CAPÍTULO 22: TEMPLO DO DESTINO

11 3 0
                                    

- Porque os templos não são mais acessíveis através do Monte Olimpo? - perguntava Henry, enquanto lavava o rosto na margem de um pequeno lago.
- Muitos portais e acessos foram desativados depois da guerra! - Disse Lucas sentado próximo á uma árvore.
- Afinal de contas, o que foi essa guerra? - Perguntou Helena.
- É complicado de explicar, meu amor! - falou Katos passando o braço por de trás da garota e puxando-a para mais perto.
- Mas eu quero saber, já não é a primeira vez que comentam sobre ela! - sorriu para o Deus da Guerra.
- Conte-nos! - afirmou Henry aproximando-se de Lucas e sentando ao seu lado.
- Está bem, vou contar! - ajeitava-se - Bom, muitas guerras aconteceram, mas essa em especifíco foi a última. Aconteceu uma década atrás, quando meu pai, Zeus, ainda era vivo, da mesma forma que os outros deuses... - suspirou - naquela época, as pólis não estavam unidas, a maioria guerreavam umas contra as outras, na busca de territórios, terras fertéis, entre outras coisas - olhava para o lago - Alguma coisa naquela época, fez com que o Titãns retornassem do Tártaro, mais poderosos e com sede de vingança dos Deuses, marcharam até o Monte Olimpo... - Lucas parou por um momento e Katos quem continuou a contar.
- Mas eles não estavam só, os Cavaleiros das Trevas, também estavam ao lado deles... - fez uma pausa - Os Deuses então lutaram e fizeram de tudo para derrotá-los, aos poucos ambos os lados caíam. Zeus, para derrotar o Titã Kronos, abriu a caixa de Pandora e usou a fúria para matá-lo, porém... - olhando diretamente para Lucas o mesmo entendeu que deveria dar comtinuidade a história, assim o fez.
- O poder liberado da caixa de Pandora, consumiu muito de sua energia vital o deixando debilitado, com isso acabou que por morrer para o Lorde Angmar, líder das Trevas.
- Mas como os Titãns retornaram do Tártaro? - perguntou Helena.
- Bem, existem hipóteses sobre isso - Lucas pensou por um momento antes de voltar a falar - Uns dizem, que o Lorde Angmar com o poder das Runas conseguiu abrir um portal e assim trazê-los, outros que Ares, o Deus da Guerra na época, pai de Katos, traiu os Deuses se juntando ás Trevas e foi quem abriu o portal.

Helena com dúvida e curiosa arrisca perguntar:

- E por quê? Digo, porque ele traiu? - ajeitava seu cabelo.
- Zeus havia enviado minha mãe, Perséfone, para Rivendel uma das linhas de frente da guerra, porém... - seu peito se aperta por um breve momento - ela morreu no campo de batalha, gerando muita dor e sofrimento a Ares - desviou a atenção para o céu.
- E você acredita que seu pai tenha traído os Deuses? - segurou as bochechas de Katos fazendo com que olhasse diretamente para ela.
- Eu não sei! - segurou os pulsos da garota retirando suas mãos de seu rosto gentilmente.
- Entendo! - levantou.
- E o que aconteceu com ele? - Sam finalmente falou.
- Com Ares? - Lucas olhou pro seu amado.
- Sim!
- Zeus o matou na guerra contra os Titãns! - disse Katos já de pé.
- Mas por quê?
- Porque com a morte de Perséfone ele nunca mais foi o mesmo! - falava já de pé.
- Vocês eram adolescentes na época, onde ficaram? - começou a caminhar.
- Henry! Você se esqueceu? Atena os protegeu deixando eles dentro de uma câmara, após a batalha ela abriu e eles puderam sair! - deu um pequeno tapa na cabeça de Henry que gemeu de dor.
- Eu acho estranho tudo isso! - falou Sam.
- O quê? - Lucas olhou sem entender.
- Existem versões e versões dessa guerra, afinal qual a verdadeira? - falou se levantando.
- Aquela história que eu te contei quando estavámos juntos, foi antes dessa. Essa que acabou de ser contada, foi a última guerra! - disse Phillípos.
- Devemos continuar o caminho! - falou Katos - Mais algumas horas e chegaremos no Templo do Destino.

Ao avistarem o Templo, Henry logo falou:

- Não me diga que o Templo está dentro dessa caverna? - olhava para o lugar.
- Sim, por quê? - disse Lucas.
- Bom, as experiências que eu tive com cavernas... nunca acabaram bem! - riu de nervoso.

A caverna no centro do vale, tinha ao seu redor um imenso jardim de flores Pingo de Ouro, uma flor de cor lilás com cinco pétalas, ao centro estava a entrada, uma enorme rocha cobria a entrada e nela estava talhada uma escrita em grego, a caverna possuía formatos irregulares e se extendiam á uma altura de vinte e cinco metros, além de um enorme paredão que se extendia a alguns quilômetros. Henry então perguntou:

Árvore Da Vida Onde histórias criam vida. Descubra agora