Válvula de escape.

611 90 7
                                    

NOTAS DO AUTOR:
Primeiramente, vocês viram a capa nova? sério, eu sou extremamente apaixonado nas capas da isadora! Peçam capa a ela e não vão se arrepender ❤

FELIZ ANO 2K22! Voltei com tudo esse ano! Tô muito feliz com os comentários de vocês, e isso me anima 100%! muito obrigado por me dá essa felicidade, eu amo vocês. A história ta recheada de coisa ainda, embora eu venho aqui dizer que estamos na reta final da história :( é realmente triste pq eu me apeguei tanto aos meus bbs que não me vejo com outros personagens (pelo menos não no momento).

Eu estava esperando muito pra escrever essa capítulo e mostrar um pouquinho do meu personagem favorito, a pessoa que ele é por trás dessa inteligência surreal e na minha incrível opinião admirável. Bom, fiquem com um pouquinho do Frank e tentem advinhar, espero vocês nos comentários!

obrigado por lerem. ❤🎟
















Nos tornamos cinza
Um homem em uma plataforma solitária
Uma mala repousa a seu lado
Dois olhos encaram frios e silenciosos
Mostram o medo enquanto ele tenta se esconder. — Fade to grey ( Visare) 






Onze anos antes

— Senhor, têm certeza? Isso é uma decisão difícil a ser tomada, principalmente se formos levar em consideração sua idade. — Ming questiona cauteloso aquela decisão do Sr. Jeon. 

— Tem certeza absoluta, Ming. Eu sei que eles viram atrás de mim, estão se aproximando cada vez mais. Têm algum traidor entre nós. — Diz tão calmo que faz seu braço direito estranhar, afinal seu temperamento não é um dos melhores

— O que o senhor pensa em fazer em relação a esse informante? 

— Quando eu não estiver mais aqui em termos de morte. Avise ao meu sucessor, Jeongguk, quem foi o causador da desgraça de sua família. — Ming já havia entendido a malícia em suas palavras, aquele poderia ser o plano perfeito para eles testarem os níveis temperamentais do jovem após assumir o cargo importante. 

— Como quiser senhor

— E se um dia Jeongguk vier a partir… acabe com tudo. Não deixe nenhuma moeda em nome da família, não quero ter um fantasma chorão atrás de tudo o que deixei nesse lugar miserável que chamamos de Terra. — Bufou. — Cuide dele como se fosse seu filho, e no fim será muito bem recompensado. 

— Tem a minha palavra, senhor

— Depois que você se sacrificou por mim, eu te devo mais que minha fortuna. Não sou Deus, não posso te dar vida eterna e mesmo se fosse possível provavelmente você não iria querer. — Respirou fundo. A lealdade de Ming era mais que admirável, acredita-se que até mesmo um golden retriever é menos fiel que Ming. 

— Apenas o que for necessário para seu bem estar e o da família














A minha missão era simples, rápida e ridiculamente fácil demais. Eu apenas precisava entrar em contato com a família Jeon, extrair o máximo de informações para a polícia de Seul e depois ganhar um cargo extraordinário no meu departamento. Bem, isso foi o que eu pensei. Tendo em vista que aproximar da família era um grande risco e que era muito provável eu acabar morto, eu acabei me apegando a família. 

Eu havia me instalado na casa como um cão de guarda, sabia todos os pontos principais e sinceramente naquela época o Sr. Jeon, não era um homem tão frio e degenerado como a alguns anos atrás. Muito pelo contrário, ele aceitava tudo, por isso foi fácil entrar para a família. Eu tinha a faca e o queijo na mão. 

Mas o Jeongguk nasceu. Perto da minha saída triunfal, aquela que destruiria toda a família e até mesmo o recém Jeon. 

