Capítulo 25

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Mais um capítulo, espero que gostem ❤️

Cecília

Eu estava flutuando em um mar de sensações, no começo eu pensei estar sonhando, mas a sucção potente de Theodor me despertou para a realidade deliciosa de estar sendo devorada por ele. Abri meus olhos contemplando seus cabelos negros entre minhas pernas, um gemido rouco arranhando minha garganta com a visão, com todas as sensações.

Suas mãos apertando minha bunda, me guiando ainda mais para cima, para sua língua.

Minhas mãos viajaram para seus cabelos desgrenhados, um gatilho para sua voracidade, Theodor estava com fome.
Meu ventre esquentou e se contraiu com a introdução de seus dedos, bom, muito bom.

Eu não duraria muito tempo, não com a combinação perfeita de seus dedos, língua e oh, dentes.

— Theodor...

Sim, eu estava lá, naquele ponto entre morrer e estar no paraíso e quando eu voltei ele ainda estava lá, me lambendo como um sorvete delicioso, tão lindo, cru, tão... Eu só estava grata demais pelo orgasmo matinal, por isso estava sorrindo meio boba quando ele subiu me olhando com aqueles olhos negros densos nublados de desejo.

— bom dia - ele me beijou, meu gosto em sua língua.

— bom dia - falei meio sonolenta, lesada pelo orgasmo recente, ele sorriu e eu não pude conter meu próprio sorriso.

Theodor me penetrou sem aviso, fechei meus olhos com a surpresa, mas logo os abri, ele gostava de ter meus olhos sobre ele, não posso reclamar, era uma bela vista.

Ele me fodia lentamente, um vai e vem preguiçoso, seus lábios vieram sobre os meus, foi impossível não fechar os olhos e apenas sentir, nós nunca transamos assim, de forma lenta, minhas mãos viajando por suas costas. Theodor se afastou por alguns segundos, me olhando como se tivesse descoberto algo novo, eu não sei, foi isso que senti, seus olhos vagaram para meus lábios, eu queria que ele voltasse a me beijar, segurei os cabelos de sua nuca, ousada apenas por estar apreciando aquele momento, ele sorriu um sorriso diferente, parecia um menino matreiro, então voltou a me beijar, nós estávamos em uma bolha diferente, meu coração acelerou com a constatação de que eu estava me sentindo feliz, e quando gozamos juntos em meio a gemidos abafados pelo beijo eu tive a confirmação, sim, eu estava feliz, sim, isso era um problema.

Estava lavando meus cabelos, olhos fechados enquanto a água caia sobre mim. Eu não precisava abrir os olhos para saber que Theodor estava lá, me observando. Não foi surpresa ver ele de braços cruzados do outro lado do vidro, quadril escorado no mármore da pia.

— precisa de alguma coisa?

Perguntei me sentindo exposta, mas era algo normal agora, não havia limites para Theodor e eu estava acostumada com suas aparições, meu corpo gostava da sua atenção.

— de você, todo o maldito tempo.

Eu queria não me sentir lisonjeada com sua declaração, mas caramba, eu me sentia bem.

— certo, você sabe que eu preciso de um intervalo, sim?

— na verdade, você não precisa, diferente de mim, você pode ter vários orgasmos seguidos.

Ele veio em minha direção, abriu o box e entrou. A água estava fria, mas de repente o ar estava mais neutro, a temperatura do meu corpo aumentando com a sua presença.

Ele pegou o vidro do condicionador, seus olhos estavam nos meus, ele parecia ainda maior naquele espaço limitado.

— o que está fazendo?

Aprisionando PássarosOnde histórias criam vida. Descubra agora