Heidi estava desesperada. Ela não queria perder tempo, e correu para a localização de Nate. Ela achou o rapaz, e pensou em ter uma abordagem mais direta. O menino gosta do completo silêncio, então seus ouvidos já eram bem sensíveis. Ao ouvir passos na calçada ele não perdeu tempo. Ele pensou em uma estratégia interessante.
Ele correu para seu quarto e pegou uma camisa que ele tinha. Ele esfregou a camisa no sangue, e fez um rasto falso, que levava até a janela de seu quarto.
Então, ele jogou a camisa e correu para a cozinha, lá havia uma porta que levava para os fundos. Ali ele começou a correr. Ele não sabia para onde ele iria. Só torcia para encontrar um lugar que o acolhesse.
Heidi arrombou a porta sem pensar duas vezes e deu um tiro no cadáver de seus pais. Logo depois ela percebeu que ele não estava ali. Ela reparou no rastro. Ela subiu as escadas. Mas ela percebeu que a porta na cozinha estava aberta. A estratégia funcionou apenas em parte. Nate era claramente mais devagar do que ela.
-Seu filho da puta... eu vou te matar, com certeza! - Ela se certificou de que o garoto iria ouvir isso.
Nate sentiu uma dor no coração... Ele não conhecia essa palavra, mas por algum motivo ela soava negativa.
Nate virou pra trás... e sentiu motivação para gritar bem forte e alto:
-O que significa isso?
Ele achou isso engraçado, por algum motivo. E riu baixinho.
Heidi gargalhou. Ela queria, e conseguiu, intimidar Nate.
Então Nate ouviu um barulho de carro bem longe. Os ouvidos dele ouviam muito bem, então ele gritou com toda a força, com o intuito de ser ouvido de longe:
-Se eu me escondesse no banheiro público, seria óbvio demais ou não?!
Então Nate correu para o banheiro público e entrou dentro de uma cabine.
Heidi não perdeu tempo, e correu para o banheiro também.
Nate pulou a cabine, passou por cima dela e quase chegou à porta, que ele planejava fechar e fugir para algum lugar até a noite, mas Heidi alcançou Nate com um chute certeiro na cara dele, que o derrubou. Ela estava tomada pelo rancor, e planejava espancar ele até a morte.
Ele estava perdendo metade da visão, e então, prestes a desmaiar, parou de sentir os socos. Torment e sua parceira chutaram o estômago de Heidi, apanharam a arma da mulher e finalizaram com um tiro na barriga. Torment falou, com um tom sarcástico:
-Sério que você foi atrás de uma criança? Tsc... Você merece uma morte lenta.
E se dirigiu à Nate, para pegá-lo no colo e levá-lo ao carro.
Enquanto eles iam embora, sua parceira mostrou o dedo médio para Heidi.
Eles deram partida no carro, levando a arma roubada de Heidi e foram atrás de um lugar seguro para cuidar do garoto, repousar e então seguir.
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Contos da Tormenta [¼]
General FictionEm um mundo onde uma vida dá um lugar à outra, um jovem indeciso faz mais barulho do que deveria. À ressonância de todo esse barulho, se dá o nome de contos da tormenta.