- Dante!!! - O menino se virou e pode ser o lindo sorriso de sua mãe, mais ela estava chorando, então correu até ele que estava brincando com seus carrinhos no quintal - Meu amor você não deveria ficar aqui, esta frio - Sua voz era de dor, Dante com seus dez anos, já sabia muito o que ela tinha, o pai a havia batido de novo nela, seu queixo esta roxo, mesmo assim ela o pegou com dor, talvez no corpo todo e o levou para dentro, onde o homem estava fumando e vendo tv, então ele olhou para ele com irritado.
- Não sabe nem cuidar do teu filho... é uma imprestável! - Ele dizia em entros outros palavrãos, mais a mulher andou até a cozinha com o menino e começou a passar café, Dante quieto sentou na mesa nervoso, pois o pai apareceu na porta - E outra eu pago todas as contas dessa merda de casa! E você nem pode arrumar ela direito! Eu chego com fome porque trabalho que nem escravo naquele merda de empresa que paga uma droga de salário!!!... - Ele se aproximou dela irritado e Dante como sempre ficou paralizado escorendo lágrimas silências, ele queria ajudar a mãe, mais era magro e quando fez isso o homem o jogou longe e a mãe o defendeu apanhando mais.
A mulher se encolheu quieta comp sempre fazia, então ele a deu um tapa no rosto, mais ela não gritou e Dante arregalou os olhos, seus nervos doiam de tanto que esta nervoso, então ela a pegou pelos cabelos a encarando irado.
- E você ainda não pode deixar a comida pronta antes deu chegar!!! - Ela pedia desculpa chorando o mais quieta que conseguia, então o homem se afastou a encarando depois olhou para Dante que baixou a cabeça e ficou paralizado, então pode ver os pés do homem que saiu andando para sala e bufando.
A mulher correu para o filho que esta chorando agora e o abraçou.
- Shiii não chore meu amor - Ela dizia pois se o homem o ouvisse ele voltaria, então Dante se acalmou, pois ele tinha consciência disso, mais era difícil se controlar.
Depois do almoço Dante foi para o quarto porque o pai o mandou, então ele pode ouvir sentado no chão e escorado na porta, os barulhos das batidas de cinta, que o homem a dava, mais mau se escotava os gritos abafados dela, então Dante se ajoelhou chorando contido e começou a socar o chão, Porque sou tão inútil?!!! - Ele pensava com gritos em sua cabeça, porque sou tão fraco?!!!
Dante dormiu no chão e se acordou assustado, quando viu o pai na porta, ele o pegou pela camisa e o levou para fora, a mulher apareceu em plantos.
- Não leve ele!!! - Ela gritava, mais sua voz e seu corpo estavam muito fracos o homem apenas parou na porta a encarando.
- Cala boca! Eu vou fazer o que já devia ter feito! Assim é uma boca a menos...
- Me mate... mais não me deixe sem meu filho... - Ela implorava de joelho e o homem riu gostando, ainda segurando Dante pela camisa.
- Só nois dois vamos ser muito felizes... - Ele olhou com raiva para Dante - Ele nunca devia ter nascido, só atrapalha - Depois ele olhou a mulher que segurava a calça do homem em plantos e cansada - Me solta! - Ele chutou ela para dentro de casa e fechou a porta, ela não tinha como sair, pois já tentara fugir, mais as janelas e portar tinham grades.
- MAAAAAEEEE! Dante gritou a plenos pulmões entre o choro, não suportando mais deu um chute no homem que riu, pois foi fraco, então o deu um soco no rosto que fez o menino desmair e Dante apagou.
Dante acordou na rua, chovendo, ele tremia e se levantou com dor, então ficou sem ar, ofegante e muito ansioso, pois sua visão ficou turva, ele corria de um lado e outro, o homem o abandonou em um lugar que ele não fazia ideia, então correu sem para por muitas ruas sujas e longas, ele corria gritando " Mãe!!!" Em desespero, pois sabia que o pai a bateria até um dia ela morrer, mais ele planejava ficar forte e a proteger, mais isso não sera mais possível.
