"Eu posso te dar o Elixir da Vida", diz Harry. "Mas eu preciso de sua ajuda com outra coisa."
"Você", diz Voldemort, cauteloso agora, cauteloso agora que o confronto não foi nada como ele esperava, um pouco incrédulo, "precisa de Lord Voldemort para...
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Ainda assim, fica pior.
As funções de ministério são sempre ruins, porque Harry não pode se dar ao luxo de evitá-las. O Profeta Diário fica frenético todas as vezes, e cada manchete é mais estúpida e mais sensacionalista do que a anterior: Potter está ausente porque está morrendo. Potter está ausente porque ele é secretamente um apologista dos Comensais da Morte e não respeita as vidas perdidas na guerra. Potter e / ou sua parceira inventada estão grávidas. Potter finalmente desabou sob o estresse do trauma. Potter finalmente vai se casar. Isso continua e continua.
Principalmente o problema de Harry é o Profeta e seus jornalistas, na verdade, e eles geralmente são um dos melhores motivos para não comparecer, mas apenas Xeno Lovegood imprime as coisas rudes que Harry diz sobre o Profeta Diário - e Xeno Lovegood imprime um monte de outro lixo também. Harry sabe que viu pelo menos um artigo em algum lugar do Pasquim que diz que ele está secretamente Alvo Dumbledore sob polissuco.
Qualquer que seja a desculpa ridícula que eles possam ter inventado para sua ausência, mostrando Harry confirma, sem sombra de dúvida, que ele não está indo bem. Ele se pergunta se essa é a decisão certa no final.
O ministério moderno provavelmente não entende quanta morte todo o edifício - todo o local - está impregnado.
"Você está olhando além de mim," sibila Ron, de uma maneira que ele provavelmente pensa ser útil.
"Sim. Nós vamos. Há um homem atrás de você e seu estômago está cortado, "Harry aponta, confiando no feitiço de privacidade de Hermione. "Ele quer que alguém coloque seu estômago para dentro, eu acho."
"... Nojento," murmura Ron, olhando nervosamente por cima do ombro.
"Você não pode vê-lo," dizem Hermione e Harry em uníssono; Harry cansado, Hermione com uma ponta de exasperação.
Ron inclina a cabeça daquele jeito que ele faz quando quer dizer algo, sabe que provavelmente não deveria dizer isso, e definitivamente vai dizer de qualquer maneira. "Você tem certeza que isso é, er, coisa de morte? Você não é apenas ... sabe ...? "
"O quê, maluco?"
"Nós vamos. Sim."
A pessoa atrás de Hermione sussurra para ele, parecendo meio enlouquecida, segurando as pontas irregulares do corte em sua barriga. Harry não consegue entender a língua que está falando, mas o significado parece claro. Um respingo de sangue tão escuro que é quase preto atinge o chão, e se Harry não sabia, ele era o único que podia ver -
A aparição fala novamente, e Harry ainda não o entende. Não é um feitiço, nem mesmo mágica: é só que Harry não fala o que quer que seja. Italiano? Espanhol?
"É definitivamente coisa de morte," diz Harry. Ele está fazendo o possível para ignorá-lo, mas, honestamente, ele duvida que seu cérebro seja capaz de inventar algo assim por conta própria. Ele acha que os fantasmas de sua própria mente seriam - familiares. Pessoas que ele perdeu. Mortes antigas. Dumbledore, talvez. Ou Fred. Remus Lupin. Até Snape, talvez. Não como este .
