16 - trio: parte final

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-Admite que você é uma criança!- Gritou Torment, para irritar o garoto.

-Eu não sou!- Nate respondeu irritado.

-Teu cu! - Torment já havia se empolgado, então sua companheira acalmou ele, dizendo:

-Não fala isso na frente dele! - Torment quis fazer graça, e falou lentamente:

-Não fala palavrão...

-Torment...

-...Porra.

Ela saiu do sofá e lhe desferiu um tapa.

-Essa também foi por ter explodido na minha cara linda.

-Eu tava revidando! E, belo tapa... Caramba, vontade de comer alguma coisa.

-Por causa daquele susto que você me deu, eu errei o alvo. Se não fosse pela sua idiotice, tava tudo certo!

-Ei, você que errou! Deve ser pelo fato de você ser mulher.

-O que tem isso?

-Mulher é tudo puta.

-Cara, eu falei pra não falar palavrão na frente do piá!

-Puta, puta, puta, puta, puta, puta!

-...Ai, desisto.

-Sendo uma puta que nem você, é meio óbvio.

Ela se virou para Nate e disse:

-Cara, não faz nada do que ele te pedir, tá bom?

-Ele é um mal exemplo?

-Dá pra se dizer que sim.

Torment tentou ser sarcástico e respondeu:

-Disse a puta!

Ela fingiu que não havia escutado. Ela pegou na mão de Nate e lhe perguntou:

-Quer ir lá fora?

Nate ficou com vergonha, ela tinha um cheiro bom.

-...Tá, pode ser.

-Vai ser divertido, vou te ensinar a matar coelho!

Enquanto eles saíam, Nate se virou para Torment e lhe mostrou a língua. Torment apontou para ele, passou o dedo na própria garganta e abriu um sorriso torto.

A partir daquele momento, Nate passou a ter medo de Torment.

Contos da Tormenta [¼]Where stories live. Discover now