Árvore Da Vida

CAPÍTULO 37: A LUZ SE APAGA

- LUCAAS! - Sam gritou, vendo o amigo ser jogado para longe.

Usou seus poderes de vento criando um grande tornado, mandando contra Angmar que num tapa dissipou o poder como se fosse nada.
Mesmo assim, Sam continuou lançando poderes, enormes bolas de fogo foram arremessadas, seguido de gigantescas pedras. Angmar se protegia com seu escudo negro dos ataques de fogo, quando foi a vez das pedras, o Lorde as parou com as mãos mandando de volta para o conjurador que esquivou-se.

Quando Sam ia avançar em Angmar, Lucas passou do seu lado em alta velocidade, voando para trás pela força do vento.

- Você não me acertará novamente! - seu cenho cerrado, indicava fúria.
- A próxima vez que eu te acertar, será para matá-lo! - jogou sua capa para trás e voou em direção ao Deus.

- Não vou permitir que você fuja, Atena! - suas mãos brilhavam, enquanto um portal se abria em sua frente - Isso tem que dar certo! - Henry concentrava sua magia para manter o portal aberto enquanto conjurava outra magia.

Rapidamente faixas mágicas percorriam o espaço interdimencional, em busca de Atena, o que o garoto não esperava é que a mesma surgiu atrás de si, perfurando seu ombro com a lança.

Um gemido ecoou na câmara, tomado pela dor, Henry conjurou uma magia explosiva que arremessou os dois para longe, mas Atena levantou-se e correu em direção a Henry que estava desnorteado pela explosão e com seu ombro sangrando a barreira entorno do pequeno Zagreus se desfez.

- Henry, você sempre foi o mais fraco! - Atena saltou para desferir um golpe - Sempre teve mais dificuldade em aprender magia, para conjurar. Por isso, sua magia é tão patética! - sua lança apontava para o peito de Henry, enquanto seu corpo avançava.

Rapidamente Henry conjurou um portal, que fez Atena surgir na plataforma de cima, o impacto de sua lança criou uma cratera no chão, destruindo em linha reta tudo que estava até dez metros de distância.

Assustado, o garoto se levantou com dificuldades, sentindo fortes pontadas em seu ombro e arfando ele respondeu:

- Eu sei que sou fraco, minhas magias, não são como as do Sam, explosivas e devastadoras ou como as de Helena, focadas e de altas habilidades, mas ainda assim eu sempre me esforçei, em tentar aprender! - sua capa voava com o vento que adentrava o recinto, suas mãos formaram um círculo amarelo de magia e lentamente seus pés deixaram de tocar o solo - Noites em claro, esforços e muito treinamento me ensinaram o meu verdadeiro poder, Magia Rúnica! - Henry estalou os dedos, revelando no alto das paredes, símbolos rúnicos, enquanto um grande campo mágico surgiu, deixando Atena surpresa.

- Entendo! - começou a rir - Você usou de sua fraqueza para me prender! - continuava a rir - colocar símbolos rúnicos em seus ataques à distância, onde você sempre teve dificuldade de acertar os alvos e criou um campo mágico - ria - mas e agora, o que pretende fazer? - rodou a lança na mão voltando para a posição de ataque.

- Somente aquele que conjurou runas no campo, pode usar magia! - seu olhar se tornou sério.

- Não preciso de magia para te deter! - quando Atena avançou, Henry paralisou o corpo da Deusa.

- Antes de acabar com você, quero respostas! - Henry acariciou os cabelos de Zagreus, que antes chorava, agora se encontrava calmo e dormindo.

- Acha que pode me deter com isso? - encarava o garoto.
- já está derrotada! Seu escudo é mágico, sua lança é energizado com magia e como o mago que conjurou runas é o único que pode usar magia, as suas armas são comuns agora! - Henry sorriu sutilmente.

- Então, sou toda ouvidos! - sorriu.
- Eu não entendo, porque você está fazendo tudo isso? Qual a raiva que você carrega de seu pai, para chegar ao ponto de querer destruir toda uma realidade? - Henry parou de flutuar.