16. ℱ𝒶𝓂𝒾́𝓁𝒾𝒶

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☙ Kathie ❧

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Kathie

A moto para e o som do seu motor deixa de se ouvir.

Afrouxo o aperto que exerço em torno da cintura de Justin, mais tranquila por ter sobrevivido aos poucos minutos de viagem. É uma sensação deveras interessante, o vento forte a bater no nosso corpo enquanto percorremos a estrada a grande velocidade, mas mesmo assim não deixei de me sentir apreensiva durante todo o trajeto.

Justin percebeu o meu receio em estar em cima desta coisa, assim que a ligou e me agarrei a ele como se a minha vida dependesse disso, até porque dependia. Ele não se queixou pela forma como reagi, pelo contrário, riu e perguntou se é a minha primeira vez a andar de moto. Ao confirmar, ele assegurou que nada ia acontecer e, se estivesse assim com tanto medo, poderia continuar a segurar-me daquela forma, se isso me deixasse mais tranquila. 

Vou ser sincera, não cogitei a possibilidade de não o fazer, estava demasiado nervosa e apreensiva para pensar no quanto aquilo pode ser infantil ou impróprio da minha parte, mas ele também não pareceu importar-se muito, até pareceu feliz por o estar a agarrar.

Consciente que a nossa pequena viagem terminou, olho à minha volta.

Estamos na floresta, não sei ao certo onde, mas pela quantidade de casas à nossa volta concluo que vivem aqui algumas famílias. Não fazia ideia de que vivessem pessoas no meio da floresta.

Apoiando as minhas mãos nos ombros de Justin, pulo com cuidado da moto ainda a observar tudo o que nos rodeia. Respiro de alívio ao pisar o chão lamacento.

As poucas casas que consigo ver são relativamente pequenas e simples, todas elas são térreas, sem andares. Reparo que estamos na parte de trás de uma dessas casas, é um pouco maior que as restantes mas não deixa de ser bastante simples.

O que viemos aqui fazer?

Olho para as poucas pessoas que passam por nós – e que seguem todas a mesma direcção – e algumas cumprimentam-me com um sorriso ao perceberem-se do meu olhar curioso. Vejo algumas crianças a correr na mesma direção que os adultos, não muito longe, e as suas risadas fazem-me sorrir de satisfação. Ser criança é a melhor coisa do mundo.

Ergo o rosto para observar a copa das árvores bem acima de mim e que são enormes. O pouco vento que está faz com que as folhas balancem lá no cimo e o céu, que está negro, está sem qualquer nuvem. Escuto, ao longe, o breve som de algumas corujas.

Nunca estive no interior de uma floresta e é uma sensação... Mágica.

Tiro o capacete e solto os meus cabelos, abanando a cabeça de um lado para o outro.

- Onde estamos? – Pergunto virando o rosto para Justin que olha para mim de boca aberta, ao meu lado.

Franzo o cenho e ele recompõe-se, limpando a garganta e tirando também o capacete que tem na cabeça. Percebo que ele ficou um pouco constrangido por ter sido apanhado a olhar-me daquela forma e não consigo não achar a sua reacção um pouco fofa. Mordo o lábio, contendo-me para não sorrir.

𝓣𝓱𝓲𝓻𝓼𝓽𝔂 // TVD & TwilightOnde histórias criam vida. Descubra agora