"Eu posso te dar o Elixir da Vida", diz Harry. "Mas eu preciso de sua ajuda com outra coisa."
"Você", diz Voldemort, cauteloso agora, cauteloso agora que o confronto não foi nada como ele esperava, um pouco incrédulo, "precisa de Lord Voldemort para...
Nota para este capítulo: a linha do tempo realmente funciona para Harry estar no Beco Diagonal no dia primeiro de agosto - eu simplesmente esqueci completamente quando o aniversário de Harry era porque eu sou assim. Esta nota está aqui para aliviar a confusão da linha do tempo, não porque eu me alegro em admitir meus erros.
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A jornada para Londres com Hagrid é mais difícil do que Harry se lembra, mesmo que eles não estejam navegando de uma ponta de rocha estéril no meio do mar desta vez. Hagrid chama todos os tipos de atenção por causa de seu tamanho, e não ajuda que ele comente em voz alta sobre coisas perfeitamente comuns como a catraca no subsolo. Mais de uma vez, ele para e berra coisas como: "As coisas que os trouxas inventam!" em espanto.
Harry não consegue se lembrar se Hagrid era tão ruim em navegar no mundo trouxa com o menor indício de discrição quando ele tinha onze anos. Não parece algo que ele devesse ter esquecido porque, uma vez que ele coloca o referido constrangimento em uma caixa, é hilário.
Da parte de Harry, ele fica agradavelmente surpreso ao descobrir que, apesar de quantas pessoas eles devem ver todos os dias, os vagões de trem em que viajam são o lar de muito poucos ecos de mortos. As próprias plataformas são outra questão - há um número surpreendente de espectros tropeçando e sangrando nas plataformas, e pelo menos um rosto gritando preso à grade frontal de um trem.
"Tudo bem, Harry?" Hagrid pergunta a ele, olhando para baixo com suas sobrancelhas enormes, de alguma forma, ficando ainda mais preocupado.
A única razão pela qual Harry pode ouvir Hagrid é porque o homem não tem o conceito de voz em ambientes fechados. Caso contrário, o uivo desesperado de quem uma vez se jogou na frente do trem abafa quase tudo.
"Não gosto de plataformas", diz Harry, e duas ou três pessoas próximas se assustam e se viram para olhar em sua direção. Ele sabe imediatamente que está falando muito alto, tentando ser ouvido por cima dos gritos que ninguém mais percebe. Uma mulher torce o nariz e se afasta cautelosamente.
Hagrid não parece notar. "Eu posso entender isso," ele diz, balançando a cabeça. "Acabará logo, não é?"
Harry acena com a cabeça. Será. E, enquanto isso, o barulho continua e continua.
Hagrid murmura sombriamente sobre seu assento no trem - muito pequeno, é claro, já que ele ocupa pelo menos dois deles - e todos os outros passageiros os observam disfarçadamente sobre as bordas de seus papéis e brochuras.
"Pelo menos não é hora de pico," Harry aponta enquanto ajuda Hagrid a passar pela barreira novamente do outro lado da linha. "É uma loucura quando todos vão trabalhar."
Hagrid grunhe, mas não parece achar isso particularmente edificante. Seu espírito se recupera rapidamente, porém, e quando eles correm o desafio das escadas para cima e para fora, ele está pronto para se maravilhar ruidosamente com objetos trouxas comuns novamente.
