Te quiero

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EFEITO COLATERAL : PARTE 1

Não é preciso ser um gênio para saber que saímos daquele elevador sem nenhum tipo de complicação. — Além do clima super 'saudável' que ficou ali entre nós por longos minutos, o calor ficou insuportável mas graças a deus não segui com a ideia de tirar minha blusa ou tenho certeza que ficaria ainda mais quente. —, após o acidente do elevador Jeongguk saiu para sua tal reunião e não voltou mais. Olhando meus biquínis enquanto vejo um programa de TV qualquer, mordisco uns petiscos que acabei de pedir pelo serviço de quarto. A porta abre-se com uma brutalidade sem igual, parecia que até mesmo era a polícia arrombando, mas não era só Jeongguk todo carinhoso e nada bruto.

— Dá próxima vez quebra a porta, acho que ela não abriu totalmente. — Brinquei e em resposta recebi um olhar fuzilante dele e mais nada, nenhuma provocação ou xingamento. O que me fez estranhar, e eu poderia ficar calada na minha, mas não resolvi deixar minha curiosidade falar mais alto. — O que tá pegando?

— Achei que um jantar de marido e mulher, seria no mínimo atrativo e nada monótono. — Deu de ombros e eu pisco algumas vezes incrédula. Eu não estou ouvindo bem, com certeza. Desde quando ele estava levando aquele maldito contrato a sério?

— Não entendi. — Sim, eu tinha entendido perfeitamente bem. Mas, não estava entendendo a sua proposta o motivo real. — Por que? Não estou entendendo o motivo de estar querendo sair comigo.

— Somos marido e mulher, em lua de mel. Precisamos conhecer a cidade antes mesmo de partir na nossa próxima aventura.

— Não tive muita opção sobre embarca numa dessas aventuras com você. — Suspirei cruzando os braços desviando os olhos do mesmo.

— Não sou tão ruim assim, Baldwin. — Riu sem humor. — No meu lugar poderia ter um velho com idade pra ser seu bisavô, que já teria tentado tocar lá no mínimo umas mil vezes desde que se casaram. Sobretudo não sou, então faço dessa experiência uma coisa no mínimo agradável para ambos. — Odeio quando ele é um filha da puta cordial que usa perfeitamente as palavras, por que homens inteligentes que não 'bostejam' a cada vez que abrem a boca é realmente muito mais atraente.

Me pergunto como deve ser beijá-lo, como deve ser sentir ele, suas mãos grandes apalpando todo meu corpo pequeno, ouvir aquela rouquidão em meu ouvido enquanto ele trabalha no meu íntimo quase que como um animal selvagem.

— Imagino que seu silêncio seja um 'sim'. — Viro-me para ele espantada, pois eu estava babando nele feito uma idiota e ele nem percebeu.

— Como quiser então.

Algumas horas depois...

Coloquei um vestido justo com um fleche esticado nas costas, um decote atrativo e nada generoso, um vestido que seguia até metade das minhas coxas curtas e torneadas. Fiz alguns cachos nos meus cabelos e deixei que eles caíssem sobre minha cintura. Uma leve maquiagem, onde apenas marquei bem meus olhos claros, nos lábios optei por um gloss avermelhado. Calcei sapatos pretos de verniz e borrifei perfume no pescoço.

Quando saio do banheiro a voz dele junto com aquele espanhol baixo me deixa chamuscando.

— Mi esposa es la más hermosa de todas.

— Cállate. — Ele riu e então saímos. Mas novamente fico feliz com seu elogio em cima de mim. Saímos do apartamento por volta das 9:30 e sinceramente não faço ideia quando iremos voltar, então puxo assunto para deixar algo agradável entre nós. — Então quer dizer que já estão nos achando suspeito Ou é por que ninguém escuta a gente fodendo toda noite como um casal de jovens recém casados?

Meu ( não) amado marido - JeonggukOnde histórias criam vida. Descubra agora