Inês sempre foi fechada, literalmente, pra todos.
Mas com a volta do corpo seco, foi necessário uma abertura de alma afinal, seus amigos estavam sendo mortos.
Como a mesma reagirá com a volta de uma pessoa que pensou ter perdido a muito tempo?
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Renata acorda com sua mãe abrindo as cortinas. O brilho do sol faz Renata fecha os olhos por impulso.
— Bom dia mamã. — Renata se espreguiça recebendo um beijo na testa.
— Bom dia razão do meu viver. — Márcia puxa a menina. — Agora vamos porque sua outra mãe está estressada pra caramba. — Renata se levanta da cama.
— Ela não tomou chá hoje? — Renata fala maliciosa.
— Acho que sim. Ela sempre toma aqueles chás malucos dela. — Renata revira os olhos. Por tupi!
— Poxa mãe. Pensei que era mais atenta as situações ao seu redor. — Renata fala ao escovar os dentes.
— Mas eu sou. — Márcia fica confusa. Até que de repente algo clareia sua mente. — RENATA DA LUZ GUEDES!
Risos podem ser ouvidos do banheiro. A policial está chocada com o que acabará de entender.
— Ah mãe qualé! Eu já escutei vocês duas transando, e pelo o que eu ouvi dona Márcia, você fez minha outra mãe ficar com as pernas bambas. — Márcia cora jogando um travesseiro na filha. — Que foi? Eu sei o que é sexo tá!
— Você só tem 14 anos! — Márcia exclama incrédula.
— E dai? — Renata pergunta confusa.
— INÊS! — Márcia sai gritando do quarto fazendo a menina gargalhar de rir.
Renata termina de se arrumar. Se olha no espelho e fica satisfeita com o que ver.
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A menina caminha para a cozinha onde ver as suas mães conversando na mesa. A mesma de aproxima e se senta pegando uma xícara.
— Posso saber que história é essa que você já sabe o que é sexo mocinha? — Márcia cospe o café e Renata rir mas logo para ao ver o olhar sério de Inês.
— Ah mãe! Não é como se fosse coisa de outro mundo né? — Fala bebericando o café. — Todo mundo já fez.
— Você fez? — Inês questiona.
— Óbvio que não. Mas eu sou muito inteligente mãe, lembra que isso também é ensinado na escola? Então. — Renata revira os olhos.
— E você sabe que existe proteção não é? — Inês pergunta comendo uma bolacha.
— Inês! — Márcia exclama.
— Sei sim mãe. Não se preocupe. Você não vai ser avó tão cedo minha Cuca. — Renata fala terminando de beber seu café.
— Principalmente com o Noah. — Márcia fala risonha deixando a filha envergonhada.
— Porra nenhuma que meu bebezinho vai se misturar com aquele cachorro sarnento. — Inês exclama irritada.
