Capítulo 23: Reflexão

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Amy olhou Salo ao seu lado e estremeceu em quanto Marco enchia a banheira, ele disse que se eles teimassem apanhariam de cinta quando tentaram retrucar, o menino também esta nervoso, afinal ele só tomou banho com Tina o que não foi muito difícil pois os dois são apegados, mais Amy estava um pimentão o que o deixou com mais vergonha ainda.

- Pronto... podem tira a roupa e entrar - Marco disse calmo dobrando as mangas, então Salo suspirou e Amy nem se mexia, mais ele tirou a camisa e Amy virou o rosto nervosa e envergonha, mais Marco a pegou pela orelha pois ela nem se mexeu por um tempo, para tirar a roupa em quanto Salo tirava devagar, mais tirava.

- Ai pai - Ela disse ao sentir a dor - Eu quero tomar banho só com o senhor - Ela disse começando a chorar e nervosa, ela sentia muita vergonha e não queria tomar banho com os meninos, com Rony que ela é mais próxima já foi bem difícil.

- Todos tomam banho juntos, sempre foi assim, com você não vai ser diferente mocinha... - Marco disse firme, ele sabia que ela não gostava, mais como iria no futuro ter uma família e cuidar de seus filhos, se não perder a vergonha agora e isso não seria justo com os outros jovens, Amy tinha mais atenção, mais ele não a trataria diferente, pois a menina é ótima, mais a vergonha esta a atrapalhando demais já - E outra o que eu te falei sobre teimar?

- Me desculpa eu não vou mais... - Ela disse nervosa e parando de chorar Marco a soltou

- Tira a roupa e entra na banheira com Salo... - Porque o menino aproveitou para tirar a roupa e entrar - Que depois você sera castigada por teimosia... - Amy arregalou os olhos nervosa mais ele continuou - E quero que perca essa vergonha... - Ele se aproximou muito serio e a menina estremeceu ficando quieta - Eu não quero mais ver você com vergonha, entendeu?

- Sim mestre - Ela disse tremendo -  Pai... e seu eu não conseguir... - Amy disse nervosa porque ela sente muita vergonha

- Você vai... se não vai apanhar... - Marco se aproximou mais sério ainda e Amy se encolheu de medo, pois ele estava nada carinhoso - Amy eu estou falando muito sério... vou a castigar quantas vezes for necessário até você perder isso... e eu não vou falar de novo, entendeu?

- Sim... mestre - Amy estava mais assustada que nunca e Marco se afastou, ele queria que ela entendesse bem, pois ele faria isso, mesmo com toda pena da menina, mais devia ser forte para ela ter uma melhor vida possível no futuro e a menina obedece pelo medo, mais um dia se acustumaria e isso não seria mais uma pedra no caminho dela.

- Ótimo... agora tira a roupa e entra - Amy fez na mesma hora e Salo estav muito nervoso e com medo do pai também, pelo o jeito que o homem falou.

Marco os banhou e os dois não retrucaram mais, estam com medo, principalmente Amy que apanharia depois, a menina mau respirava, então os secou e eles se vestiram, então Amy que tremia sentou  cama nervosa e Marco olhou para Salo que também estava nervoso pela pequena.

- Pode ir - Salo se mandou em segundos e Marco fechou a porta, Amy engoliu em seco e não fazia nem um som, pois o pai estava muito sério, então ele se aproximou e ela nem mexeu um músculo - Vou a castigar e depois não quero mais ouvir teimosias nem mais a ver com vergonha - Amy concordou com a cabeça rápido, ela não se atreveria a teimar mais, mais a vergonha ela estava muito nervosa, pois é algo difícil de controlar, mais ela não queria de jeito nem um apanhar, agira era tarde, mais ela se esforcaria depois.

Amy mexeu nas mãos nervosa e o olhando com muito medo, mais ele não demonstrava nada de carinho, apenas seu olhar sombrio de  quando diciplina, então ele tirou a cinta e ela não conseguiu segurar as lagrimas, mais tentava não fazer barulho em meio sua respiração irregular pelo medo, seu coração batia tão forte que ela podia ouvir pulsando em seus ouvidos.

- Deita - Marco falou calmo e muito sério, Amy deitou na hora, o que o homem ficou surpreso, afinal ela sempre se demorava ou ia lento, mais ela estava com muito medo, então ele suspitou baixo, afastando a pena ou pelo menos tentando não demonstrar isso, então se aproximou o que a fez encolher os braços para si assustada e com os olhos arregalados, Marco levantou o vestido dela e ela usava uma calcinha rosa, mais ele queria ver a bunda dela para saber quando estava bom, então pegou travesseiros - Levanta um pouco - Amy ficou de joelhos e apoiada com os braços que tremiam, então ele colocou os travesseiros, depois baixou a calcinha dela o que a fez chorar, mais era de medo e não vergonha - Deita.

