O armário abre subitamente e nós somos arrancados para fora. De imediato, dois policiais nos imobilizam, nos deixando deitamos e empurrando nossas cabeças contra o chão, enquanto nossos braços estão atrás das costas.— Quem são vocês? E o que estão fazendo aqui?! — Estou tão nervosa que não consigo formar uma frase direito. E tenho quase certeza que Kj já desmaiou novamente ao meu lado, então não podia contar muito com ele.
— L-Li...Lili! — Grito de volta na esperança de que ele pare de apertar os meus pulsos.
— O que estão fazendo aqui?! — Ele grita novamente.
— Nós...aí meu Deus! — As palavras simplesmente não sai e o meu cérebro não consegue formar uma frase sequer. Me concentro em não prestar atenção na situação, pensando que estávamos em outras circunstâncias.
— Bisbuhbah...— Kj balbucia algumas coisas sem sentido, franzo o cenho sem poder encara-lo.
— Esse daqui é doente? — O policial pergunta e pelo gemido de Kj, estava apertando-o mais ainda.
— Viemos ver o Edgar para resolvermos algumas coisas. Nós estávamos falando com os seguranças quando todo o tiroteio começou, achei que a melhor solução seria entrar no prédio para ir atrás do advogado. Quando chegamos aqui haviam alguns homens encapuzados, nós nos escondemos no armário. — Explico tudo eufórica, de uma vez, e quando termino tenho que puxar forte o ar. O policial me encara de perto por alguns segundos. Eles parecem ponderar sobre o que eu falei, mas nos erguem do chão, sem soltar nossas mãos.
— Vocês sabem que estão numa cena de crime, não é? — Uma policial pergunta ríspida. Balanço a cabeça positivamente, Kj chacoalha a cabeça ao meu lado. — Vamos conosco prestar depoimento na delegacia sobre o que vocês viram.
— Tudo bem.
— Nós vamos ser presos?! — O ruivo exclama ao meu lado, dou uma cotovelada nele em resposta.
— Tem uma possibilidade, dependendo do depoimento de vocês se será convincente e do que veremos nas câmeras.
Eles nos levam algemados pelo prédio e enquanto passamos, várias pessoas estão nos olhando curiosas. Precisava mesmo das algemas? Me contenho a perguntar para um dos policiais. Entramos em viaturas separadas.
No fim, não fomos presos. Nossos depoimentos bastaram e já estava amanhecendo quando nos liberaram da delegacia. Minhas olheiras quase cobriam o rosto inteiro de tanto cansaço.
— Lili, as laranjadas te acompanham e você ainda me coloca no meio. — Estreito os olhos para Kj.
— Nem vem que você que aceitou em ir atrás do Cole para tentar salvar a Camila.
— Conseguimos algo? — Dou uma respirada forte irritada.
— Nada.
— Ótimo.
— Vamos pra casa? O Cole já deve estar lá com a maior cara lavada do mundo pronto para rir da minha de trouxa ou da sua quando eu contar que você desmaiou no meio de uma operação policial. — Dou risada lembrando da situação.
— Lili Reinhart, faço qualquer coisa para você ficar de bico fechado! — Saio correndo pelo meio fio. Também tinha a parte de que estávamos sem carro porque o meu ficou na firma já que viemos de viatura.
— Você nunca irá conseguir, Keneti James Apa! — Grito de volta ainda correndo e ouvindo os passos apressados dele atrás de mim. Com certeza se Kj não estivesse brincando já teria me alcançado há muito tempo, olho para trás dando risada e ele também está correndo pelo meio fio tentando se equilibrar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Opposite Sides - Season 2
Romance+18 | Após muitos erros e acertos, eles estão de volta, mais fortes e apaixonados do que nunca. Cole Sprouse e Lili Reinhart com sua peculiar história de amor. Mas quando fantasmas do passado e problemas mal resolvidos voltam a tona para assombrá-lo...