Inês sempre foi fechada, literalmente, pra todos.
Mas com a volta do corpo seco, foi necessário uma abertura de alma afinal, seus amigos estavam sendo mortos.
Como a mesma reagirá com a volta de uma pessoa que pensou ter perdido a muito tempo?
�...
— Amanda. — Inês rosna. — Ou eu posso dizer, pisadeira. — Inês debocha.
— É um prazer te ver novamente minha amiga. — A mulher anda pelo quarto fazendo Renata ofegar. — Gostou da minha visita ontem Renata? O que achou da sensação?
— Acho melhor você não pisar no meu quarto novamente, pelo seu bem claro. — Renata se aproxima da mulher.
— O que está acontecendo aqui? — Inês franze os rosto confusa.
— Não acha melhor ver as lembranças de sua filha, querida? — Amanda sorrir fazendo Renata trincar os dentes. — Nos vemos por aí,menininha.
— Caipora pra você! — Renata rosna ao ver a mulher desaparecer na sua frente.
— Filha? — Inês se põe suas mãos no ombro da menina. — O que aconteceu?
— Eu vou arrancar aquele sorrisinho debochado daquela piranha. — Renata se esquiva de sua mãe anda para o porão.
— Renata! Senta essa bunda nesta cadeira e me conta o que aconteceu ou vai ser preciso eu entrar na sua mente?! — Inês pergunta furiosa para a menina.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Eu não tenho obrigação nenhuma de te contar nada! — Renata grita.
— Abaixa a voz pra falar comigo! Você não está falando com seus amigos não! — Inês Se aproxima de Renata que engole em seco. — Eu sou sua mãe! Fico preocupada com você.
— Porque?! — Renata exclama.
— Porque eu te amo e não suportaria perder você novamente! — Inês grita. — De todas as dores que eu senti, perder você foi a que mais doeu. Então eu te peço que me fale o que está acontecendo porque eu preciso saber, eu necessito saber.
— Não consigo contar, então se quiser ver minhas lembranças tudo bem. — Renata abaixa a cabeça.
Sem falar mais nada, Inês entra na cabeça da menina. Ver a lembrança que tanto perturbava a menina, sente a sensação de sufocamento e depois morte que a menina sentiu.
— Eu vou matar aquela filha da puta! — Inês exclama ao sair da mente da filha.
— Viu?! Era por isso que eu não queria te contar, você ia ficar preocupada. — Renata se aproxima da mãe.
— E você ainda não queria me contar?! Isso é Sério Renata! — Inês pega nos braços da filha. — Você tem que me prometer que não haverá mais nenhum segredo entre mim e você.
— Tá bem. Então me diga, você e a mamãe Marcy estão gostando uma da outra? Já rolou beijo entre vocês? — Renata arqueia um sobrancelha.
