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Negan. Ele foi acertado com o tiro pela suas costas, dado por

— Frankie?!

— Layla! Você está bem??

— E-eu estou sim, eu acho.

— Eu sinto muito por isso, de verdade!

— Não precisa você fez o certo.

Kyky foi checar os batimentos do homem, ele ainda estava vivo.

Enquanto ela cuidava de Negan, peguei o megafone que estava em cima da mesa de madeira e subi na janela.

— Podem parar com toda essa porra! Negan caiu!

E após alguns curtos minutos, os barulhos de guerra pararam.
Ouvi alguns salvadores gritando e perguntando o que havia acontecido.

— Eu vou lá pra baixo, ficará bem aqui sozinha?

— Sim, claro, eu já estou indo também.

Com toda a calma que ainda me restava, fui para o lado de fora onde todos estavam.
Subi em um dos caminhões e usei o megafone.

— Ele não está morto, só levou um tiro, mas como sou considerada filha dele, tenho o direito de mandar em todos vocês, salvadores!

E por incrível que pareça, todos os seguidores de Negan se ajoelharam diante de mim, me fazendo me sentir poderosa.

— Declaro o fim dessa guerra idiota e o fim do Santuário. Vocês Salvadores estão livres, porém se eu ver algum de vocês fazendo o mal para a minha família ou qualquer outra, estarão mortos.

Rick foi até mim e cochichou algumas palavras em meu ouvido.

— Mudando de idéia, vocês terão que trabalhar para mim agora em diante, em forma de pagamento para o mal que fizeram. Irão trabalhar para mim e para o Rick. Vocês terão uma vida boa, não serão escravos igual eram aqui, não se preocupem.

— Só porque você é filha do Negan, pensa que manda em nós? — Pergunta Simon, que é logo recebido com um tiro na cabeça, dado por Eugene.

— Filho da puta de merda, nossa como eu te odeio! Ah, olá Layla Greene!

Abri um enorme sorriso e fui até o homem para abraça-lo com toda a minha força.

— Que saudade Eugene!!

— Eu que digo.

Aos poucos, Alexandria, Reino e Hilltop, foram levando os Salvadores para os seus novos lares, enquanto eu, o grupo e Kyky, pensávamos no que fazer com Negan.

— Vamos mata-lo! — Vocifera Rosita.

— Isso é muito pouco para ele. — Responde Carol.

— Vamos prender ele, deixá-lo apodrecendo na cadeia que temos em Alexandria. Negan não vai mais ver a luz do sol, nem a lua e as estrelas, apenas a escuridão da cela. — Termina Rick, virando-se e entrando na van.

— Vamos embora pessoal, vamos para casa. Estamos livres.

Fizemos o que nosso líder nos pediu e entramos no veículo carregando Negan. Como Grimes disse, estamos livres agora.

Deitei minha cabeça no ombro de Carl e fechei os olhos, eu estava com tanta saudade dele!

Espero que agora a minha vida volte como era antes do Santuário, antes do meu pai aparecer.
Mesmo com isso no fim, ainda me sinto vazia, algo falta no meu coração, mas por agora vou apenas ignorar, não vou dar importância para isso, nem hoje, nem amanhã.

Finalmente acabou!

Abraham tenta por suas mãos por cima da minha, me causando um arrepio desconhecido.
Ele sorri, e eu também.

[...]

Já estávamos em Alexandria, enterrando os corpos de nossos amigos mortos.

Me doía muito ver os cadáveres de Hannah, Madi e Ben. Nao pude conter as lágrimas, elas caíram genuinamente, sem eu fazer qualquer tipo de esforço.

— Eu amo vocês! — Digo antes de suas covas começarem a ser tampadas pela terra que jogávamos por cima dos panos brancos.

Depois de todo esse trabalho duro, fui até a enfermaria onde Negan estava.
Enquanto eu enterrava os corpos de meus amigos, o assassino estava lá deitado numa maca, dormindo tranquilamente e serenamente, não minto que minha vontade foi de pular em seu pescoço e aperta-lo para fazer com que ele agonizase de dor e desespero, assim como fez com os Alexandrinos.

— Ele vai demorar pra acordar?

— A princípio, apenas amanhã. — Responde Aaron passando a mão em meu cabelo. — Vá para sua casa e descanse.

Aceno com a cabeça e vou embora.

As ruas estavam vazias.
Uma completa solidão.
O sol já havia ido embora e a lua o substituiu com o seu brilho forte e bonito.
Apesar de toda essa desgraça, a lua ainda era bonita, plena... queria ser como a lua.

Haviam poucas estrelas essa noite, mas mesmo assim decidi me deitar no telhado de casa para observa-las, porém um grito foi feito.

O bebê irá nascer.

 𝑮𝒓𝒆𝒆𝒏𝒆 ( 𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒂𝒍𝒌𝒊𝒏𝒈 𝒅𝒆𝒂𝒅 )Onde histórias criam vida. Descubra agora