Efeito colateral

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EFEITO COLATERAL: FINAL.

Meus olhos se abrem, vagarosamente a medida na qual vou despertando. De início sinto um breve incômodo entre minhas pernas, tateei os lados da cama procurando alguma coisa ou alguém mas eu toco em alguma coisa tentando decifrar.

— Você está me fazendo cócegas. — Tomo um susto ouvindo a voz grave de Jeongguk ao acordar. Levantei o corpo, curiosa, afinal não lembro de termos dormido juntos, ele sempre sai mais cedo e deita quando já desacordada.

Mas aquela situação era diferente, eu não estava vestida. Coberta apenas pelo branco lençol da cama do lugar desconhecido em que estamos.

— Não me diga que…

— Talvez… eu realmente não lembro de nada.— Mas é óbvio que transamos, e eu não sei se agradeço por não lembrar de nada, ou se choro por ter quebrado minhas regras de nunca ficar com ele.

— Estou pelada, é claro que transamos. — Analisei melhor ele. Deitado, com a bochecha amassada sobre a cama de uma maneira bem preguiçosa, enquanto o mesmo lençol que cobriam-me estava sobre ele, cobrindo apenas sua bunda virada para cima. — E por que está do lado contrário da cama?

— Tentando invadir meu sub consciente para ela lembrar como foi nossa foda, querida. — Então ele levantou-se ficando de pé no lado da cama. Meus olhos escorregam por seu peito liso, seu abdômen definido porém nada exagerado, até que minhas orbes chegam até seu instrumento e eu sinto minha garganta trancar, sua ereção matinal era bem visível, e eu salivo. Não era algo de outro mundo, gigantesco, imagino que tenha uns bons centímetros para levar alguém aos céus.

— Gosta da visão?

Seu sorriso sínico me fez acordar, eu estava igual uma tonta, olhando para ele com todo meu desejo que nem me deu conta de que ele ainda estava ali coberto de sarcasmo para despejar em mim.

— Já vi melhores. — Dei de ombros, simulando desinteresse.

— Tenho certeza que não, mi amor. — Ele sobe novamente na cama e vem até mim, engatinhando. Vou me encolhendo mais, até minhas costas encontrarem o espelho da cama. Segurou meu pé e puxou me fazendo escorrer na cama.

Jeon puxa o lençol que cobria meu corpo nu e jogou do outro lado do quarto. Minha respiração então falhou, seus olhos escuros estavam encarando fixamente meus peitos, suas mãos em cada lado da cama, apoiando seu corpo.

Tenho certeza que minhas bochechas estavam coradas, meu rosto queimava, e eu não sabia se era de excitação ou timidez.

— Eu disse que você tinha belos peitos. — Sorriu igual um canalha. Remexe-se ficando entre minhas pernas, e seu membro rígido entra em contato comigo.

— Ah! — Soltei um suspiro assustado com aquele alto. Meu corpo já começava a reagir, ele tinha um grande efeito sobre mim. Seus lábios estavam avermelhados e tão atrativos, eu juro que tentei, mas nessa altura do campeonato que se dane tudo.

Puxei seu pescoço para baixo e minha língua quente e áspera entra em contato com a sua. Então um misto de sentimentos se explode dentro de mim, minha língua tremeu por um momento.

Ele agarrou minha cintura e juntou nossas barrigas, deixando aquilo tão mais íntimo que qualquer outra coisa. Depois que suas mãos seguraram cada lado do meu rosto, minhas pernas entrelaçaram em suas cinturas. E tudo cai sobre mim dando-me um banho de água fria. Não posso ceder assim tão fácil. Ent reuni todas as minhas forças e afasto-o pelos ombros para longe de mim. Seus olhos procuravam-me confusos.

Meu ( não) amado marido - JeonggukOnde histórias criam vida. Descubra agora