Biquínis provocantes.

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— Pensamos que você tinha morrido ou alguma coisa do tipo. Nossa, você é tão idiota, não manda mensagem, não liga. O que tanto faz? — Revirei os olhos sem paciência alguma para responder o questionário das minhas irmãs. Não é como se eu tivesse afim de perder a praia maravilhosa para ficar ouvindo elas me xingarem do outro lado da linha em plena três da tarde.

— Nada irmãzinha, não tenho feito nada. Acontece que La Romana é muito incrível e tenho muitas coisas para ver ainda antes da nossa próxima partida. — Argumento enquanto meu olhar vasculha pela multidão a procura de Jeongguk, que saiu para pegar uma bebida a quinze minutos e não voltou mais.

— Se você diz. Mas não deixem de nos dar notícia, nós procuramos bastante. — Fez uma pausa e eu concordo com a cabeça mesmo que ela não esteja vendo minha ação.

— Então, como é estar com aquele homem? — Camila surge do outro lado da ligação, e pelo seu tom eu noto segundas intenções. Maior erro do mundo foi irmã mais nova ficar com a mais velha, elas acabam herdando toda a "criminalidade" e pura safadeza uma da outra.

— Normal, Cami.

Normal é chato. Já treparam? — Elisa surge novamente e nós fizemos um coro de risada juntas. Então eu sinto falta das nossas tardes juntas fofocando sobre tudo.

— Que adjetivo mais feio, Díos.

Olha que cadela, Cami. Ela já está usando o espanhol conosco. — Elisa provoca e eu suspiro dando outra risada. — Acho melhor trepar. Cami disse que prefere "Fazer amor", precisa aprender muito ainda comigo. — Enquanto elas conversam entre si, volto a procurar meu marido, mas até então nada dele. Já estou achando que ele caiu num buraco e foi parar em outra dimensão.

— Não acha, Cassy?

— Oi? Desculpa, estava procurando Jeongguk. — Volto minha atenção a minhas irmãs.

— Mas você não nos respondeu, fizeram amor ou não? — Camila perguntou timidamente do outro lado. — Para de rir idiota! — Claramente falava com a mais velha e eu trato de segurar o riso.

— Não, sem sexo. — Aham, sem sexo. Eu não estava a algumas horas atrás subindo e descendo no pau dele não. Tudo um mísero sonho. Irônica? Nenhum pouco.

— Não vou julgar, mas se eu estivesse aí já tinha sentado nele sem pensar muito.

— Nos poupe de seus comentários sórdidos, Elisa. — Reviro os olhos. — Onde está Nicolas? Queria falar com ele, saber como ele está.

— No hospital. Visitando a mamãe. — Cami diz e um silêncio instalou-se. Eu analiso muito bem o que falar, mas não consigo me desprender do silêncio.

— Vai curtir sua praia, vamos sair aqui também. — Elisa voltou a falar. — Te amamos, por favor não deixe de nos dar notícia.

— Também amo vocês. Pode deixar. — Então desligamos. Por um breve momento fiquei em silêncio, olhando para o nada e depois lembro-me de Jeongguk e resolvo ir atrás dele. Hoje resolvi usar um maiô cavado, onde uma única tira era o que cobria o bico dos meus seios, que interligam nos ombros. Bem generoso, não? Nos meus longos fios de cabelo, fiz duas tranças de cada lado do cabelo.

“Já estou pronta para entrar em um daqueles programas com meus ex- namorados.” — Pensei comigo mesma enquanto caminhava no meio da areia e recebia alguns olhares quentes.

Avistei um quiosque ali no meio e foi onde eu localizei meu marido conversando com uma morena linda, cabelo enrolado e curtinho, usando um biquíni rosa choque.

Meu ( não) amado marido - JeonggukOnde histórias criam vida. Descubra agora