𝑃𝑟𝑜𝑖𝑏𝑖𝑑𝑎 𝑃𝑟𝑎 𝑀𝑖𝑚 - Joalina

Capítulo 49

NOTAS INICIAIS:

Projota saiu com mais de 90% !!!!!!!

Promessa é dívida. E talvez algumas pessas sintam gatilho nesse capítulo, no final nos falamos.

Boa leitura!

***

JOALIN

Não sei como eu cheguei, mas... NUNCA dirijam nesse estado, ok? Eu dei sorte das ruas estarem vazias e nenhum acidente sério acontecer comigo.

Estacionei de qualquer jeito na frente do prédio, entrei correndo pela portaria e o porteiro já me conhecia, apesar de muito tempo sem nos vermos.

— Aconteceu algo muito sério... – Disse sem dar chance para que ele pensasse – Já liguei e informei que estava vindo, mas ela tá em estado de choque. Tenho que subir agora! – Fiz cara de aflita, o que a bebida não faz minha gente.... Fui tão convincente que eu quase acreditei em mim.

— Vai minha filha! – Apertou o botão chamando o elevador. Encostei o meu braço na parede e fingi estar chorando.

— Foi horrível o que aconteceu... – Disse, mas não saia nenhuma lágrima – Olha como eu tô tremendo! – Estiquei as minhas mãos, balancei-as enganando o pobre velhinho. O elevador enfim chegou.

— Vai com Deus, filha! – Comoveu-se – Se precisar de alguma coisa estou por aqui! Pode me chamar no interfone.

— Obrigada! – Dei tchau antes da porta se fechar.

Desci do elevador às pressas. Toquei a campainha, na verdade, deixei o dedo descansando nela... Bati na porta, ou melhor, esmurrei a porta. Depois de quase cinco minutos – que pra mim foram uma eternidade – de escândalo e talvez uma multa de barulho fora de hora, a porta se abriu e eu tive a visão mais linda do mundo...

Sabina amarrava envolta da cintura a cordinha do robe branco de seda. Aquele robe, daquele dia... Eu estava encorajada, não esperei nenhum tipo de cumprimento, mesmo porque, pela sua cara de espanto, ela não diria nada. Empurrei-a para dentro de casa e com o pé fechei a porta atrás de nós.

Ei! Isso não é sonho, viu?

Eu estava movida pelo desejo e a minha desculpa para tamanha insanidade era estar bêbada. Agarrei-a pela nuca e grudei meus lábios nos dela, Sabina tentou me empurrar, mas eu resisti. Não soltei-a. Segurei seus pulsos acima de sua cabeça enquanto as suas costas colidiram com a parede, e o meu corpo pressionava o dela, esmagando nossos seios uns nos outros. Minhas coxas estavam no meio das suas pernas, na mesma posição que as suas estavam em mim.

— Quero você agora! – Sussurrei no seu ouvido, mordendo seu pescoço em seguida. Dito isso, tirei-a da parede e a empurrei com meu próprio corpo até a porta do seu quarto. Fomos esbarrando nos objetos pelo caminho, tropeçando nos tapetes, deixando um rastro de loucura registrado naquela casa. Nos aproximamos da cama e ela novamente tentou me empurrar.

— Eu n-não... Quero... – Sussurrou sem forças com seus lábios cerrados nos meus.

— Eu sei e você também sabe que isso é mentira... – Disse gemendo nos seus lábios, enquanto sentia com a ponta dos dedos a umidade que escorria no meio das suas pernas.

— S-Sim... É mentira – Ao dizer isso, senti o seu corpo cair na cama. Logo o meu foi impulsionado pra cima dela, ao mesmo tempo em que as suas mãos me despiam, eu abri o seu robe e me deparei com a sua nudez assustadoramente linda!