CAPÍTULO 37

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Harley parou no lugar onde Brass o indicou e pôs as mãos para trás. Slade, com um sorriso perverso testou a corda esticando-a.
"Parece bem forte. Nada de facilidades pra você, amigão." E amarrou as mãos de Harley a árvore atrás dele com tanta força que doeu.
"Que porra, Slade! A pele do meu pulso vai rasgar desse jeito!"
"Amarrei todos assim, só a mocinha que reclamou." Harley não acreditou, Slade estava adorando amarra-lo àquela árvore.
"Agora a venda." E Slade amarrou fortemente uma venda preta nos olhos dele.
"Slade!" Mas o filho da puta apenas riu.
"Fique aqui, rosne, uive, cante, grite, mas aguarde ela te encontrar." Brass disse e depois colocou as escutas nos ouvidos dele. E Harley ainda ouviu os passos deles se afastando antes de a música começar a soar em seus ouvidos através das escutas. Agora era com Amy. Ele estava faminto por ela! A escuridão não o assustava. As cordas e a venda estavam muito apertadas, mas nada que o preocupasse. Ele só podia esperar. Mesmo com a música dificultando ouví-la se aproximar, ele saberia quando sua fêmea estivesse chegando ao seu encontro.
O tempo passava bem lentamente. Já devia ter se passado uma hora? Ou duas? Harley não conseguia calcular. A pele estava queimando. Seu pênis estava duro como rocha. A música era repetitiva, mas o excitava. Ela já estaria na clareira? Harley não queria se passar por bobo, gritando por ela, sem saber se ela já estava a caminho. Ele não estava escutando nada além da música, estava muito alto. E sabia que o sabonete e o shampoo a esconderiam do olfato dele. Era uma situação excitante, mas também desesperadora.
Um tempo depois, toda a paciência de Harley se fora. Ele sentia a pele queimar e só conseguia imaginar Amy refrescando sua pele com a língua. Harley a imaginou circulando a cabeça do seu pau com aquela língua rosa, antes de abrir bem os lábios e engolir todo o comprimento que ela conseguisse.
"Amy! Estou aqui princesa!" Ele não disse tão alto como gostaria. "Amy!" Mais alto agora.
"Amy! Corra, princesa, ache seu macho!"
"Amy!"
E ele foi gritando. Disse que a amava. Que não podia viver sem ela. Cantou uma música, uivou o mais alto que conseguia. Mas nada de Amy.
E ele sentia a garganta seca e a voz já estava rouca. Mas ele continuou até que sentiu um toque leve no rosto. Uma mãozinha quente selou os seu lábios, e ele respirou fundo. Não sentiu o cheiro da pele dela, mas sentiu a essência dela se enfiando por entre as brechas dele. Era uma sensação única, uma conexão que fazia o toque leve dela ecoar por todo o seu corpo.
"Amy, minha princesa linda, eu te amo tanto!"
Ela tentou desamarrar as cordas que prendiam seus pulsos a árvore, mas Harley já sabia que ela não conseguiria. Slade amarrou muito forte.
"Calma! Não precisa me desamarrar, só me beija! Eu estou faminto pela sua boca!"
Mas ele estava amarrado de pé, não podia se abaixar e Amy era pequena. Ele ia forçar as mãos quando sentiu ela beijar o peito dele, bem acima do seu coração.
"Eu vou tirar você daí." E ele a sentiu dar a volta, ficar atrás dele e começar a trabalhar na corda. Depois de um tempo, ele sentiu o aperto diminuir e então Harley forçou os pulsos e livrou as mãos. Num segundo e já estava livre da venda e quando a viu ele caiu de joelhos. Ela estava linda! Um vestido branco meio transparente envolvia o corpo delicioso dela, deixando um ombro a mostra.
Harley beijou o ombro dela e disse:
"Vai ser exatamente aqui que vou te firmar com os dentes." E tomou a boca dela. Estava louco de desejo, mas se forçou a diminuir o ritmo. Tinha que ser maravilhoso para ela, assim como seria para ele.
Da boca foi ao pescoço. Sentiu a pulsação desabalada dela e sugou bem acima da veia. Ela gemeu alto. Do pescoço parou nos seios contidos pelas tiras. Ele usou as presas e rasgou as tiras bem onde estavam os mamilos dela. Assim sugou, lambeu e mordiscou sem precisar desenrolar todos aqueles nós. Subiu a saia e encontrou a buceta dela brilhando de tão molhada. Ela passou uma perna pelo ombro dele e Harley sugou o clitóris dela num ritmo lento até que ela implorou para gozar e ele permitiu Penetrando-a com um dedo e tocando o ponto G dela, até que a sentiu convulsionar de êxtase.
Amy gritou que o amava e ele a colocou de costas no chão. Ele a penetrou devagar olhando seu rosto, gravando cada detalhe. Ele agradeceu a sua visão apurada de Nova Espécie, pois podia ver claramente seu rosto e corpo. Era a sua fêmea! Essa certeza acelerou o coração dele. E ele compassou o ritmo das suas batidas cardíacas com suas estocadas, e logo estava perdido naquele lugar onde nada importava a não ser Amy e ele. Seus gemidos, seus movimentos, suas unhas se cravando no traseiro dele, a vida de Harley se reduziu àquele momento, onde ele e Amy se tornaram um só.
Mas o desejo ainda estava longe de ser satisfeito. E eles desbravaram aquela terra de ânsias, prazeres e paixões por toda a noite, sem descanso, sem nem mesmo tomar fôlego. Era como se aquela noite existisse apenas para os dois.
                                       FIM

Minhas queridas leitoras, obrigada por chegarem até aqui comigo. Espero de coração que tenham gostado da história de Harley e Amy! Me desculpem por alguma coisa, pelos erros e discordâncias, ainda estou aprendendo. agradeço cada voto e comentário, vocês são ótimas!
Estava planejando continuar com Hunter, mas uma leitora pediu uma história do Flame e eu adorei todas as vezes que o Flame apareceu nos livros, sem falar que também estava meio resistente, pois Hunter é muito novo ainda, só tem dezoito anos. Então, resolvi passar a bola para vocês: Hunter ou Flame?
Estarei esperando, então, comentem!
Junia♥️




HarleyOnde histórias criam vida. Descubra agora