Após descerem o Monte Olimpo, Sam, Henry e Lucas encontravam-se na capital espartana, onde seguiriam a pé até a pólis de Rivendel, para a continuação do treinamento.
Sam não estava confortável em estar na presença dos dois, percebia que os dois trocavam olhares, o que lhe causava certo incômodo. Henry então perguntou:- Porque não podemos nos teletransportar direto para Rivendel? - olhou para Lucas.
- Rivendel não tem templos para que os Deuses possam se teletransportar - sorriu - por isso, caminharemos de Esparta até Rivendel! - caminhavam para o portão Norte.Esparta uma enorme pólis, com estruturas grandes e altas, avançadas para sua época, ponto onde a população vinha de várias partes da Grécia para vender suas mercadorias, comprar as terras férteis, ver o Deus da Guerra Katos e principalmente homens e mulheres jovens tentarem entrar no exército, mais bem treinado e poderoso de toda a Grécia.
Henry e Lucas foram ao ferreiro, Sam ficou do lado de fora, um homem então se aproximou do garoto e perguntou:- Você é o Sam? - olhava para os olhos castanhos do garoto.
- S-sou! - suas bochechas ficaram rosadas - E você? - encarou ele.
- Sou Phílippos, General do Exército de Esparta, ao seu dispor! - curvou-se em um ato de reverência.
- Prazer em conhecê-lo! - sorriu para o homem.
- Se me permite dizer, ouvi umas histórias sobre você! O garoto que matou um dos dez Cavaleiros das Trevas! - ofereceu o braço, para que o Sam apoiasse.
- Exagero! - seu rosto mostrava sua timidez - E outra... isso tudo é normal? - sentia-se receoso.
- O fato como os homens tratam outros homens? - ainda mantinha-se com o braço esperando o garoto aceitar.
- S-sim! - repousou a mão no braço dele.
- Não seja bobo, todos tratam bem os outros independente de qualquer coisa, além de que sua história está se espalhando pela Grécia, as pessoas olham para você com respeito! E outra, será apenas uma companhia até o portão, enquanto os outros dois estão ocupado - começaram a caminhar.
- Entendo! Me desculpe, da onde eu vim muitas coisas são diferentes! - sorriu de lado para o homem.
- Aqui as coisas também são diferentes! - sorriu.Caminhando até o portão, Sam reparou no homem que o acompanhava, seus longos cabelos castanhos escuros alcançavam os ombros, seus olhos pretos brilhavam ao contar uma de suas histórias de guerra, seu corpo robusto dava o ar de ser empoderado no campo de batalha, além disso o povo que se aproximavam, mostrava respeito com o mesmo. Em alguns minutos chegaram ao portão, Henry e Lucas logo chegaram, traziam consigo dois livros e duas espadas. Phílippos despediu-se de Sam, perguntando ao mesmo se aceitava sair com ele, quando o treinamento estivesse completo, Sam aceitou o convite e com isso partiu para Rivendel um pouco mais leve.
Seriam quatro dias até chegarem, fariam três paradas durante o percurso. A primeira parada ocorrera tudo bem, com as magias de utilidades criaram um casebre onde passaram a noite, a única coisa que precisariam era de comida e enquanto Lucas foi buscar, Sam e Henry ficaram no lugar onde dormiriam, o silêncio que existia naquele momento foi quebrado por Henry, que falou:
- O lugar até que é confortável, Lucas tem me ensinado - sentava-se no chão.
- Entendo! - Espreguiçava-se.
- Eu... - foi interrompido.
- Não precisa dizer nada! - encarou-o.Lucas logo voltou, fizeram o jantar e em seguida foram dormir. Puseram-se na estrada quando o primeiro raio de sol surgiu no horizonte.
Após dois dias, os três estavam nas margens do rio Vardar. Lucas fez uma conjuração:
- evlogía tis elafrótitas - mirou nos pés dos três.
Lucas se pôs sob a água podendo caminhar por ela, Sam e Henry seguiram o Deus, a atravessia levaria duas horas até a margem. No meio do caminho, olharam para o Leste e viram as trevas se aproximar. Os três correram, mas foram surpreendidos por uma criatura, o Nokken, invocado a partir do Cavaleiro Arvar, Sam e Henry foram arremessados para o ar. Lucas então, saltou, pegando o seu amor nos abraços, a areia rapidamente formou uma mão, pegando o Sam no ar e de pé lançou duas enormes pedras na criatura, mas não obteve resultado, pois a criatura formada de água, espalhou e se lançou em uma enorme torrente. Henry, conjurando sua magia abriu um portal, onde a criatura passou, sendo lançada para os Cavaleiros das Trevas, Aquelor, arremessou sua lança, acertando a água, desfazendo a criatura. Correndo por cima d'água, sua lança caiu em suas mãos de novo, arremessando-a logo em seguida, com uma enorme precisão. Usando seus poderes elementais de terra, Sam conjurou grandes paredes, mas todas se quebravam conforme a lança avançava, novamente Henry conjura o portal lançando de volta na direção dos adversários e uma luta de portais inicia-se entre Aquelor e Henry.
Lucas esquivava-se dos poderes de Arvar, e vindo do céu com sua espada, para acertar o Cavaleiro, Arvar invoca um monstro que se sacrifica para proteger o mestre, com sua espada em mãos, os dois começaram a lutar. Sam que estava ao longe em cima da mão de areia, usou a água em seu favor, grandes ondas se formaram desequilibrando o terreno, não dando brechas para que os Cavaleiros conjurassem seus poderes, Lucas invocou raios, mas antes que os mesmos atingissem o chão, as Trevas encobriu, recuando com os Cavaleiros.
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Árvore Da Vida
FantasiSam um adolescente com um passado misterioso de origem até então desconhecida, com a incrível capacidade de controlar os elementos. Porém, isso não o impede de sofrer bullying na escola. Ao lado de seus melhores amigos Henry e Helena, estão sempr...