† | Kathie Quinn aos olhos de todos é uma adolescente comum - humana, mortal. Todavia, nem tudo é o que parece. O seu lado perigoso e feroz, que durante dezoito anos esteve adormecido, vai despertar e muito na sua vida vai mudar, ainda mais.
Irá co...
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☙ Kathie ❧
– Eu sei que quer saber a verdade, então é a verdade que lhe vou dar minha querida. – Simon mantem aquele sorriso simpático enquanto se aproxima. - Liam. – Olha para o mesmo, parando do outro lado do sofá onde me encontro.
O Liam desencosta-se da parede e caminha até mim, sem pronunciar um única palavra ou hesitar perante a ordem não específica de Simon.
- Relaxa Kathie, ninguém te vai machucar. – Ele reconforta-me e sorri quando se agacha ao pé do sofá, ao meu lado.
Assinto, sorrindo sem mostrar os dentes.
Então, Liam ergue uma das suas mãos e aproxima-a do me rosto encostando-a à minha bochecha molhada. Franzo o cenho, porque ele nunca me tocou, e é quando tenho este pensamento que sou avassalada por imagens que me fazem abrir a boca de surpresa.
As imagens passam pelos meus olhos como um filme. Sem confusões, sem filtros, tudo como realmente aconteceu. Eu mordi o pescoço de Nathan e... Bebi o seu sangue?
Agora lembro-me do que fiz com total clareza, do que senti ao fazê-lo, cada pensamento que passou pela minha cabeça!
O meu corpo estremece quando o Liam quebra o contacto da sua mão com a minha bochecha.
- Foi isso que realmente aconteceu. - Ele diz calmamente, como se fosse a coisa mais normal de sempre.
Abraço-me a mim própria.
- Eu estou doente? É isso? – A minha voz treme quando abro a boca e, então, desabo em mais lágrimas que me turvam a visão.
Só posso estar doente ou a ficar louca para fazer uma coisa daquelas! Ninguém normal bebe o sangue das outras pessoas, meu Deus, eu estou mesmo doente! E se morrer... eu não quero morrer!
O Simon começa a gargalhar, fazendo-me encará-lo. Liam se afastaa e Simon senta-se ao meu lado, pousa uma mão no meu joelho coberto por umas calças moletom pretas.
- Não querida, está perfeitamente bem. – Limpa uma lágrima que escorre pela minha bochecha com o polegar. - Está na hora de lhe contar o que você realmente é e a melhor formar de o fazer é começar por contar uma história.
Sem puder dizer nada – apesar de ter muitas coisas para dizer e perguntar -, Simon começa a contar uma história sobre um homem chamado William Quinn, um meio humano meio vampiro.
Durante a narração, olho para todos os rapazes há espera que eles me digam que tudo isto não passa de uma brincadeira, mas todos eles estão sérios – demasiado sérios até para eles.
A história é macabra e sombria, arrepios intensos trespassam o meu corpo há medida que Simon continua a falar – seguro daquilo que diz. Como se fosse realmente verdade!
Vampiros não existem, muito menos humanos-vampiros! Temos de ser realistas.
- Não percebo o que essa história tem a ver comigo, com aquilo que me aconteceu. E mais, não passa de uma história! – Recuso-me a acreditar em sequer uma palavra daquilo que acabei de escutar. – Porque pensou que eu ia acreditar nisso?
