Inês sempre foi fechada, literalmente, pra todos.
Mas com a volta do corpo seco, foi necessário uma abertura de alma afinal, seus amigos estavam sendo mortos.
Como a mesma reagirá com a volta de uma pessoa que pensou ter perdido a muito tempo?
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Mais uma dia se começa e como sempre, Renata já está de pé com o seu fiel mascote Rafael, o tucano.
A menina anda ainda sonolenta de pijama mesmo, com suas pantufas adoráveis. Anda em direção a cozinha onde não ver ninguém, estranha por que nesta hora sua mãe já estava se aprontando para ir trabalhar.
— Ela deve está cansada. Vou fazer o café da manhã então. — A adolescente começa a preparar um delicioso café da manhã para sua mãe.
Renata coloca a chaleira com água no fogo, agradecia a mãe por ter comprado café solúvel, ficava mais fácil para ela. Depois de ter terminado de preparar o café, cortou algumas frutas que sua mãe gostava, arrumou a mesa e correu para o seu quarto se arrumar.
Estava um dia ensolarado, diferente do anterior, preferiu colocar uma blusa amarela simples e um short jeans curto. Penteou os cabelos castanhos, colocou um presilha de borboleta e caminhou para a cozinha com o Rafael em seu ombro.
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— Poxa Rafael? Cadê a mãe? Ela não é de se atrasar. — Renata se senta pensativa. — Ela deve estar cansada. Acho que vou visitar o tio Éric, quer vim comigo? — O tucano bica levemente o dedo da menina que deduz como um sim.
Renata pega sua bolsa de crochê, sempre foi chegada a antiguidades, uma garrafinha com água, passou um pouco de protetor solar no rosto e pegou algumas sementes para o Rafael, deixou um bilhete gravado na geladeira e saiu levando a chave reserva.
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A menina começa a andar pelas ruas da grande capital, não sabia como mas se lembrava onde ficava o bar de sua mãe.
Ao chegar lá, a menina entra dando de cara com o vazio, não tinha ninguém no bar além do silêncio absoluto.
— E agora Rafa? Eu não sei onde fica a casa do tio Éric. — Renata pergunta triste para o tucano.
Inês acorda lentamente com o sol no seu rosto, olha para o lado e ver Márcia dormindo serenamente, a bruxa sorrir analisando as sardas nos rosto da mulher.
