24. 𝒞𝒽𝒶𝓂𝓅𝒶𝓃𝒽ℯ

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☙ Justin ❧

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Justin

Kathie, Kathie, Kathie....

O seu nome ecoa na minha cabeça, acordando-me aos poucos. Puxando-me lentamente para a consciência.

Kathie...

Ainda de olhos fechados, tento mexer a mão direita mas sinto uma dor aguda quando o faço. O meu corpo encontra-se suado e colado ao lençol por baixo de mim. Abro os olhos e tudo o que vejo são sombras por cima acima de mim, pisco os olhos habituando-me à luz artificial e amarela que ilumina o lugar onde estou. 

Meio atordoado, tento erguer-me mas sou impedido por alguém que me empurra de novo contra o colchão onde estou deitado e um gemido frustrado sai pelos meus lábios secos.

- Não podes mexer-te, ainda não. – Oiço uma voz feminina, que soa distante.

Reconheço os cheiros como sendo da minha casa, o meu quarto, a minha cama.

Com a mão que não me doí, esfrego os olhos e volto a abri-los.

É quando enxergo o rosto preocupado e inchado de Jenny, que a realidade atinge-me.

O vampiro a beijar a minha Kathie, a luta, as minhas costelas e a mão partida, a presença de Kathie e depois tudo escuro...

- Kathie! – Grito, sentindo imediatamente o quanto a minha garganta está seca, e volto a tentar erguer-me na cama, mas sou de novo obrigado a deitar-me e desta vez resmungo de dor.

- Não sejas teimoso filho! – Agora reconheço a voz, a minha mãe. – Fica quieto!

Está sentada junto de mim, na cama, e tem uma mão no meu ombro enfaixado e uma expressão cansada no rosto. Olho para o meu peito praticamente nu, enfaixado de maneira que quase não me deixa respirar. E tenho a certeza que me deram alguma droga, como morfina ou lago do género, sinto-me tonto.

A minha mãe é enfermeira na única clínica de Cambridge então ela tem acesso a todo o tipo de material que precisar para cuidar de lobisomens feridos. É a única suficientemente forte e corajosa para cuidar de lobisomens quando se machucam. Por causa da dor, das drogas e do estado de não lucidez somos capazes de fazer o que não queremos para nos protegermos.

- Eu estou bem mãe. – Resmungo apesar de sentir dores por todo o meu corpo. – Por quanto tempo estive inconsciente?

A minha mãe pega um copo de água do meu criado mudo e coloca a ponta de um de canudo entre os meus lábios.

- Bebe um pouco. – Ordena. - Quase sete horas, mas ainda não estás completamente curado. Ainda estás muito fraco para te levantares desta cama, então mantém-te quieto, o teu corpo precisa de recuperar.

Sinto a minha boca fresca e hidratada depois de beber toda a água que tinha no copo. A minha mãe volta a pousar o copo e eu recosto a cabeça à minha almofada.

𝓣𝓱𝓲𝓻𝓼𝓽𝔂 // TVD & TwilightOnde histórias criam vida. Descubra agora