Amy deitou com os braços encolhidos para si e olhando pra o outro lado, pois não queria ver o pai que a estava dando muito medo, mais ficou nervosa pois não podia ver quando as cintadas iam vir.

Marco deu a primeira forte e Amy gritou chorando agora, mas baixo com sua respiração irregular, ela se levantou um pouco com os braços para se contorcer pela dor, mais rapidamente deitou de novo antes dele falar, ela até ia colocar a mão, mais tirou rápido com medo e não implorou, embora quisesse, então ele deu outra e ela chorou mais forte mais não gritou, apenas apertou os olhos, ele deu outras seguidas e com menas força agora, mais ela já estava com a bunda dolorida pela primeira cintada forte, então continuou chorando, mais agora era triste e com mais medo.

Pois ela pensava toda hora que não deveria ter teimado, mais ela se sentia tão bem com o pai, ela queria estar com ele com tempo todo, pois a fazia bem, ele é tudo para ela e foi a primeira pessoa a cuidar e a dar amor o que ela nem sabia se existia, pois nunca teve isso, era doloroso a surra, mais ela só pensava que quando acabar vai poder o abraçar, nada mais importava para Amy que chorava apertando forte o lençol da cama, ela havia sentido muita dor na vida passada, bem piores que isso, a fome, apanhava por tudo, na cara, nas pernas, braços, mais nada era mais doloroso para Amy do ver Marco sombrio, ela se determinou a mudar em quanto levava as cintadas, a vencer sua vergonha e a fazer o pai sentir orgulho, pois não queria o ver mais assim com ela, não pela dor de apanhar, pois isso ela já estava acostumada bem antes, mais pelo olhar dele, ela se comportaria, cresceria e ele não precisaria mais olhar em desaprovação.

Marco chegou a escorrer uma lágrima por pena ouvindo o choro tão profundo da menina, e por ela nem estar se mexendo, apenas apertando forte o lençol, era diferente, tinha algo ali, mais limpou rapidamente e se focou, então parou apenas quando estava bem vermelho, pois ele queria que ela se lembrasse desse dia, para não ter que a castigar de novo.

Marco então parou e Amy continuou com seu choro triste, ele suspirou, então mexeu de leve na bunda dela para olhar bem, ela parece que saiu de seus pensamentos e choro triste, agora chorando por medo e dor, então ele pegou a pomada e passou com cuidado, mais ela gemeu baixo pela dor e ardência.

Marco sentou na cama a olhando, mais ela estav com o rosto virado para o outro lado.

- Olha pra mim - Amy olhou se virando um pouco também de lado, seu rosto estava bem vermelho de chorar profundo - Nunca mais teime comigo e não quer mais a ver com  vergonha, entendeu? - Ele disse forte e ela estremeceu, mais respondeu na mesma hora.

- Sim mestre - Ela disse firme diminuindo o choro e Marco ficou um tempinho a olhando, então a beijou na testa.

- Ótimo... agora fique assim anjinho, que já vai melhorar - Amy concordou com a cabeça e ele percebeu um olhar diferente nela, mais não era magoa, como sua falecida filha, era outra coisa.

- Pai - Amy disse entre os soluços fracos e ele a deu carinho nas costas

- Fala anjinho - Marco estava sorriu de leve e Amy sorriu um pouco também

- Me perdoa... - Marco a olhou mais de perto e ela começou a chorar de novo só que triste, então ele limpou os olhos dela - Eu não quero magoar o senhor... mais eu não sei como fazer as coisas as vezez... - Marco sentiu um aperto no coração.

- Amy você nunca me magoou anjinho... - Marco a dau carinho nos cabelos da menina que agora esta um pouco suados pela dor e choro - E eu estou aqui para te ensinar... então não se preocupe, apenas faça o que digo, pois sei o que é melhor pra você anjinho - Ela parou de chorar sorrindo de leve.

- Obrigada pai - Amy o olhava tranquila, embora estivesse com dor e Marco a ajeitou na cama de lado tirando sua calcinha, então ela ficou com o vestido soltinho e dormiu com Marco ao seu lado a dando carinho.

Mestre: A Família Dourada - livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora