† | Kathie Quinn aos olhos de todos é uma adolescente comum - humana, mortal. Todavia, nem tudo é o que parece. O seu lado perigoso e feroz, que durante dezoito anos esteve adormecido, vai despertar e muito na sua vida vai mudar, ainda mais.
Irá co...
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☙ Kathie ❧
Poucos minutos depois de Jenny sair arrastando o pobre garoto para sabe Deus onde e todos no grupo tentarem afastar o assunto "Jenny", um homem aproxima-se de nós em passos largos. Todos o cumprimentam respeitosamente, incluindo o próprio Justin. O mesmo não olha para mais ninguém para além do garoto que está ao meu lado e que ainda segura firmemente na minha mão.
- Está na tua hora, filho.
Pestanejo ao reparar com mais atenção no rosto do homem. Reconheço-o como o homem que estava presente nas fotografias da casa de Justin. O pai dele.
- Sim, estou pronto. – Justin assente e olha para mim. – Não vou demorar, tenta aproveitar. – Ele sorri de canto e depois olha para os amigos, uma das garotas coloca-se ao meu lado quase no mesmo instante e entrelaça os nossos braços. – Cuidem dela.
A garota, de cabelos pretos como a noite e dona de uns olhos azuis-claros e meio esverdeados, sorri para mim e diz ao Justin para não se preocupar. Não me consigo lembrar do nome dela, mas é bastante bonita e diferente pelo seu cabelo escuro em contraste com os seus olhos claros.
Contente por saber que vou ficar bem, Justin sorri-me e afasta-se com o pai. Antes de o homem seguir o filho, o mesmo olha para mim com uma certa curiosidade, apesar disso, não diz nada e vira-nos as costas. Detecto uma certa similaridade entre a forma como o pai de Justin me olhou e a forma como Patty me olhou quando me viu atrás do seu filho. Devo preocupar-me? Se calhar só acham estranho o facto de o filho ter terminado com uma garota que parecia promissora e já estar com outra. Se bem que eu e o Justin não termos nada... Estamos a conhecer-nos.
- Tenho a certeza que vais adorar, o Justin toca e canta muito bem. – A garota puxa-me dos meus pensamentos e sou obrigada a sentar-me no tronco em que todos eles estão sentados quando ela me puxa.
Então, para além de tocar ele também canta. Ele é realmente uma caixinha de surpresas!
- Desculpa mas, qual é o teu nome mesmo? – Questiono, com uma expressão de "desculpa, tenho memória de peixinho". – Sou boa com caras mas com nomes... Nem por isso, especialmente com tantas pessoas de uma só vez. – Olho para todos que escutam com atenção o que digo.
A garota ri, assim como os outros do grupo e sinto as minhas bochechas a corarem de vergonha.
Para além de Zara e mais duas garotas, o grupo contêm mais três garotos. Todos, incluindo os garotos, têm uma beleza descomunal que me deixa deveras fascinada. É claro que já os tinha visto na escola, mas apenas de longe então não fazia ideia do quanto são todos bonitos. Parece até mentira.
De repente, todas as pessoas ficam em silêncio assim que os primeiros acordes da música são tocados na viola e uma melodia preenche a clareira. Um ritmo lento e repetido. E então, escuto uma voz e quando olho para o centro da clareira – junto da fogueira - não posso acreditar no que os meus olhos vêm.
