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Confusa, nervosa, chateada e com saudades.

Eram tantos sentimentos que rodeavam Layla que a garota já estava enlouquecendo.

Porque Cole não ia mais ve-la? Porque ele parou de chamar no walk-talke? Algo de ruim estava acontecendo, e isso não agradava nem um pouco.

Na maior rapidez, Layla pegou sua mochila e enfiou tudo que ela poderia usufruir dentro do tecido preto. Roupas, armas, água e alguns enlatados que ela deixava em seu quarto.

Estava decidida que iria até o Reino e ninguém iria impedi-lá. Seu amigo Cole pode estar precisando dela e o deixar não seria nada bom.

— Onde você vai? — Pergunta Carl assim que vê sua "namorada" pulando a janela.

— Sair.

— Ah jura?!

— Então porque pergunta?

— Eu sei que você vai sair, quero saber pra onde vai.

— Não é da sua conta Carl.

O menino pega no braço da negra e respira fundo.

— Eu já to ficando cansado disso Layla.

— Disso o que? Olha, eu só preciso encontrar uma pessoa.

— Vai atrás do Cole, não é?! — ela apenas o olha e concorda com um simples gesto de cabeça.

— Posso ir com você?

— Pra quê? Nem gosta dele.

— Só quero ir por sua causa.

Layla pensa um pouco e acaba deixando Carl ir junto.

— Espera aí, eu já volto.

Assim que o garoto sai correndo, a menina senta no chão e apoia seus cotovelos nos joelhos. Carl demorou uns 4 minutos para voltar e assim que chegou, foram portão à fora.

— Não seria melhor você ter pego um carro?

— Eu ainda não sei dirigir.

— Mas eu sei oras! — Layla solta uma risada gostosa.

— Não sabe não!

— Que?! Como assim não sei?! Lembra daquela vez que eu atropelei um zumbi pra você?

— Você estava atrás do zumbi?? Achei que iria atropelar a mim.

— Ha ha ha muito engraçado.

O resto do caminho foi em silêncio. Depois de muito tempo andando, Carl e Layla encontraram uma casa de madeira protegida com um simples portão.

— A gente pode passar a noite aqui.

— Só nós dois?

— É, algum problema passar uma noite comigo?! Tem muita gente que queria ter essa sua sorte.

— Ah é Carl? Tipo quem?

— Otávia.

— Só? Você disse muita gente.

— A Alison também iria querer.

Lay fechou a cara e pulou o pequeno portão feito de madeira e arames. Assim que entrou na casa, deu uma olhada por tudo, porem por sorte estava limpa.

— Você dorme no chão e eu no sofá.

— Como é?! Isso aí é um sofá cama, cabe três Layla's. Um Carl não ia fazer diferença.

Depois de verificarem todas as janelas e portas, os dois adolescentes deitaram no sofá, e realmente caberia mais uma pessoa.

— Se tentar qualquer gracinha eu mato você.

— Não duvido.

A negra virou de costas para o menino e ficou encarando o chão, isso significava que ela estava pensando no Cole, mas esses pensamentos logo sumiram quando Lay sentiu as mãos de Carl rodeando sua cintura.

— Boa noite cachinhos.

 𝑮𝒓𝒆𝒆𝒏𝒆 ( 𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒂𝒍𝒌𝒊𝒏𝒈 𝒅𝒆𝒂𝒅 )Onde histórias criam vida. Descubra agora