— Eu não posso deixar de agradecer a você Ming. Se não fosse você e sua inteligência, provavelmente estaríamos no fundo do poço agora. — Disse chorosa a Sr. Jeon, mulher que tive um grande prazer em servir durante anos. — Não posso imaginar o que aconteceria com o Jeon jungkook. — Ela abraçava o pequeno embrulho de forma protetora demais, visivelmente assustada

Eu havia me sacrificado pela família. Queimei todas as provas contra eles, arquivei o caso e me mandei para o outro lado da força. E virei um dos homens mais procurados de toda a Seul por traição à polícia e cúmplices da máfia. Eu tinha jurado não mentir, a traição estava longe de acontecer. Eu havia prometido à polícia que voltaria com boas novas, mas assim que eu saí da mesma também sabia o risco que estava correndo ao me aliar com homens poderosos e impiedosos. Não era como a Cosa Nostra, eles não iriam queimar minha pele, eles iam me queimar por inteiro, como se eu fosse o peru da ceia de natal deles. 

Mas eu confesso, me vi fascinado naquele meio. O poder sempre foi algo que chamou minha atenção, e estar com o controle em mãos era excitante. Com meu alto nível de inteligência eu sabia quem estava vindo, as vibrações e até mesmo por quanto milissegundos o coração da pessoa que está falando comigo bate. Meus olhos fechados eram um segredo que sinceramente não sinto vontade de revelá-lo agora.



Tempos Atuais

A ansiedade era algo frustrante, mas era estranho como eu me sentia confortável de olhos abertos. Eu sabia que não podia enxergar o pior e aquilo era aconchegante. As vibrações de todos eram uma bagunça, estavam todas misturadas e dançando vagamente na minha mente como em uma discoteca. 

Duas pessoas baleadas. E uma entre a vida e a morte. Não tinha como eu ajudar agora, nenhuma força vinda do homem era o suficiente. Mesmo se fizéssemos mil e uma juras, rezas e clamores, quem iria nos ouvir? Eu sou um homem cético, ou melhor me tornei isso. No mundo em que vivo com tantas brutalidades e nenhum ser celestial apareceu para defender seu “filho” me fez questionar sua existência.

 Quem era por nós?

Quem estará por nós quando os portões do inferno se abrirem e nos puxar para dentro? 

A morte é trágica ou melhor bela. Costumo chamá-la assim, pois é sorrateira, esperta é ligeiramente inconveniente: ela sabe disso. Por isso sempre está presente em quase todos os momentos, causando pânico. Jeongguk tinha se tornado um filho para mim, eu cuidei dele como se fosse meu. Os momentos de repreensão, a luta para mantê-lo no "caminho certo" o que o falecido achava certo para ele. As encrencas que tive que tirá-lo.

Ele conhecer Cassandra — mesmo que por um destino assombroso é sem volta —, me fez ver um Jeongguk que eu ainda não tinha conhecido. Preocupado com o próximo e com os sentimentos à flor da pele. Ele deixou de lado aquela armadura por um instante e o fez humano novamente, sem carregar o peso nos ombros da responsabilidade que ganhou tão novo. 

— Responsável pelos Jeon's. — O médico surge na sala de espera, eu escuto sua voz. Não preciso me levantar, todos ao meu redor já fizeram isso. — Tenho notícias. A paciente Cassandra se encontra instável, está desacordada, mas acredito que logo teremos resultado. A polícia irá interrogá-la, entramos em contato com ela após vermos alguns hematomas por seu corpo, também encontramos alguns traços de drogas ilícitas. 

A polícia está ciente disso tudo era um grande problema. Muito provável irmos todos presos, no fundo de uma cela podre sem defesa alguma. Precisava me preparar, eu tinha que deixar tudo perfeitamente esquematizado para nada dar errado, para única cairmos. Por que se isso acontecer, nunca mais iremos ver a luz do sol. Procurei meu celular no bolso do terno, e pela voz pedi que minha secretária fizesse uma ligação com um nome destinado. Por um momento enquanto todos estavam na euforia por notícias me distanciei do grupo com a ajuda de um segurança. 

— As coisas saíram do controle. Preciso deixar coordenadas esquematizadas para você caso tudo der errado, apenas você pode me ajudar e assim salvarei os outros. 

— Tudo no mais perfeito sigilo

— Não tenha dúvidas. Então, como eu dizia… 

Meu ( não) amado marido - JeonggukOnde histórias criam vida. Descubra agora