𝒫𝓇ℴ́𝓁ℴℊℴ

400 19 24
                                    

Agosto, 2006

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Agosto, 2006...

𝑵𝒐 𝒄𝒆́𝒖, o Sol foi substituído pela Lua e as Estrelas há um longo tempo. A noite é de um verão quente e sufocante. Nem a leve brisa que circula é capaz de refrescar.

Um único carro avança pela autoestrada mal iluminada. As janelas abertas do veículo permitem que o vento entre e despenteie os cabelos do casal que está sentado à frente. O destino do jovem casal e dos três filhos está a apenas alguns minutos de distância. Decidiram fazer a viagem à noite, pois, apesar de tudo, o calor à noite é menor.

A mulher, dona de uma beleza exótica, vira o pescoço para a parte de trás do carro ao ouvir o choro da filha mais nova, de apenas três meses. Um sorriso doce desenha-se nos seus lábios ao deparar-se com a filha mais velha a tentar acalmar a irmã com um brinquedo que faz barulho e pisca em várias cores. Porém, nada parece acalmar a mais nova. À mais velha, junta-se o filho de seis anos do casal que começa a fazer caretas e sons para entreter a bebé, mas ela começa a ficar com o rosto muito vermelho e o seu choro é mais alto que a música que é emitida no rádio.

- Vamos ter de encostar durante uns minutos, está na hora da Kathie comer.

- Não podemos parar no meio de uma autoestrada, amor. – O marido responde, olhando brevemente para as crianças através do espelho interior. – Estamos quase a chegar. Hannah, tenta meter-lhe a chupeta na boca.

No GPS, a mulher vê que a poucos quilómetros vão passar por uma estação de serviço. Começa uma discussão entre o casal, porque um deles quer parar para satisfazer uma necessidade da bebé e o outro parece estar a fugir de alguma coisa ou de alguém.

O medo que brilha nos olhos do marido passa completamente despercebido à jovem. Ela nem repara que o homem está constantemente a olhar para os espelhos do carros, à procura de algo. Porém, a autoestrada está vazia e escura. Apenas o caminho em frente é iluminado pelos faróis.

- Querida, já disse que estamos a chegar. São só mais uns minutos.

Perante a discussão completamente fora do normal dos pais, Hannah e Matthew entreolham-se. Os pais nunca discutem.

É nesse momento que um estouro ecoa e o carro desvia-se da rota por uns segundos. O homem consegue controlar o carro que agora tem um pneu furado.

- O que aconteceu?! – A mulher pergunta, em pânico. – Estão bem?! – Vira-se para as crianças que assentem, igualmente assustadas.

- Merda... - O homem sussurra baixo. Ele sabia, sabia que algo não estava bem. Sentia-o.

Outro pneu rebenta e o carro entra em despiste, rodopiando pela via até acabar por cair numa vala profunda. Os gritos no interior do veículo cessam apenas quando sofrem um impacto violento contra uma árvore. Alguns dos ramos da mesma partem-se e caem em cima do carro, o vidro da frente e o para-choques estão completamente partidos. Fumo sai do interior do capô amolgado.

𝓣𝓱𝓲𝓻𝓼𝓽𝔂 // TVD & TwilightOnde histórias criam vida. Descubra agora