Valentões.

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— São 10 toneladas de farinha! Aquele filho da puta não brinca em serviço, estamos apenas perdendo tempo com essa merda de distração. — Jeongguk rangeu os dentes batendo na mesa com raiva. — Vamos seguir o outro plano, fazer a troca dos produtos na metade do caminho e fim de papo.

— Ao invés de trocarmos, por que nós não simplesmente roubamos? Mais prático e não tem tanto trabalho. — Ouvi uma voz masculina diferente, era um dos seus homens argumentando. A olhada mortal que Jeongguk lhe deu foi o bastante pra ele retrair-se no seu canto.

— Porquê pessoas como você, idiotas. Optam pelo óbvio, pelo caminho mais fácil e prático. — Ele era tão sarcástico com as palavras, parecendo um homem frio e sério do qual eu nunca tinha visto-o tratado. — Me dê um bom motivo para seguirmos seu plano brilhante, Yeon. — Houve um breve silêncio. Jeongguk o olhava de forma intimidadora e evasiva. O homem estava visivelmente desconfortável e pressionado. Ligeiramente e mantendo o olhar firme ele me olhou, mesmo ainda estando sério eu notei que no fundo tinha um significado diferente seu olhar. — Foi o que eu imaginei. Da próxima vez em que você quiser opinar, tenha a porra de uma ideia brilhante. Trabalho com homens responsáveis, não com rebeldes.

Todos permaneceram calados. Espalhados na sala com caras de bunda, embora no fundo eles estivessem odiando aquilo, eu conseguia notar lealdade e respeito. Os homens eram bem treinados, e sinceramente tenho certeza que situações como essas são raras de se acontecer.

— Podem ir. Depois resolvemos isso. — Ele ordenou autoritário e os homens começaram a sair pela porta principal. Soltei um suspiro e me joguei no sofá principal toda folgada como se aquela casa fosse minha.

— Você fica uma delícia quando está puto. Se me olhasse daquele jeito não sei se me borraria de tesão ou de medo. — Brinquei arrancando uma risada dele.

— Às vezes eles ficam impossíveis, falam mais do que deveria. — Sentou-se ao meu lado passando a mão entre os cabelos soltando um longo suspiro. Ele não usava nada além de um moletom perto e tênis de cano alto branco. O corpo definido e musculoso, as tatuagens vivas espalhadas pelo corpo eram tão excitantes. Seu cabelo estava enorme, loiro e um pouco mais abaixo do pescoço, também nascia um início de barba por fazer. — Estou acabado! Faz noites que não durmo pensando nessa merda.

— Você precisa de uma massagem! — Aproveitei que estava ao lado dele e vou para trás de suas costas, entrelaçando minhas pernas na sua cintura. Ele riu e eu apertei seus ombros. Aquela região estava tensa pra cacete. Jeon arfou tombando a cabeça para o lado relaxando os ombros. — Tá gostoso?

— Uhum! — Contínuo apertando-o. Apertando os pontos tensos com cautela, ouvindo apenas suas arfadas fortes. — Gostoso pra cacete, continua. — Meu corpo parece entrar em curto circuito com essas palavras, eu estava necessitada dos toques dele e não tinha vergonha de reconhecer isso. O que é gostoso precisa ser reconhecido, e foder com ele era mais que gostoso. Meus movimentos nos ombros continuaram, ele arfava mais cada vez mais alto. Desci minha mão sutilmente por suas costas, firmando na cintura. Meus dedos param naquela região, fazendo movimentos circulares com os dedos.

Meus dedos descem mais um pouco afastando o elástico do moletom de sua pele. Não tinha cueca.

— Ai não faz massagem, linda. — Segurou meu pulso com força me fazendo rir. — A não ser que você desça mais um pouco. — Soltou minha mão bruscamente e me puxou para frente. Notei uma protuberância crescendo na região da sua calça. Lambi os lábios provocando-o apoiando minhas mãos em seus joelhos ficando no meio de suas pernas abertas. Seus olhos quentes me fitavam curiosos pela minha próxima ação. — Não fica só olhando amor, chupa logo.

Meu ( não) amado marido - JeonggukOnde histórias criam vida. Descubra agora