18 - ódio: parte 1½

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[Enquanto isso, Torment ainda estava na estrada.]

Ele chegou à cidade rapidamente, como eles estavam morando nos limites do condado de Orange, era fácil sair para um lugar mais populoso. O lugar que ele procurava era a base New Maryland, que era uma das muitas instalações do governo no país. Ela continha pessoas que estavam diretamente envolvidas no projeto que quase o matou. Ele queria ser furtivo, pois não tinha muita força física para se envolver em combate. Por sorte, o lugar foi encontrado rapidamente, e ele viu uma pessoa isolada usando um traje especial ali perto. Ele foi rápido em levá-la ao carro, onde tirou as roupas da pessoa, que acabou se revelando mulher. Esse ato foi para não haver o risco de ela chamar alguém.

-Porra, logo uma mulher. Bem, se não servir eu surro. De qualquer jeito, eu quero saber como funciona essa porra aí que tá na minha cabeça.

Ele percebeu que nada havia acontecido com ela ainda, ela não havia explodido. Ele, percebendo um pouco de nervosismo por parte dela, tornou a falar:

-Eu sei que parece estranho, mas eu não quero te estuprar nem nada, só quero informação, calma. Mas eu só não quero que você chame ajuda. Sabe, eu sou procurado.- Disse ele, abrindo um sorriso.

-Eu acho que você só deveria seguir as minhas ordens, né? Qualquer coisa, eu te bato. Te esculacho. Te amasso. Te estouro. Porque eu amo bater em mulher. Então, se eu tô te dando uma condição pra não te zerar no soco, você está sendo tratada muito bem por mim.

-O que você quer saber?

-Primeiro de tudo, fala teu nome aí.

-O meu? É Moriah.

-Caralho, que nome, hein.

-O que tem ele?

-Foda-se, voltando ao assunto. Vocês conhecem um tal de Torment?

-Torment Lindemann? Esse cara é uma lenda lá dentro. O cara que burlou os brainrotters.

-Que porra de expressão é essa?

-Isso que tá na sua cabeça. Tem um nome oficial, mas esse apelido pegou.

-Enfim, eu sou o Torment.

Moriah estava quase soltando um grito de surpresa, quando sua boca foi tapada por Torment.

-Cala essa boca, sua cadela!

-Tudo bem, me acalmei.

-Enfim... Você vai saber me dizer como funciona essa merda, ou eu mato todo mundo?

-Eu realmente não sei de nada sobre o projeto, eu só transporto desenhos de montagem e tal. Mas tem uma gente que eu tenho certeza que sabe, eu já fui namorada de um deles. Eles foram presentes desde a criação do projeto.

-Então me fala onde eles moram, mano!

-Cê tem um mapa aí?

-Se vira, puta.

Ela entendeu que havia, sim, e ele estava só sendo difícil. Então após uns 2 minutos de procura, ela achou. Então apontou para uma localização específica: o hospital de veteranos de Long Beach.

-Por incrível que pareça, eles moram embaixo disso.

Torment pensou consigo mesmo: São espertos esses desgraçados, eles moram debaixo de um hospital de veteranos pra não serem atacados. Pau no cu dos veteranos, se for pra entrar à força, eu mato mesmo.

-Parabéns, Moriah, eu vou te liberar.

Torment a jogou para fora do carro, e suas roupas depois. Então saiu rápido para ir pra casa. No caminho, ele foi pensando no que ele havia feito um tempo atrás, quando saiu uma explosão de sua mão.

Eu só pensei. Eu tenho que pensar? Porra, quem fez isso deve ter merda na cabeça. Eu poderia dar uma melhorada nessa porra, pelo menos saber fazer direito. Enfim, acho que em uma semana eu já consigo desmaiar a pirralha. De qualquer jeito, eu preciso treinar antes de ir atrás desses caras.

Contos da Tormenta [¼]Where stories live. Discover now