Êxtase

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LA ROMANA

REPÚBLICA DOMINICANA

Porra! Eu estava literalmente em um paraíso. República Dominicana é um dos lugares mais bonitos, na minha opinião. O hotel luxuoso em que estávamos ficava de frente para o mar e a piscina grandiosa de água clarinha. Daquela área, era possível ver o mar e as pessoas que ali estavam curtindo. É, se eu continuar nessas viagens em países maravilhosos, eu até posso tentar me acostumar com essa vidinha de casada.

— Esperamos que o mais novo casal tenham uma maravilhosa estadia. — O recepcionista diz com um sorriso convidativo. Ele era lindo, moreno dos cabelos enrolados em cachos charmosos e olhos claros, além do seu sorriso perfeito. Não deixei de lhe direcionar uma boa piscadela, antes de sair com Jeongguk dali entrando em seguida na caixa metálica luxuosa.

— Poderia arrumar o lance do quarto conjugal, né? — Direcionei as palavras para o moreno charmoso. Ele suspirou e respondeu sem nem ao menos me olhar.

— Claro. É super normal um casal recém-casado, ficar em quartos separados. — Cafajeste. Tinha todas as respostas na ponta da língua e antes mesmo que eu o respondesse as portas se abriram. Ele saiu me deixando ali, em meio a um suspiro.

Já em frente a suíte presidencial ele passava o cartão magnético no trinco moderno e ficou aguardando-me quando a porta destravou. Passei em sua frente e vejo nossas malas num canto do quarto, o mesmo era enorme, absurdamente luxuoso e exótico. Tinha uma banheira no canto da sala que ficava rente a vidraçaria. Todo o hotel era revestido por vidro.

Também tinha uma cama enorme no centro, uma mesa pequena logo no hall do quarto e fora outros detalhes. Me joguei na cama olhando para o teto, ele era tão silencioso que eu apenas ouço a porta do banheiro batendo. Mas logo foi aberta, revelando Jeon com uma bermuda preta e sem camisa, me dando a visão daquele abdômen suculento.

— Vamos, vista um biquíni, ou você já quer pular para a lua de mel? — É malicioso e eu trinco os dentes semicerrando os olhos.

— Olhe aqui, estamos casados por um maldito contrato! Então, nem ouse em tocar em mim com a desculpinha de que somos casados, porque eu posso muito bem arrancar seu pau se tentar alguma merda comigo. — Ameaço e ele sorriu. Não foi um sorriso grande, foi um pequeno, sem mostrar seus dentes, mostrando o quão aquilo havia lhe afetado.

— Não se preocupe gatinha. — Segurou com a mão ambos os lados do meu rosto com sutileza, e disse: — Com você eu não faço nada, a menos que queira. — Ele me olhou dos pés a cabeça e soltou meu rosto. — Agora vá se vestir.

Maldito, estupido, cafajeste, presunçoso. Deus, havia tantos nomes para lhe dar, mas fiz melhor. Lembrei que no fundo de uma das malas tinha minha arma mortal: Um projeto minúsculo de biquíni, ele era branco. A parte de cima era branca tomara que caia e calcinha, super cavada, desenhando minha cintura perfeitamente. Dei uma bagunçada no cabelo e ajeitei os óculos, saindo do banheiro logo em seguida.

Seus olhos curiosos foram direcionados a mim, queimando minha pele. Passando por ele com um sorriso satisfeito nos lábios abri a porta e fiquei o esperando no corredor, enquanto enrolava meus cabelos em meu dedo. Acho que podemos tornar uma tortura em algo divertido.





[...]

— Deveria ter usado outro biquíni. — A sua voz me tirou do meu momento de paz. Deitada naquela espreguiçadeira, tomando sol, eu não queria complicações com ninguém, mas a sua fala deixou-me um tanto curiosa. Então, apoio minha cabeça em meus braços, deitada com a barriga para baixo apenas olhei para o lado, tendo a visão dele, usando óculos. Ele era fodidamente sexy.

— Por que não? — Sorriu de lado e levantou o óculos até o topo de sua cabeça.

— Que marido seria eu, se não tocasse minha esposa em público? sem beijos, sem absolutamente nada? Isso é incoerente para um casal. — Ah, mas esse cafajeste acha mesmo que vai me passar a perna? Jeongguk, pode ser tudo: gostoso, filha da puta e os caralho, mas não é o todo poderoso.

— Ah é mesmo, meu benzinho? — Com a voz mais cínica que o normal eu peguei o protetor solar e o entreguei. — Passa protetor em mim então, esse é o mais próximo de me tocar em público. — Pisquei para ele mais que satisfeita com minha atitude e eu vejo seu sorriso desaparecer. — Anda meu bem, não quero ficar queimada demais. — Ele bufou alto e veio até mim, sentando na beirada da lateral.

Espalhou o protetor em sua mão e logo as sinto nas minhas costas, espalhando todo o creme em mim, apertando-me algumas vezes. Mais um pouquinho nas costas e ele desceu até minha bunda. Mas antes de qualquer toque naquela região, se ergueu até o meu ouvido e sussurrou.

— Tenho certeza que essa parte também não pode se queimar tanto, né gatinha? — Eu não consigo contestar, estava em êxtase demais para proferir alguma coisa para Jeongguk. Suas mãos fortes entrou em contato com minhas nádegas, apertou, espalhou o creme, massageou e eu só fiquei em meus pensamentos, tentando não arfar com aquele maldito toque.

— Deu! Não precisa mais, querido. — Num ato rápido eu me viro, quando eu sinto suas mãos descerem pela parte externa da minha coxa indo de encontro a minha intimidade. Vagabundo! — Obrigado querido. — Lhe dou um selinho, tão rápido que agradeço por quase não sentir seus lábios sobre os meus.

— Cuando necesites mi amor. — Eu não sabia que precisava ouvi-lo falando em espanhol para me sentir completamente atraída por ele. Sentou-se novamente em sua espreguiçadeira esbanjando aquele abdômen sarado.

[...]

Após um longo banho, optei por vestir algo leve, um vestido azul com estampa de flores, e fiquei na cama assistindo qualquer coisa que passava ali. Nem havia falado com as minhas irmãs desde que cheguei, trocamos apenas algumas mensagens e nada a mais. O meu… marido, ou melhor, o Jeongguk havia saído já tinha um bom tempo, provavelmente foi dar início aos assuntos que nos trouxe até aqui e que nos envolveu nesse casamento. Honestamente, eu não queira saber de nada que ele e meu pai estavam tramando, iria curtir todas as viagens e no final daquilo tudo, pedir o meu lindo divórcio.

Apenas um maldito contrato, apenas isso e nada mais. Sem toque, sem apego, sem fidelidade, apenas negócios. Isso são coisas que devo listar em minha lista mentalmente, pois eu sei que aquele homem é fodidamente gostoso, dono de uma beleza surreal e com tudo isso, sabemos que a carne é fraca.

Meu ( não) amado marido - JeonggukOnde histórias criam vida. Descubra agora