CAPÍTULO 6: PRIMEIRA AVENTURA

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   Sam, Henry e Helena, caminhavam pela floresta indo até a caverna que Lucas dissera, atrás da runa que ele precisava, Sam estava um pouco preocupado com o que poderia encontrar lá dentro, também pensava em seus amigos, sabia que eles não tinham poderes para se defender, mas confiava neles, além disso pensava em Lucas, no quanto ele o encantava e o deixava sem jeito, sentia algo estranho em seu peito com relação a ele, mas podia dizer que era algo bom.

- Estamos muito longe da caverna? - disse Henry sentando-se na pedra suspirando de cansaço.
- De acordo com o mapa, ainda tem mais uns 3 km - dizia Helena vendo o mapa.
- Onde você aprendeu ler mapas? - O garoto de cabelos loiros perguntou.
- Meu pai! Ele gostava de sair para caçar e acampar, me ensinou técnicas de sobrevivência, e saber ler mapas estava nessa lista - ela sorriu.

Sam observava seus amigos conversando, estava um pouco mais afastado e pensava neles:

"Henry um garoto de cabelos loiros, olhos verdes e pele clara, lhe dá beleza e fragilidade, ele é padrãozinho - riu Sam - os garotos e garotas da escola sempre em cima dele, tentando conseguir seu número, mas ele nunca deu bola e sempre disse que não passaria, que esperaria pela pessoa que valesse a pena. Sua estrutura física bom....hmmm ele é malhado, nada tão extremo, de fato parando pra ver a academia estava tendo efeito. É companheiro, amigo, honesto, engraçadinho, ainda inseguro, mas mesmo assim sempre ao lado das pessoas nos momentos difíceis, animado mesmo quando está triste, também é um idiota - riu de novo - sempre nos metendo em confusões com suas precipitações, sempre falando mais que a boca, é tão preguiçoso que dormia todos os dias na sala de aula e eu sempre lá, ajudando nas matérias que ele perdia. Se eu não o visse como um irmão, certeza que seríamos namorados - fez uma pausa - COM CERTEZA NÃO! - segurou pra não rir alto.
Já Helena, bem...ela é mais reservada, não tanto quanto eu, mas é, seus longos cabelos lisos e preto, lhe dão um ar de poderosa, gosto disso, seus olhos castanhos claros, transmitem determinação e isso ela tem de sobra, sempre determinada, trilha o caminho ferozmente, mesmo na dificuldade continua sua luta firme e forte, acho que não existe ninguém mais forte que ela! - sorriu - além disso, é inteligente, bonita e está sempre um passo á frente, analisa suas escolhas e ações para tomar a melhor decisão possível, por isso participava dos debates do colégio sobre todos os assuntos possíveis, dava um show de conhecimento, apesar de nunca demonstrar sentimentos de carinho, não gostar de proximidades e estar sempre brava, o que vira e mexe está distribuindo socos no Henry, dizendo o quanto ele é idiota, como agora!- ria internamente - seu lado racional, esconde um lado meigo e amoroso, - e admiro sua incrível capacidade de colocar as pessoas para refletir sobre seus atos! - amigos melhores que esses dois, com certeza não existe".

- OE, OE... Helena pare com isso! - disse tentando acalmá-la.
- Esse idiota, ele não sabe o que fala! - ela estava desferindo socos enquanto Henry gemia de dor, então um barulho é ouvido entre os arbustos perto dali, fazendo os três ficarem congelados em uma cena tanto quanto engraçada.
- Vamos sair daqui! - disse Sam - Já descansamos bastante, precisamos continuar nosso trabalho.

Colocaram-se de volta à estrada, caminharam por mais uma hora até chegarem no local. Um lugar calmo, com cantos de pássaros ao fundo, o vento estava fraco, o sol não estava tão forte pois pela posição do mesmo, marcava por voltas das três horas, dissera Helena, a entrada da caverna era marcada por alguns esqueletos caídos no chão, mostrando que há tempos estavam ali. Parados em frente a caverna era possível ouvir barulho de pingos d' água no interior da mesma, era escura, os três na entrada e em silêncio, pensavam no que haviam se metido, sendo então quebrado quando, Helena falou:

- Vamos meninos, não chegamos tão longe para pensarmos em desistir! - caminhava para dentro da caverna sendo acompanhada de Sam que usou fogo em suas mãos para iluminar o recinto.
- É-é-é então...vou ficar esperando vocês aqui! Sabe, eu sou claustrofóbico, eu vou ficar vigiando a entrada - coçando a nuca, na tentativa de acreditarem em sua desculpa esfarrapada.
- Vamos, andando! - Helena o puxava pelo braço.

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