𝑮𝒓𝒆𝒆𝒏𝒆 ( 𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒂𝒍𝒌𝒊𝒏𝒈 𝒅𝒆𝒂𝒅 )

17

Carl

Faz exatamente 1 mês desde que a Layla morreu e tudo anda uma porcaria. Maggie não tem mais força de vontade pra fazer nada, Madd está tentando esquecer mas é impossível, pois ela está sempre lendo os bilhetinhos que elas escreviam uma pra outra, Hannah perdeu o brilho dos olhos, Denis está sempre de cabeça baixa e bom, o resto do grupo não está numa situação diferente da deles. A Alison, ela não sai mais muito de casa e quando sai, só fica sentada na frente do laguinho.

- Oi. - Digo me sentando na grama ao lado da loira.

- Oi.

- Como você está?

- Péssima.

- Você sabe que a culpa não foi sua né?!

- Fala isso pra Hannah. Ela tentou me matar 5 vezes já. E só nessa semana.

- Ela só tá com dificuldade de superar, elas eram bem próximas.

- Será que o Negan sabe?

Pois é, tem esse detalhe ainda. Negan não voltou como tinha dito. Talvez ele tenha nos deixado em paz, ou está pensando em uma chegada dramática ainda.

- Não faço ideia.

Ficamos em silêncio, apenas observando a pequena movimentação da comunidade.

Um pouco perto, barulhos altos de carros foram ouvidos. Eu e Alison corremos até os portões de Alexandria que foram abertos por Glenn.

- Eaí Japinha! - Cumprimenta Negan entrando.

- Eu sou coreano!

- Ok, me desculpe. Vamos começar de novo. - O homem voltou ao portão e entro novamente. ‐ Eaí Coreaninho! - Ele ri e Glenn revira os olhos.

Ótimo, e agora?! Como vamos falar para Negan e companhia que a filha dele morreu? Há um mês atrás?

- Negan, suas coisas estão naquele caminhão. - Fala meu pai com pose de bravo apontando para o veículo branco.

- Ótimo! Muito obrigado Rick Grimes!

Um de seus homens entrou no caminhão e o levou para fora junto dos outros veículos da comunidade deles, porém o dele ficou.

- Bem, caros amigos Alexandrinos, eu fiquei sabendo de uma coisa... - Pego na mão de Alison e a coloco atrás de mim. - Vocês têm algo para me contar?

Todos fizeram expressões tristes e alguns voltaram para suas casas, pois sabiam que não iam conseguir segurar a vontade de deixar as lágrimas saírem.

- Olha, deixa quieto, não precisam dizer nada. Eu sei que a minha filha morreu, mas... Eu quero conversar com uma pessoinha chamada Alison! Alguém sabe onde ela está?

Ela me olha e sorri, sai de trás de mim a dá alguns passos para frente.

- Ah olha só! Você não sabe o quão ansioso eu estava pra te conhecer! - Ele sorri sádico, aquele sorriso que eu mais odeio.

- Não faça nada com ela!! - Levanto o tom de voz para ele.

- Calma garoto, eu não fiz nada... ainda.