𝑮𝒓𝒆𝒆𝒏𝒆 ( 𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒂𝒍𝒌𝒊𝒏𝒈 𝒅𝒆𝒂𝒅 )

16

Com o colete nas mãos e a besta nas costas, entrei no caminhão do meu pai e sentei no banco de passageiro. Vi meu velho saindo com Lucille e logo entro no veículo.

- Pai..

- Que?!

- Porque o nome do taco é o mesmo que o da mamãe? - Ele olha pra frente e suspira.

- Eu gosto muito das duas coisas, e o sobrenome dela é Layla. - O homem sorri e dá a partida.

Os outros Salvadores dirigiam atrás do caminhão em que se encontrava eu e meu pai. Eu estava ansiosa para chegar em Alexandria, já estava morrendo de saudade deles.

Assim que chegamos nos portões, Negan pegou Lucille e bateu três vezes na grade.

- Porquinhos porquinhos! Deixem-me entrar! Alega cantarolando.

Vejo a silhueta de Rick e ele abre o portão, meu pai sorri para ele e entra na comunidade. Desço do veículo e corro para os braços do homem enquanto seguro as coisas de Daryl.

- Layla! - Diz Rick sorridente quando me abraça.

Os outros caminhões chegam e todos descem dos veículos.

- Vou lá ver os outros ok?!

- Tá bom, vai lá!

Saio correndo e encontro Daryl, ele me vê e abre um sorriso de orelha a orelha.

- Você voltou!

- Sentiu tanta falta assim?

- Você nem imagina.

- Ah, aqui! Eu peguei de volta.

Daryl pega os objetos e me agradece. Escuto um barulho dentro da casa do Rick, entro na mesma e vejo Carl apontando a arma para dois Salvadores.

- O que tá acontecendo aqui?! - Assim que pergunto, o garoto se vira e corre até mim.

- Lay! Que bom te ver!

- Digo o mesmo.

Os dois homens nos encaram segurando vários objetos da moradia.

- O que estão fazendo?

- Obedecendo seu pai.

Olho para Carl e ele abaixa a arma receoso. Os dois caras pegam as coisas e logo partem para outra casa.

- Vou ver os outros. - Ele concorda e sai da moradia junto comigo.

Fui ver Maggie e Glenn, eles estavam vendo a movimentação junto dos outros Alexandrinos. Depois foi Michonne, Morgan, Carol, Rosita, Eugene, Hannah, Maddison, Denis, Alison, Sasha, Jesus, Gabriel e Aaron.

Fiquei andando pelo lugar enquanto observava os Salvadores e meu pai botando medo nas pessoas, isso não foi algo bom de ver. O que aconteceu com meu pai? O meu herói? O cara bom que estava sempre ajudando as outras pessoas sem esperar nada em troca? Sinto falta desse cara.

Vejo um dos homens de meu pai passando a mão no rosto de uma garotinha de 11 anos de um jeito malicioso, era a Katelyn. Ela estava chorando e o pessoal não podia fazer nada contra isso, mas eu sim.

- Ei!! - Ele olhou para mim assustado, peguei os balões verdes -que pertencem a Katelyn- de sua mão e o encarei. - O que pensa que está fazendo?? Não está vendo que ela é apenas uma criança??! Deixa eu te dizer uma coisa, é melhor você ficar na sua e se por em seu lugar, ao não ser que queira levar uma surra de uma garota de 14 anos!

Entrego os balões para a menininha que sorri fraco e abraça minha cintura como agradecimento, corre até sua tia e a abraça, a mulher também me agradeçe, porém com um gesto de cabeça.