
— Então eu já vou, obrigada senhora Inês. — Noah agradece. Quando o rapaz sai quase correndo da sala, Renata suspira cansada.
— Agora vamos conversar. Que pesadelos são esses que você está tendo? — Inês cruza os braços séria.
— Não sou obrigada a falar nada, agora se me deem licença, irei dormir um pouco porque passei a madrugada inteira lutando contra um lobisomem. — Renata vai em direção a seu quarto e tranca sua porta mas ao se virar da de cara com Inês.
— Você vai me falar tudo agora Renata da Luz ou eu juro que você fica de castigo por 100 anos! — Inês exclama furiosa.
— Não é nada demais! Será que você pode me dar um pouco de privacidade?! — Renata pergunta trocando de roupa.
— Você sai de madrugada, vai pra floresta do Cedro, luta contra um lobisomem e chega só de manhã em casa. Você só tem 14 anos Renata! E como raios você saiu sem ser vista? — Inês se aproxima da menina.
— Pulei pela janela. — Renata pega uma roupa confortável e se troca.
— O QUE?! — Inês grita fazendo Márcia se assustar e correr até o quarto da menina.
— Inês! Renata! Abram está porta! — Inês abre a porta fazendo Márcia entrar.
— Nossa filha pulou da janela ontem Marcia. — A policial arregala os olhos.
— O que? — Renata bufa alto.
— E pela primeira vez em toda a minha vida eu me senti livre! Como se nada e ninguém pudesse me prender. Mas sempre, sempre vocês me sufocam ao ponto de eu querer sair pela aquela porta e não voltar mais! — Renata grita.
— ESTAMOS PROTEGENDO VOCÊ! — Inês se aproxima.
— VOCÊS ESTÃO ME SUFOCANDO! — Renta grita fazendo tudo se mover. — A superproteção de vocês estão me causando mal! Eu sou uma entidade! É meu dever proteger os animais. — Renata se aproxima de Inês.
— Estamos tentando te salvar do corpo seco filha. — Márcia fala seria.
— Eu não preciso ser salva por ninguém! Nem pela Cuca e nem pela policial! Eu sou Renata da Luz Guedes, e não vou me curvar a nenhum espírito que queira vingança! E eu nunca vou deixar de fazer o meu papel que é proteger os animais! — Renata fala imponente diante de suas mães.
O silêncio predomina naquele ambiente. Márcia está assustada com a sua filha. Inês olha para Renata com raiva, mas lá no fundo está com uma pontinha de orgulho. E Renata está ofegante.
— Eu entendo você mãe. Mas não pode me proteger pra sempre, uma borboleta não pode ficar pra sempre no casulo. — Renata se aproxima lentamente de Inês. — Eu amo vocês duas, mas precisam me deixar cumprir meu legado. — Renata olha para Márcia que assente sorridente.
— Está certo. — Inês coloca uma das mãos no rosto da filha. — Mas eu vou te treinar e sem reclamações. — Renata assente.
— E eu quero você longe daquele garoto mocinha. — Márcia cruza os braços.
— Ata Márcia! Filha, se quiser marcar um encontro eu te ajudo. — Inês pisca para Renata que rir.
— Que? Não era você que disse que nossa filha só ia namorar com trinta?! — Márcia fala seguindo Inês.
— Ela derrotou um lobisomem Márcia, acho que é bem capaz de lidar com um garoto. — As duas seguem discutindo fazendo Renata rir.
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Espero que gostem e comentem muito.
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Efeito Borboleta
FanfictionInês sempre foi fechada, literalmente, pra todos. Mas com a volta do corpo seco, foi necessário uma abertura de alma afinal, seus amigos estavam sendo mortos. Como a mesma reagirá com a volta de uma pessoa que pensou ter perdido a muito tempo? �...