CAPÍTULO 23

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Era uma clareira linda. Amy suspirou emocionada. Havia um altar e até um reverendo velhinho com cabelos brancos na cabeça e um sorriso bondoso no rosto.
Amy sentiu uma lágrima descendo pelo rosto quando viu o sorriso enorme de Harley, lindo num terno escuro, com um lírio na lapela. Ele tinha feito um coque nos cabelos e estava de prender a respiração.
Ela gostaria tanto que seus pais estivessem nesse momento com ela!
Fechou os olhos e viu o rosto sorridente da mãe e o sisudo do pai.
Ele era um homem de poucas palavras e menos sorrisos ainda, mas capaz dos maiores atos de amor.
Ela deu o primeiro passo, com o coração desenfreado e as pernas bambas. Se pudesse imaginar todas as coisas que lhe aconteceriam quando saiu escondida da mansão do tio!
Mas ela tinha certeza que faria tudo de novo. E deu os últimos passos, com as pernas firmes e o coração convicto de que essa era a melhor escolha de sua vida.
Chegou no altar, uma mesa toda enfeitada de flores, sorriu para o velho homem e se postou a frente de Harley.
Ele estendeu a mão e enxugou a lágrima que ainda estava no canto do olho de Amy, com tanta ternura e calor no olhar, que outra lágrima brotou.
"Não chore, princesa. Se não quiser, nós não faremos isso. Mas saiba que eu quero muito te fazer minha."
Ela balançou a cabeça e disse:
"Eu quero, só estou um pouco assustada. Mas eu te quero Harley."
O reverendo assentiu e iniciou a cerimônia falando sobre o amor de Deus por toda a sua criação. Falou sobre alianças eternas e amor incondicional, foi breve, mas uma linda mensagem.
Eles trocaram as alianças e assinaram os papéis oficiais.
Não hora do beijo, Harley tomou seus lábios com volúpia e só parou quando o reverendo limpou a garganta.
E enfim naquela tarde ensolarada, na clareira de acasalamento, como estava sendo chamado aquele espaço, na presença das famílias de Valiant, Brass e Moon, Amy se tornou uma cidadã Nova Espécie.
Ela entrou no jipe depois dos abraços e desejos de felicidades e voltaram para a cabana de Harley em silêncio.
Amy se sentia estranha. Ela tinha saído dali como Amy Delacour e voltava Amy North. Mas ela era a mesma Amy. Tinha o mesmo rosto e corpo cheinho. E os problemas ainda formavam um nuvem negra sobre ela.
Mas ao mesmo tempo, ela não era a mesma. Agora ela era Amy North, a companheira de Harley. Ela era cidadã Nova Espécie e as leis dos Estados Unidos não se aplicavam a ela. Ela seria julgada pelo conselho Nova Espécie, que antes de julgá-la não iriam prendê-la. E ainda não teriam pressa com o julgamento. Tudo isso foi lhe dito como razão para se acasalar com Harley. Mas ela só precisava de um único motivo: que ele a amasse.
Ela foi para o quarto tirar o vestido que Sophia tinha lhe comprado. Mesmo sendo de última hora, elas conseguiram um lindo vestido num tom rosado e sapatos combinando. Joy tinha feito um penteado elaborado e Tammy ajudou Amy a fazer uma maquiagem leve. Amy nunca teve amigas que lhe ajudassem a se arrumar para alguma ocasião chique. Ela gostou muito das três. Tammy era pequena e linda, nem parecia ter dez filhos. Joy era morena e tinha o olhar firme típico das terapeutas e Sophia era uma negra alta e linda, com traços fortes e cabelos compridos cacheados.
Ela sorriu feliz com a perspectiva de ter novas amigas, de morar naquele lugar bonito e calmo e a cereja do bolo era o marido. Um lindo Nova Espécie que tinha arrancado o terno e a olhava nu, com uma respeitável ereção, da porta do quarto.
Ela ainda estava de calcinha e sutiã, e, como sempre acontecia, tentou se cobrir com vergonha do seu corpo cheinho.
Ele veio andando na direção dela e colou as testas.
"Não tenha vergonha de mim, minha companheira! Eu já conheço cada curva desse seu corpo delicioso. E estou apaixonado por tudo em você, até mesmo por essa sua barriguinha."
Dizendo isso foi beijando-a do pescoço até o umbigo, onde enfiou a língua dentro dele. Do umbigo, mordiscou o baixo ventre de Amy, e, ficando de joelhos, afundou o rosto entre as pernas dela. Amy então, levantou uma perna, dando a ele mais acesso quando ele, com as garras, rasgou a calcinha dela.
" Já falei que seu cheiro me enlouquece? Meu Deus! Eu estou viciado nessa sua buceta."
Amy gemeu sentindo ele chupar o clitóris dela, e movimentou a pélvis de encontro a cara dele. Vendo que enquanto a chupava ele acariciava o pau enorme no mesmo ritmo das chupadas, ela fechou os olhos e gozou gritando.
Ele aumentou o ritmo da mão sobre o pênis e logo estava rosnando alto com o clímax. O esperma dele voou longe. Os olhos dele estava claros como uísque quando ele se levantou e colou a boca na dela, já invadindo-a com a língua. O beijo foi tórrido. Harley tirou o sutiã dela sem largar sua boca.
Ele a beijava como se estivesse sedento, apertando as nádegas dela e friccionando o pau, duro de novo, contra o ventre dela.
Amy estava queimando de tesão de novo. Harley a colocou deitada na beirada da cama de barriga para baixo.
"Eu não me canso de olhar você nessa posição."
E foi enfiando o pau nela por trás, a abraçando, colando seu peito nas costas dela. Se apoiou com uma mão na cama e beijou a nuca de Amy. Ele fez tudo isso metendo nela com muita força. A outra mão ficou entre as pernas dela, dedilhando seu clitóris. Amy estava convulsionando. Todos os seus pontos de prazer estavam sendo estimulados, até seu ouvido, com os rosnados dele a cada estocada forte. O suor os banhava, estavam brilhando.
Amy sentiu a onda vindo e entendeu que eles iam ser levados pelo clímax no mesmo momento. E assim foi. Ela gritou. Ele uivou.
Amy se dissolveu sobre a cama com Harley sobre ela, as respirações ofegantes. Assim que ele conseguiu falar, disse no ouvido dela:
"E é assim que se consuma um acasalamento. Mas faltou morder seu ombro, temos que fazer de novo.












HarleyOnde histórias criam vida. Descubra agora