Opposite Sides - Season 2

Chapter 17 - Lili

Os dias se passaram, arrastados, não havia percebido o quão presente Cole estava na minha vida. E agora, com ele tão cheio de coisas, principalmente em relação aos Serpentes, algo que me sentia muito culpada, quase não tínhamos tempo junto, eu sentia falta do meu namorado. Também usei os dias para me dedicar mais a mim, concluir os desenhos do filme que já estava em andamento as gravações e com isso, vinham os eventos.

— Cole! – Grito ao vê-lo passando conversando animadamente com os jogadores de futebol. Assim que ele me viu, abriu um sorriso e em minha direção, me dando um abraço de tirar do chão. — Lembrou que tem uma namorada? – Pergunto debochada quando ele me põe no chão.

— Tem como esquecer com a namorada gostosa e linda que eu tenho? – Abro um sorriso e entrelaço meus dedos em seus cabelos o puxando para um beijo cheio de desejo, dou um suspiro quando com muita relutância, nos separamos para recuperar o ar.

— Estava com tanta saudade. – Digo manhosa, sem me soltar dele.

— Eu também... – Cole abre os olhos e eles estão mais claros do que o normal, quase azuis. — E por isso, que você vem comigo agora. – Ele me puxa pela mão pelo corredor.

— Para onde você tá me levando? – Cole para subitamente, se virando para mim.

— Tem horário livre agora?

— Não sei, acho que...

— Se não tinha, agora tem. – Me interrompe e eu dou de ombros. A Lili do ano passado acharia uma loucura perder uma aula sequer, mas essa Lili está morrendo de saudades do namorado e precisa desesperadamente dele por alguns minutos.

Meu sentimento era que estava perdendo Cole aos poucos ao longo desses dias, quanto mais eu o via rápido, quando não tínhamos tempo para nos ver e até mesmo, quando ele só respondia minhas mensagens horas depois, sentia que ele estava escapando aos poucos e isso doía. Mas agora, juntos novamente, é como se nada tivesse mudado.

— Por que estamos no almoxarifado? – Pergunto confusa quando chegamos em frente a pequena porta amadeirada e Cole abre ela com uma das chaves do mói. Sem respostas, ele me puxa para dentro.

— Nós temos quinze minutos. – Ele me escora na parede, apoiando as mãos na minha bunda e me erguendo, entrelaço as pernas ao redor da sua cintura e iniciamos um beijo cheio de saudade.

Cole aperta minha bunda por cima da calça jeans, preciso de mais contato, preciso mais dele urgente. Aperto mais as pernas ao redor dele e esfrego minha intimidade em seu membro enrijecido, ele dá um gemido baixo por entre o beijo e aquilo só me impulsiona a continuar fazendo. Sem tempo a perder, Cole me coloca no chão e quase arrebenta o botão da minha calça com tamanha brutalidade que usa ao tentar abri-lo e sem sucesso, então, entre risos, acabo fazendo por mim mesma. Ele abre seu próprio cinto e desce a calça até os pés também, junto com a cueca. Enquanto termino de tirar minha própria roupa, jogando para um canto qualquer da minúscula sala, Cole já vestiu seu pau com a camisinha.

Ele me puxa de volta para seu colo e sem aviso prévio, visto que ambos já estávamos no auge da vontade e necessitando um do outro, Cole estoca em mim com força, profundo, mas se mantém lá dentro para que eu acostume e quando rebolo os quadris buscando mais, ele começa a se movimentar. As mãos espalmadas na minha bunda ajudam o movimento ao me subir e descer do seu colo, ficando cada vez mais rápido. O suor está pingando do seu corpo com o esforço, mordo seu ombro para a abafar os gemidos cruéis que insistem em escapar dos meus lábios. O prazer é tanto que enche meu corpo de fogo, minha pele queima roçando contra a dele. Quanto mais eu tenho, mais eu quero.

— Saudade do seu...beijo, do...seu corpo, de você por inteiro. – Ele sussurra no meu ouvido entre arfadas. Enterro minha cabeça em seu pescoço ao ouvir sua voz rouca em meu ouvido, aquilo causava mais prazer, algo descomunal, que ia muito além de apenas sexo. A energia transpassada me renovava.