Dante estava acostumado com a rua, agora com seus 18 anos, pois vendia todo mau vestido e magro, as balas nas sinaleras, ele tinha uns amigos mendigos e sonhava em encontrar sua mãe, o que ele ainda não pode, pois não sabia onde morava antigamente.
Mais um dia um grupo de jovens punks e vândalos, começou a chutar um mendigo mais de idade e o sangue subiu para a cabeça de Dante que tinha ainda claro as lembranças de sua mãe apanhando, então correu até lá, largando as balas e começou a empurrar eles, mais ele saiu correndo para chamar atenção dos jovens que agora corria atrás do menino que estava fraco e com fome, pois ele dividia o que conseguia para os mendigos.
Então o grupo facilmente o alcançou em um beco e Dante não fez nada, ele queria morrer mesmo, mais chorou em silêncio entre os chutes e socos que o cortava na hora e o derrubaram no chão, pois ele só pensava com muita dor, no corpa e na alma "Me perdoa mãe" Ele fechou os olhos e os meninos pararam, achando que ele tinha morrido, mais ainda estava consciente, pois sua cabeça estava muito ensanguentado e machucado, mas não mais que seu coração.
Ele ouviu os gritos desesperados dos jovens punks e sons de ossos quebrando, mais não conseguiu abrir os olhos para ver o que se passava, só ficou escutando, até ouvir o corpo deles cairem no chão, então se arrepiou ouviu o barulho dos saltos de alguém que se aproximou dele, então ele sentiu o carinho na cabeça.
- Não se preocupe filho, eu estou aqui agora... descanse lindinho - A voz da mulher era firme e lhe trouxe conforto na hora, ele apenas conseguiu soltar uma palavra entre os dentes que apertava forte.
- Mãe... - Depois tudo foi escuridão
☆
- Esta tudo bem lindinho - Mel disse o banhando, pois ele acordou agitado e ofegante, mais ele não disse nada, Mel entendia, pois recém o encontrara e o cuidara, ele não dizia nada, desde que chegou, parecia confuso e muito triste - Dante - Ela falou puxando com carinho seu rosto - Se você não falar o que quer, eu não vou poder o ajudar... me conte o que quer, que eu faço na hora - Ela disse tão confiente que Dante ficou pensativo.
- Eu quero que ache minha mãe e mate meu pai - Ele olhava com tanta determinação que Mel sorriu.
- Eu já fiz isso lindinho... eu achei sua mãe quando você estava internado...
- Não acredito! - Ele disse irritado e ela o olhou seria
- Sua mãe tinham lindos olhos azuis e cabelos loiros, ela sorria e parecia primavera, seu nome era Clara... - Dante arregalou os olhos escorrendo lágrimas, pois era verdade - E seu pai achava que era forte, mais não foi o que pareceu quando eu o torturei até o deixar sangrando lento até a morte... - Dante riu alto e em êxtase - E depois levei sua mãe que era muito jovem ainda, ela esta segura e feliz, ela sera curada de seus traumas agora... então não se preocupe filho... eu estou aqui agora.
E nesse momento Dante amou Mel como sua mãe, prometendo se tornar melhor e maia forte, mais ainda acorda ansioso e gritando, Mel o acalma sempre, mais isso somente acontece quando ele fica com muitas pessoas, pois se lembra como as pessoas eram ruins para ele, em casa, na rua e todos os cantos.
Mais Dante esta feliz e amando e sendo amado por Mel que nunca desistiu dele e ainda vai lutar, pois ainda é só um ano que convivem.
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Mestre: A Família Dourada - livro 3
FantasíaOlá anjinhos!!! Leia os dois livros de o "Mestre" assim não ficara por fora da história, que tera uma série de livros. "A família do Mestre, terá que enfrentar uma longa tarefa em uma viagem de negócios do pai, manter a imagem da família é important...