Árvore Da Vida

CAPÍTULO 12: A ÚLTIMA SEMANA

Os dois meses de treinamento estavam quase se findando. Sam e Henry, após a briga que tiveram logo na primeira semana que chegaram na pólis de Rivendel, fez com que deixasse um clima tenso entre os dois, eles não se conversavam, não se ajudavam e nem trocavam olhares. Nas horas de treinamento, lutavam um contra o outro descarregando toda a raiva que tinham, principalmente Henry, que o provocava. Sam procurava ignorar os insultos e provocações de Henry, segurou-se apenas por alguns dias, mas logo a raiva tomou o lugar, várias vezes levavam bronca de Lucas, dizendo que a raiva não podia estar no controle, que deveriam fazer as pazes e superar a raiva um pelo outro que a amizade não deveria acabar por uma briga, porém os dois pareciam não ouvir o que o Deus do Trovão dizia.

Sete dias para o fim do treinamento...

Em uma noite de céu estrelado e lua nova, Lucas estava na sacada de seu quarto observando a paisagem que os guardiões o abençoaram em criar, falava consigo mesmo baixinho:

- Pai! O que eu faço? Coloquei dois grandes amigos um contra o outro! - debruçou-se no apoio.

Uma fumaça branca se forma na sombra à sua direita, tomava forma de um homem com cabelos brancos e longos até o ombro, a barba comprida, mas muito bem cuidada, o quiíton branco com dourados nas bordas, surgia dali, Zeus, o Deus dos Deuses, o pai de Lucas, o homem na forma espiritual falou:

- Eles precisam resolver esse impasse sozinhos, meu filho! - o espírito se aproximava.
- Talvez eu seja o culpado por isso! - olhou para o pai - mas... eu amo o Henry! - falou.
- O garoto precisa entender, que apesar de te amar, você... ama outro! - o espírito olhava para as estrelas.
- Mesmo assim... eu devia conversar com ele, mostrar que a amizade dele é importante para mim. - olhava para as estrelas junto do pai - Eu devo desculpas a ele, de fato errei e o enganei apenas para satisfazer meus desejos.
- Escute filho, você não tem culpa disso! - colocou a mão no ombro do filho - Se você ama o Henry... proteja e ame-o. Os dois precisam resolver esse impasse sozinhos! - o espírito se desfez no ar.

Seis dias para o fim do treinamento...

Sam não tomava mais seu café da manhã na presença dos dois, apenas descia para pegar e voltava para seu quarto, não aguentava olhar para o Henry, mesma coisa servia para o garoto loiro que se emburrava, assim que Sam aparecia diante de seus olhos, sentia raiva.
O treinamento seguiria normal, se não fosse pelo fato de Henry ao ser acertado por um dos poderes do Sam,  que ao levantar começou a provocar:

- Vai ficar se segurando? - conjurou várias esferas de magia e arremessou contra o Sam.
- Pode crer que não! - a parede de pedra se elevou, sendo jogada logo em seguida, junto de várias bolas de fogo.
- FRACOTE! - indagou, do outro lado da arena.
- Fracote? - Sam começou a caminhar para perto do Henry.
- Sim! É o que você é... - lançou um feixe de magia arcana.

Sam não parou, continuava a caminhar, a terra o protegeu do poder que Henry havia lançado. Os dois continuavam a trocar provocações, vez ou outra lançavam um poder, quando finalmente estavam perto um do outro, Lucas como um raio vindo dos céus, se colocou entre os dois, impedindo que uma luta de muito sangue ocorresse:

- Vocês estão loucos! - olhava para cada um.
- Ele quem começou! - disse Henry.
- Pouco me importa quem começou ou quem terminou - olhou sério para o Henry - os dois estão errados!
- Foi bom você ter inter vido, meu amor! - Henry passou a mão no rosto de Lucas, Sam apenas revirou os olhos - Por que eu teria feito um estrago na cara desse aí! - Sorriu.
- Você é uma piada Henry! - Sam afastou-se e voltou para a fortaleza.
- Vocês precisam parar de brigar! - as mãos de Lucas estavam sobre os ombros de Henry que encarava os olhos do seu amado.
- Eu não aguento mais o Sam! - abraçou Lucas.