Capitulo 14

836 87 34
                                    

A sombra no canto do quarto faz Renata se encolher mais ainda em sua cama. Sentia que sua mãe Inês estava dormindo no outro quarto mas é como se a mesma estivesse a quilômetros de distância.

— Olá filhote de entidade. — Uma voz grossa faz os pelos da nuca de Renata arrepiarem-se. Rafael estava agitado, como se quisesse ajudar a dona mas não conseguisse.

Renata tenta gritar mas não consegue. É como se sua voz estivesse presa em algum lugar do seu corpo. Então a sombra começa a caminha lentamente em sua direção fazendo a pobre menina arregalar os olhos. Aquela frieza e o medo a sufocam lentamente. Até que um uivo é ouvido.

A menina abre os olhos e ver que ainda é de noite. Madrugada mais precisamente. Com rapidez abre a janela deixando o ar fresco da madrugada entrar naquele cômodo fechado. Olha a lua e ver que a mesma está cheia.

 Sem excitar, a menina assobia chamando seu pássaro que vem prontamente ao seu ombro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sem excitar, a menina assobia chamando seu pássaro que vem prontamente ao seu ombro. Sentindo uma força descomunal a mesma pula a janela vendo a grande altura que estava. Renata se sentia estranha, um estranho bom. Não sentia medo, nem nenhuma aflição, seu único desejo era de ir para a floresta do cedro, e assim fez.

A adolescente abre os braços e se joga do parapeito. A velocidade faz com que a menina se sinta livre. Antes de se chocar contra o chão, Renata se agarra em um tronco de uma árvore e cai em pé no chão. Respira fundo e começa a caminhar para a floresta do Cedro.

Tudo estava silencioso demais. Até que a mesma escuta novamente o uivo.

— Rafael. Vai. — Sua voz está mais firme. Mais imponente. O pássaro voa na escuridão a fora e com calma a menina vai em direção ao som outrora escutado.

De repente para sentindo a presença do outro ali. Com um olhar analisador olha ao redor vendo um coisa brilhante na moita.

 Com um olhar analisador olha ao redor vendo um coisa brilhante na moita

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Se você acha que eu tenho medo de você, está muito enganado. — Renata fala ouvindo o bicho rosnar. — Você quer lutar cachorro? Então vamos lutar. — Renata fala entredentes.

A partir daí a luta que se da meus caros leitores foi difícil. O ser sem nenhuma excitação parte para cima de nossa entidade que espera o ataque do outro.

Efeito Borboleta Onde histórias criam vida. Descubra agora